Perfil sanitário dos rebanhos caprinos e ovinos no sertão de pernambucano
Resumo
Objetivou-se descrever o perfil sanitário da caprinovinocultura
do sertão de Pernambuco, sendo visitadas 150 propriedades e descritas as
características das instalações, as práticas sanitárias e os achados
clínicos mais frequentes. Os resultados mostraram que predominam as
instalações com piso de terra batida (74,8%) e descobertas (61,7%) e
reservatórios de água abertos (83%). Em apenas 3,4% das propriedades a
água era tratada. O registro das ocorrências era realizado por apenas
26% dos produtores e 47,6% tratavam o umbigo dos recém-nascidos com
iodo. No que diz respeito às carcaças, 31,8% dos proprietários davam
destino adequado a elas. A higiene diária das instalações era realizada
em apenas 14% das propriedades e a desinfecção em 16,9%. A vermifugação
foi a prática mais difundida (88,2%) e apenas 6,2% dos produtores
dispunham de assistência técnica contínua. Os principais achados
clínicos foram sugestivos de doenças infecciosas e parasitárias.
Conclui-se que a caprinovinocultura do Sertão de Pernambuco é
desenvolvida em instalações modestas, o manejo sanitário é deficiente e
as tecnologias disponíveis são pouco utilizadas, impossibilitando a
prevenção e controle de doenças, principalmente as de origem infecciosa e
parasitária.
NOTA DO BLOG:
O Perfil Sanitário da capriniovinocultura no semiárido nordestino, ainda se recente de uma política mais agressiva por parte dos órgãos governamentais. Os dados apresentados na postagem acima, sobre o estado de Pernambuco, para mim foi surpresa, devido o potencial de estado produtor mais desenvolvido. O Perfil Sanitário do nosso querido RN, deixa muito a desejar, uma vez que, ainda se produz caprinos e ovinos, como a 200 anos atrás.
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