Energia solar é usada para irrigação por gotejamento

 Redação Nordeste Rural

O irrigador solar tem como função o fornecimento de água por gotejamento de forma controlada e econômica para plantas de jardins, de pequenas hortas e outros ambientes. O equipamento ganhou esse nome, por utilizar somente luz solar no início do processo de escorvação ou substituição do ar por líquido numa tubulação de sifões acoplados.
A montagem do irrigador solar é barata porque são utilizados materiais recicláveis, tais como garrafas de Politereftalato de Etileno (PET), garrafas de vidro, mangueiras plásticas, capas de fios elétricos, entre outros que geralmente são descartados poluindo o meio ambiente, mas que encontraram um uso racional com aplicação prática e econômica na montagem do aparelho.
O irrigador solar é formado por partes relacionadas a seguir e que facilitam a sua construção:
(1) recipiente primário;
(2) funil de acoplamento ao recipiente;
(3) acoplador dos recipientes
(4) recipiente secundário;
(5) duto de sucção;
(6) válvula;
(7) duto alimentador;
(8) pressurizador ou bomba solar;
(9) tubo de escape do ar quente;
(10) acoplador dos recipientes;
(11) recipiente de saída;
(12) duto gotejador ou sifão duplo;
(13) válvula de saída do sifão ;
(14) boia;
(15A) garrafa coletora (distribuidor);
(15B) duto de saída.

O funcionamento do irrigador solar é baseado no processo físico denominado termohidrodinâmico, porque usa o aquecimento do ar para impulsionar a água do interior de um dado recipiente para um sifão (STREETER, 1975). Numa visão geral, o irrigador solar é composto por sifões que realizam funções específicas, acionados pela pressão do ar aquecido. A pressão exercida pelo ar escorva o sifão invertido de saída, que por sua vez, possibilita a escorvação das outras partes do sistema. No final do processo, o comportamento é de um sifão tipo “U” escorvado.