Produtores das regiões Norte e Nordeste recebem 59 mil toneladas de milho
Produto será ofertado a pequenos criadores e agricultores pelo valor de R$ 33 por saca de 60 kg
A Companhia Nacional
de Abastecimento (Conab) realizará, em 3 de maio, leilão de 59,45 mil
toneladas de milho em grãos dos estoques públicos para as regiões Norte e
Nordeste. O produto será ofertado a pequenos criadores e agricultores
por meio do Programa de Vendas em Balcão, pelo preço de R$ 33 por saca
de 60 kg.
O preço com subvenção foi autorizado
pelo Conselho Interministerial de Estoques Públicos (Ciep) e está
previsto na Portaria Interministerial nº 780, publicada em 7 de abril. A
cotação especial vale para apenas municípios das regiões Norte e
Nordeste, até o limite de 200 mil toneladas.
O leilão prevê também o envio de 500
toneladas de milho em grãos para a cidade do Rio de Janeiro. Para o
Sudeste, no entanto, não se aplica a subvenção prevista na portaria.
Assim como no Sul e no Centro-Oeste, o preço é calculado quinzenalmente
com referência no mercado atacadista local e o limite por criador é de
14 toneladas/mês.
De
acordo com a Portaria nº 780, os criadores inscritos no Vendas em
Balcão poderão adquirir até 10 toneladas de milho por mês, limitadas ao
consumo de seu plantel, até dia 31 de dezembro deste ano. Para comprar o
milho pelo Programa, é necessário registro prévio no Cadastro Técnico
do Programa de Vendas em Balcão da Conab.
Em outros quatro leilões já realizados
este ano, a Conab contratou frete para envio de 67,2 mil toneladas de
milho para abastecimento do Vendas em Balcão nos estados de Rondônia,
Roraima, Tocantins, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Maranhão,
Ceará, Amazonas, Alagoas, Pará e Piauí. Deste total, já foram embarcadas
25,7 mil toneladas.
O Programa de Vendas em Balcão permite
que pequenos criadores de aves, suínos, bovinos, caprinos entre outros,
incluindo microagroindústrias de beneficiamento e produção de ração,
adquiram produto dos estoques públicos sem intermediários.
NOTA DO BLOG: Perguntar não ofende, ou pelo menos não deveria: será que se não tivesse chovido, o governo estaria vendendo o milho a este preço? ganha um doce quem responder.
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