Faturamento na ExpoZebu já está próximo dos R$ 30 milhões
O fim da vacinação do rebanho contra a febre aftosa foi discutido ontem em Uberaba
Os remates movimentaram, até quinta-feira (3), R$ 29,6 milhões. Assim, a expectativa é que somente os leilões devem obter um faturamento superior ao total do ano passado, que atingiu R$ 35 milhões, somando os pregões e shoppings de gado.
O animal mais valorizado da feira foi o touro nelore Landau da Di Gênio, que teve 50% do seu serviço negociado por R$ 1.260,000 no leilão “Elo de Raça”, na Chácara Mata Velha.
Estive no Parque Fernando Costa com Paulo de Castro Marques. Ele promove o seu leilão Casa Branca de brahman nesta sexta-feira às 20 horas e está muito animado. “Muitos produtores estão atrás de qualidade para a melhora do seu rebanho. Tenho sido bastante procurado por selecionadores que desejam informações acerca do brahman que o leilão oferece hoje”, diz.
Aftosa
O debate foi promovido pela ABCZ e o Núcleo dos Sindicatos Rurais do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, regiões mineiras de pecuária tradicional. Participou também o superintendente técnico da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), Altino Rodrigues Neto, que explicou sobre como o Fundo pode representar uma vantagem para os criadores.
Altino disse que o fundo é necessário para que o Brasil e Minas Gerais avancem no controle sanitário e, principalmente para resguardar os produtores sobre um possível aparecimento de doenças quando da retirada da vacina contra a febre aftosa, em 2021. “Até esse prazo precisamos ter um fundo constituído que dê tranquilidade aos produtores”, afirma Altino.
João Gilberto afirmou que “existem ainda muitas questões que precisam ser respondidas, para um projeto de erradicação que já está batendo na nossa porta. Acredito que a ABCZ, em 2019, continuará trazendo esse tema para a ExpoZebu, como também em 2020, cumprindo o seu papel de colocar na pauta da feira os grandes temas da pecuária nacional.”
Eu lembro que a retirada da vacinação contra a aftosa é assunto do momento no Brasil.
Nutrição
Ribeiro explica que a preocupação agora é mostrar para o produtor os programas nutricionais para o período seco, que está começando.
Ele adiantou ainda que a Guabi procura levar ao campo informações para que o produtor se paute por conta de seu objetivo específico. “Temos que mostrar a cada um sua realidade. Há diferentes formas de trabalhar o manejo no Brasil. Depende de clima, número de animais, tipos de pastagem e etc. A Guabi leva as informações todas para cada fazenda, especificamente”, diz.
É o que eu chamo de pecuária moderna, afinal são diferentes modalidades de experiências.
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