sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Brasil teve maior crescimento do cultivo de transgênicos do mundo em 2016

País cultivou 49,1 milhões de hectares no período. Biotecnologia é aplicada principalmente nas culturas de soja, milho e algodão

 Globo Rural
plantacao-soja-matopiba-colheita (Foto: Ernesto de Souza/Ed. Globo)

O Serviço Internacional para a Aquisição de Aplicações em Agrobiotecnologia (Isaaa) divulgou nesta quinta-feira (4/5) um relatório sobre a produção de alimentos transgênicos em todo o mundo. Em 2016, o Brasil cultivou 49,1 milhões de hectares de culturas geneticamente modificadas, apresentando um crescimento de 11% em relação a 2015 (equivalente a 4,9 milhões de hectares). Com isso, o país apresentou o maior crescimento na adoção de transgênicos do planeta e atingiu a segunda posição no ranking global de adoção de biotecnologia agrícola, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, que produziu 72,9 milhões de hectares.


O documento também divulgou a taxa de adoção para a soja geneticamente modificada (GM), que é de 96,5%, do o milho (safras de inverno e verão), com 88,4% de plantações transgênicas, e do algodão, com índice de 78,3%.
Em todo o mundo, 26 países plantaram 185,1 milhões de hectares com variedades GM, um crescimento de 3% se comparado com os 179,7 cultivados em 2015. Além de Estados Unidos e Brasil, se sobressaem as áreas plantadas com OGM na Argentina (23,8 milhões de hectares), no Canadá (11,6 milhões de hectares) e na Índia (10,8 milhões de hectares).

De acordo com o levantamento do Isaaa, a adoção de organismos geneticamente modificados (OGM) globalmente gerou uma redução das emissões de dióxido de carbono (CO²).

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