quinta-feira, 28 de julho de 2016

Energia solar garante redução nos custos de produtores rurais

kit solarUm kit de aproveitamento de energia solar, vem chamando atenção dos produtores que conseguem uma redução nos custos de energia elétrica de até 70%. O kit é composto por uma bomba submersa vibratória para captação de água com o uso de energia solar fotovoltaica. O sistema completo contém uma bomba, um driver e um módulo solar, proporciona redução de até 70% no consumo da energia elétrica. A energia proveniente do módulo solar é fornecida à bomba através do driver de forma eficiente, que, por sua vez, proporciona maiores vazões com baixa potência e um bombeamento independente das flutuações do nível de radiação solar, permitindo que a bomba opere em dias nublados, sem uso de baterias e principalmente em grandes áreas como extensas fazendas, por exemplo.
Os agricultores que utilizam esse equipamento conseguem expressiva redução no uso de potência elétrica e conseguem captar grandes quantidades de água, além de aumentarem sua produtividade, já que podem instalar a bomba em locais afastados. “O sistema anauger solar foi um grande passo, pois pudemos oferecer aos agricultores, um produto que funciona exclusivamente com energia solar e proporciona a eles, economia constante sem agredir ao meio ambiente. Os usuários podem promover desde pequenas irrigações em hortas até grandes extensões de plantações, em fazendas com larga produção, por exemplo. Tudo isso com economia e facilidade”, explica Marco Aurélio Gimenez, Diretor Comercial da Anauger. O produto que pode ser alimentado exclusivamente por energia solar, é capaz de bombear até 8 mil litros de água ao dia.

Barragem Oiticica: Licitação definiu consórcio que construirá a Nova Barra de Santana


Barra de Santana/Foto Satélite
O Consórcio “Nova Barra de Santana”, formado pelas empresas Solo Moveterras Construções e Serviços Ltda. e Consbrasil – Construtora Brasil Ltda., foi o vencedor da licitação para construção da Nova Barra de Santana, na área da Barragem Oiticica, em Jucurutu.
A modalidade da licitação foi o RDC presencial, pelo critério de julgamento de maior percentual de desconto ofertado sobre o desconto global, anuncia informação do site do Serviço de Apoio a Projetos Alternativos Comunitários (Seapac).
A cargo da empresa também ficará a construção da escola, creche, posto de saúde, sede da associação dos moradores, réplica do templo da Igreja Católica, centro de comércio e serviços, praça e o cemitério.
O Governo do Estado, através da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do RN (SEMARH/RN), publicou o resultado e a homologação do certame licitatório e adjudicação da empresa, no Diário Oficial do Estado e no Diário Oficial da União, dia 21 deste mês.
A empresa executará as obras de implantação urbana e edificações de uso institucional e residencial, para reassentamento da comunidade de Barra de Santana.
O investimento será de R$ 34,6 milhões, dos quais o Governo Federal entrará com 94%.
O prazo de execução da obra é de 15 meses, contados a partir da ordem de serviço, que será dada pelo governo estadual.
A atual Barra de Santana está localizada na zona rural de Jucurutu, dentro da área a ser alagada pela Barragem de Oiticica.
A nova comunidade será construída no local conhecido como Alto do Paiol, bem ao lado da represa.
A empresa vencedora executará a infraestrutura completa da nova comunidade, incluindo terraplenagem, drenagem, pavimentação e acessibilidade.
Segundo o secretário Mairton França, da SEMARH/RN, o projeto urbanístico do novo Distrito, assim como a tipologia das casas e os respectivos prédios públicos e institucionais, foram apreciados e aprovados pelos moradores.

Saldo comercial fica positivo na 4ª semana de julho

Alta das exportações

Vendas para o exterior superaram as importações em US$ 852 milhões na quarta semana do mês

APPA Navio durante carregamento no Porto de Paranaguá (PR). Soja foi o item com melhor desempenho na 4ª semana
Navio durante carregamento no Porto de Paranaguá (PR). Soja foi o item com melhor desempenho na 4ª semana

As exportações superaram as importações em US$ 852 milhões na quarta semana de julho. Segundo o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, com esse desempenho o saldo comercial do País segue positivo em US$ 3,851 bilhões no mês.
Apenas as exportações somaram US$ 3,637 bilhões na quarta semana do mês. O principal item do período foi a soja, que registrou US$ 112,6 milhões em vendas na média diária. O grão é seguido por material de transporte (US$ 83,1 milhões), petróleo e derivados (US$ 57,9 milhões) e carnes (US$ 53,3 milhões).
Já as importações ficaram em US$ 2,785 bilhões. Na média diária, houve retração de 4,0% entre a terceira e a quarta semana do mês. Esse resultado é explicado, principalmente, pela diminuição nos gastos com aparelhos eletroeletrônicos, químicos orgânicos e inorgânicos, adubos e fertilizantes, farmacêuticos e combustíveis e lubrificantes.
No acumulado do ano, o resultado da balança comercial segue com resultado positivo em US$ 27,503 bilhões. Esse número no azul significa que o Brasil mais vendeu para os estrangeiros do que comprou deles.
Produtos brasileiros no exterior
O resultado do ano é formado por exportações de US$ 103,27 bilhões e importações de 75,771 bilhões. No mercado financeiro, a aposta é de que o saldo comercial do ano termine com um resultado ainda maior que esse, em US$ 51,10 bilhões.
Essa expectativa consta no boletim Focus, publicação semanal na qual o Banco Central reúne as projeções de cerca de 100 analistas. De acordo com esse documento, essa foi a segunda semana consecutiva que o mercado revisou para cima sua projeção para a balança comercial.
Fonte: Portal Brasil

RN: Unidade do Exército no estado irá comprar 10 toneladas de alimentos da agricultura familiar

Foto: Reprodução
O 7° Batalhão de Engenharia de Combate (BEC) do Exército Brasileiro, com sede em Natal, está com uma chamada pública aberta para a compra de alimentos da agricultura familiar.
Até dia 29 de julho, próxima sexta-feira, o Batalhão está recebendo os documentos para habilitação e as propostas de venda para a aquisição de mais de 10 toneladas de alimentos, com investimento previsto de R$ 130 mil, registra informação da página eletrônica do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA).
Esta é a primeira compra de alimentos da agricultura familiar realizada pela unidade do Exército Brasileiro no RN e será feita por meio da modalidade Compra Institucional do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), coordenada pelo MDSA.
Na lista de compra estão alimentos regionais como carne de caprinos, queijo de cabra, mangaba, feijão verde, arroz em casca vermelha, rapadura e castanha de caju.
Além disso, frutas, verduras e legumes, galinha caipira e pescado irão complementar a alimentação do efetivo do batalhão.
fonte do blog de pauta aberta

NORDESTE TERÁ VOLUME TÃO GRANDE DE CHUVAS QUE VAI MODIFICAR ATÉ A GEOGRAFIA, DIZEM PESQUISADORES
A segunda parte do refrão já aconteceu em várias localidades do Nordeste, onde rios viraram poeira. A primeira e mais improvável, pode não ser tão improvável assim e se tornar realidade nas próximas décadas, de acordo com a previsão de estudiosos sobre prognósticos do clima a médio e longo prazo. Após sofrer por várias décadas com a seca, o Nordeste brasileiro pode ir para o outro extremo e sofrer com excesso de chuvas, que começariam em 30 anos, de acordo com as previsões.

De acordo com pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), ao Correio Online, chuvas torrenciais trarão um volume de água tão grande, a ponto de modificar a geografia nordestina, eliminando espécies e fazendo surgir novas fauna e flora. O desastre ambiental será provocado pela ação do homem, que resulta em emissão de gases do efeito estufa em atlas concentrações e desequilibram o clima no planeta. O resultado disso é que as correntes marinhas irão reduzir em até 44% sua intensidade, provocando super aquecimento das águas do Atlântico, nas imediações da região Nordeste, produzindo maior evaporação e formação de chuvas em excesso.

“O aquecimento global vai arrefecer as correntes marinhas de duas formas. Uma delas é intensificando as chuvas nas altas latitudes do Atlântico Norte, onde as águas precisam ser mais densas para afundar e retornar ao Sul, realimentando as correntes. Se chove muito, reduz a salinidade da água e consequentemente sua densidade, dificultado o afundamento. A outra forma é derretendo as calotas de gelo sobre a Groenlândia, liberando água doce e também reduzindo a salinidade da água, exatamente nos sítios de formação das águas profundas, onde as correntes marinhas fazem o retorno”, explicou o professor de Ciências da USP, Cristiano Chiessi, coordenador da pesquisa que estuda os efeitos da redução das correntes marinhas.

 Plano Sustentar da CONTAG 2016



No período de 20 a 22 de julho, em Natal-RN, dirigentes sindicais e a CONTAG se reuniram para discutir sobre o PLANO SUSTENTAR, SISCONTAG, SEGURO VIDA e sobre emissão da DAP - Declaração de Aptidão ao PRONAF. O evento faz parte o Programa Nacional de Fortalecimento das Entidades Sindicais.
Os sindicatos participantes esperavam essa capacitação para dar inicio as atividades no Rio Grande do Norte; pois, já haviam feito sua inscrição no Sistema da CONTAG anteriormente.



Sai El Niño e entra La Niña. Novos desafios para os produtores

clima tempoOs produtores brasileiros não param de ter problemas com o tempo e podem sofrer novas dificuldades ainda este ano. Após sofrerem com os estragos causados pela influência do El Niño, que durou de 2015 ao primeiro semestre de 2016, eles já podem se preparar para a chegada da La Niña. De acordo com a Climatempo, o fenômeno começa a se configurar no Pacífico a partir do início da primavera e as plantações de diversas regiões poderão ser prejudicadas com sua influência.
Assim como o El Niño, sua ocorrência gera uma série de mudanças significativas nos padrões de precipitação e temperatura ao redor da Terra. “A La Niña é a fase fria de um fenômeno atmosférico-oceânico. Ela é caracterizada pelo esfriamento anormal das águas superficiais do Oceano Pacífico Tropical”, explica a meteorologista Bianca Lobo. Em outras palavras, a ocorrência deste fenômeno altera toda circulação de umidade e calor ao redor do globo, alterando ou potencializando características normais das estações do ano.
Por conta das diferentes influências em cada época do ano, os produtores vão precisar planejar melhor os períodos de plantio. “As regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste devem ter temperaturas de normal a ligeiramente acima da média, ou seja, bem mais ameno do que nos últimos dois anos. Já o Norte e Nordeste devem estar mais quentes, mas em relação ao ano anterior será mais ameno também”, pontua o meteorologista da Climatempo, Alexandre Nascimento.
De acordo com ele, a La Niña deve estar configurada no Brasil a partir de outubro e deve permanecer ao longo de 2017. As principais características desse fenômeno para o período são calor dentro do normal, ou até um pouco abaixo da média na maior parte do país, e chover mais do que a normalidade no Nordeste e Norte. “Pode haver seca no Sul, mas só no período de inverno/primavera”, destaca.
Com chuvas acima da normalidade no Nordeste e Norte, a agricultura pode ser prejudicada. Cana-de-açúcar, principal produto produzido na região, além das culturas de soja, algodão, caju, uvas finas, manga, melão e acerola devem sofrer com o clima. Já no Norte, considerado uma fronteira agrícola do Brasil, mandioca, milho e arroz, além de produtos de exportação, como a soja, podem ter problemas.

Já a região Sul, principal produtora de trigo, soja e arroz, pode sofrer grandes prejuízos com a seca. De acordo com dados da Embrapa, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, a soja é a principal cultura de grãos de interesse econômico no Rio Grande do Sul, presente em mais de 80% dos municípios, com cerca de cinco milhões de hectares. Por conta disso, a chegada da La Niña preocupa bastante o público da região. 

segunda-feira, 25 de julho de 2016

HOJE É O DIA DA AGRICULTURA FAMILIAR



Parabéns a todos os guerreiros e guerreiras que lutam em prol do campo. 
Blog NOSSATERRA.

Governo entrega itens do Compra Direta para região de João Câmara




O Governo do Estado, através da Emater-RN, entrega na próxima terça-feira, 26 de julho, mais itens para o Projeto de Apoio e Modernização das Centrais de Comercialização, do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA-Compra Direta). A solenidade acontece em Pedro Avelino, na Estação Experimental Terras Secas, da Emparn, a partir das 9h.
Os equipamentos a serem entregues simbolicamente são de municípios da região do Mato Grande – Bento Fernandes, Caiçara do Norte, Ceará Mirim, Extremoz, Galinhos, Guamaré, Jandaíra, Jardim de Angicos, João Câmara, Macaíba, Maxaranguape, Parazinho, Pedra Grande, Poço Branco, Pureza, Rio do Fogo, São Bento do Norte, São Gonçalo do Amarante, São Miguel de Touros, Taipu e Touros.
Os 21 municípios serão beneficiados com 31 balanças de 30 kg; 12 balanças de 300kg; 33 freezers horizontais de 500 litros, 1 freezer vertical de 500 litros para polpa, 19 computadores e impressoras, 290 caixas monobloco, 63 pallets e 16 veículos tipo caminhoneta leve (Saveiro).
O Projeto de Apoio e Modernização das Centrais de Comercialização, do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA-Compra Direta) totaliza R$ 9 milhões e é uma parceria entre o Governo do Estado e o Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).
Ao todo, serão beneficiados pelo projeto 161 municípios do Rio Grande do Norte. O Governo do Estado entregou os itens para Jardim do Seridó, Jardim de Piranhas, Carnaúbas dos Dantas, Santana do Seridó, Acari, Bodó, Cerro Corá, Cruzeta, Currais Novos, Florânia, Lagoa Nova, Santana do Matos, São Vicente, Tenente Laurentino Cruz e Serra Caiada.
PROJETO - As Centrais de Comercialização passam a contar com uma estrutura mínima composta por 244 balanças com capacidade para 30 kg, 82  balanças com capacidade para 300 kg, 240 freezers, 2220 caixas e 485 pallets para armazenamento, além de 100 veículos para transporte dos produtos, e 214 kits de informática.
COMPRA DIRETA – O PAA – Compra Direta incentiva a produção da agricultura familiar, garantindo a comercialização da produção dos agricultores(as) a um preço justo, sem atravessadores, e doando a entidades de rede de ensino e sócio-assistencias. Seu objetivo é promover a geração de renda e sustentação de preços aos agricultores familiares, fortalecendo as organizações sociais e incentivando a promoção com diversificação da produção e melhoria da qualidade dos produtos. O programa é benéfico do início ao fim de seu ciclo, pois os alimentos comprados se transformam em doações para escolas, entidades beneficentes etc. que fornecem refeições às pessoas em vulnerabilidade alimentar e nutricional.
Durante o primeiro semestre de 2016, foram investidos no Compra Direta R$ 1.647.000,00, adquiridas e distribuídas 431 toneladas de produtos alimentícios, atendidos 500 agricultores familiares e 600entidades beneficiadas (entre escolas, creches, asilos, CRAS, PETI e outros).

Água Doce entrega três sistemas no Piauí


Paulo de Araújo/MMA
Programa: água onde não chove
Com a ação, 120 famílias do semiárido serão beneficiadas. Outros 64 sistemas serão implantados ou recuperados no estado.

No riacho Salgadinho, que corta a comunidade quilombola de Laranjo, não corre água há muito tempo. Naquelas paragens, o sertanejo do semiárido piauiense está há mais de cinco anos sem ver chuva. Para beber e cozinhar, só mesmo buscando nas cacimbas dos barreiros. Realidade que será transformada a partir desta sexta-feira (22/07), quando o Ministério do Meio Ambiente entrega três sistemas de dessalinização às comunidades de Laranjo, Silvino e Barra dos Pereiros, zona rural do município de Betânia (PI). Trata-se dos primeiros sistemas no estado pelo convênio do programa Água Doce, coordenado pelo MMA. Nas três localidades, serão beneficidas 120 famílias com água potável.
A cerimônia de entrega ocorrerá em Laranjo e terá a participação do governador do estado, José Wellington Barroso de Araújo Dias; do secretário de Desenvolvimento Rural, Francisco Lima; do coordenador nacional do programa Água Doce, Renato Saraiva Ferreira; do diretor-presidente do Emater, Marcus Vinícius do Amaral Oliveira; do coordenador do Água Doce do Piauí, Adalberto do Nascimento Filho, além de prefeitos e representantes das comunidades beneficiadas.
O convênio com o estado prevê, ao todo, a implantação, recuperação e gestão de 67 sistemas de dessalinização, que atenderão cerca de 26 mil pessoas. O valor do convênio firmado entre o MMA e o governo do Piauí é de R$ 13 milhões. “O estado é o responsável por sua execução. No Piauí, o órgão executor é o Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e, posso afirmar com muita segurança, que o núcleo estadual é muito participativo, muito atuante”, ressalta o coordenador nacional, Renato Ferreira.
METODOLOGIA
Em todo o estado, foram diagnosticados 12 municípios e selecionadas 72 comunidades para a implantação dos sistemas de dessalinização. “Os diagnósticos retratam a realidade bem fiel das localidades rurais do semiárido piauiense. Esses diagnósticos são feitos com muito critério e podem orientar políticas públicas diversas”, destaca Renato.
Para viabilizar a execução do que foi pactuado, o Água Doce já capacitou, dentro da metodologia do programa, os operadores que farão o manuseio dos equipamentos e o grupo gestor em cada comunidade. Oficinas de sustentabilidade ambiental orientaram as lideranças sobre a melhor forma de lidar com os concentrados decorrentes da dessalinização.
Para a presidente da Associação de Desenvolvimento Rural Quilombola do Laranjo, a agricultora Hilda Maria Xavier de Sousa, 46 anos, a chegada do sistema de dessalinização resolverá, para a comunidade, um problema antigo. “Antes, a gente pegava água suja nas cacimbas dos barreiros. Agora, esperamos acabar com muitas doenças causadas por aquela água, como diarreia, verme e até cálculo renal. Já a água do dessalinizador é de excelente qualidade, muito boa mesmo”, comemora Hilda.

DIGNIDADE
As 46 famílias da comunidade de Silvino também recebem um sistema de dessalinização. Mas o presidente da Associação de Desenvolvimento Comunitário Rural Quilombola do lugar, Mateus Macedo de Brito, 26 anos, alerta que a vazão do poço é pequena: “A água é de muito boa qualidade, mas precisamos de um controle rigoroso pra durar muito tempo”.

Ocorre que o município de Betânia está localizado no sudeste do estado, polígono da seca. E as principais atividades econômicas da região são a agricultura, com plantio de mandioca, cana-de-açúcar e algodão; e a pecuária, caracterizada pela criação de ovinos e caprinos.

Responsável pela execução do programa no Piauí, o diretor-presidente da Emater, Marcus Vinícius Oliveira, destaca a importância da chegada do Água Doce no estado: “O uso de carro-pipa, aqui, é cotidiano e, às vezes, só chega às comunidades uma vez por semana. O Água Doce traz dignidade para essa população, que, agora, terá água de qualidade todos os dias”. Marcus Vinícius conta que o governo pretende, também, melhorar a situação produtiva das comunidades rurais.

ESTRATÉGIA

O Água Doce é uma ação do governo federal, coordenada pelo MMA em parceria com diversas instituições federais, estaduais, municipais e sociedade civil. A iniciativa estabelece política pública permanente de acesso à água de qualidade para o consumo humano, incorporando cuidados técnicos, ambientais e sociais na implantação, recuperação e gestão de sistemas de dessalinização de águas salobras e salinas.
O programa prioriza as regiões do semiárido em situação mais crítica. Lugares com os menores índices de Desenvolvimento Humano (IDH), altos percentuais de mortalidade infantil, baixos índices pluviométricos e com dificuldades de acesso aos recursos hídricos são os primeiros a serem contemplados. A estratégia considera, ainda, dados do Índice de Condição de Acesso à Água do Semiárido (ICAA), desenvolvido a partir do cruzamento desses mesmos indicadores.



Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA): 

O nordeste produz arroz-vermelho

arroz vermelhoO arroz-vermelho é um dos principais componentes da dieta alimentar do nordestino e é cultivado principalmente nos Estados da Paraíba, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Ceará, Bahia e Alagoas, sendo também produzido em alguns municípios do Norte de Minas Gerais. O arroz-vermelho é plantado principalmente por pequenos agricultores do sertão nordestino, sem uso de qualquer tecnologia, utilizando sistemas de produção bastante rudimentares.
Segundo o pesquisador da Embrapa Meio-Norte, José Almeida Pereira, em todas essas áreas a produção do arroz-vermelho está relacionada com o hábito alimentar das populações locais. “Apesar de ser alvo de grande interesse para a agricultura familiar, esse arroz se encontra em franco processo de extinção, em razão da forte concorrência da indústria do arroz branco e do despovoamento do meio rural”, comenta o pesquisador.

O pesquisador alerta que a preservação e o aproveitamento da variabilidade genética desse arroz devem merecer prioridades imediatas, levando-se em conta que o abandono desse material pode representar a ameaça iminente de desaparecimento de um inestimável repositório de genes que, se conservados e manejados convenientemente, serão de grande importância para a segurança alimentar de grande parte das famílias nordestinas e também para o melhoramento genético do arroz.

sábado, 23 de julho de 2016

Barragem de Oiticica fica R$ 104 milhões mais cara, diz governo do RN

Prazo para conclusão das obras também aumentou: dezembro de 2017.
Reservatório é considerado solução para a seca na região Seridó potiguar.

Obras da barragem de Oiticica, no município de Jucurutu, seguem atrasadas. Considerado solução para a seca na região Seridó potiguar, reservatório será o terceiro do estado em capacidade de armazenamento d’água (Foto: Anderson Barbosa e Fred Carvalho/G1)Obras da barragem de Oiticica, no município de Jucurutu (Foto: Anderson Barbosa e Fred Carvalho/G1)
A barragem de Oiticica, considerada solução definitiva para a escassez de chuvas na região Seridó potiguar, vai custar R$ 104 milhões a mais aos cofres públicos. O valor total da construção, que no ano passado já havia sido reajustado de R$ 292 milhões para R$ 311 milhões, foi novamente revisto e agora passou para R$ 415 milhões. A informação é da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh).

Ações de Combate a Estiagem-RN


Em Jardim do Seridó, projeto de barragem subterrânea já começa a dar os primeiros frutos (Foto: Anderson Barbosa e Fred Carvalho/G1)Em Jardim do Seridó, projeto de barragem subterrânea já começa a dar os primeiros frutos (Foto: Anderson Barbosa e Fred Carvalho/G1)
O quinto ano seguido de poucas chuvas no Rio Grande do Norte – já considerada a estiagem prolongada mais severa da história do estado – não deixa alternativa para o sertanejo: ou abandona a terra ou aprende a conviver com a seca. No estado, a Emater (Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural) vem desenvolvendo projetos que estão ajudando o pequeno agricultor a suportar os efeitos da escassez de água. A construção de barragens subterrâneas e o trabalho de recuperação de solos degradados são dois exemplos.
(O G1 publica nesta semana uma série de reportagens sobre a mais severa estiagem da história do semiárido potiguar e as consequências da chamada 'seca verde')
Entre os dias 3 e 6 deste mês, o G1 foi a onze cidades do interior potiguar para a ver de perto como o sertanejo, animais e também a vegetação do semiárido vêm resistindo à falta d'água. Em Umarizal e Jardim do Seridó, onde a seca também é braba, os projetos da Emater estão fazendo a diferença. "Me ajuda e ajuda muito toda minha família", afirmou o agricultor Francisco Gurgel de Freitas, de 62 anos, ao falar sobre o projeto 'Segunda Água', no qual a Emater constrói barragens subterrâneas nas terras de pequenos produtores rurais.
Conhecido como Chico de Raulino, foi o agricultor quem explicou como funciona este tipo de barragem. "Cavamos uma vala na parte mais baixa do terreno, colocamos uma lona plástica dentro e a prendemos nas pedras que estão no fundo do solo. Quando a chuva cair, a água vai infiltrar na terra, mas não vai escoar pelo fundo por causa das rochas e também não vai escapar pelos lados porque a lona vai segurar. Assim, temos um barramento subterrâneo que segura a água como uma piscina embaixo da terra", disse.
Agricultor em Umarizal, Francisco Gurgel de Freitas espera pelas chuvas para testar a barragem subterrânea construída em sua propriedade (Foto: Anderson Barbosa e Fred Carvalho/G1)Agricultor em Umarizal, Francisco Gurgel de Freitas espera pelas chuvas para testar a barragem subterrânea construída em sua propriedade (Foto: Anderson Barbosa e Fred Carvalho/G1)
Francisco tem uma pequena propriedade no chamado Sítio Acauã, comunidade rural do município de Umarizal, na região Oeste do estado. A barragem subterrânea foi construída em 2012. "Só é possível fazer a barragem em período de seca mesmo. Agora, é esperar pelas chuvas para que eu possa plantar. E quando isso acontecer, terei água armazenada embaixo da terra, assegurando a fertilidade do solo mesmo durante um longo período de estiagem", ressaltou.
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Feliz da vida com os mamões que colhe, Francisco Gurgel de Freitas quer aumentar a produção (Foto: Anderson Barbosa e Fred Carvalho/G1)Feliz da vida com os mamões que colhe, Francisco Gurgel de Freitas quer aumentar a produção (Foto: Anderson Barbosa e Fred Carvalho/G1)
Enquanto a chuva não vem, o agricultor mantém o sustento da família plantando mamão, acerola, banana, romã, pinha, maracujá e algumas hortaliças. E a água? "Vem de um poço que eu também escavei em 2012. A vazão é pequena, de 2 mil litros por hora, mas é o bastante para o sistema de irrigação por gotejamento. Tudo o que é plantado aqui é para consumo próprio. Só vendo o mamão porque a produção é maior. Só vou produzir mais frutas para comercializar quando a barragem subterrânea estiver com água. E quando chover, mesmo que seja pouca água, ela não vai se desperdiçar tão facilmente", acrescentou.
Em Jardim do Seridó, barragem subterrânea foi construída no Sítio Recanto  (Foto: Anderson Barbosa e Fred Carvalho/G1)Em Jardim do Seridó, barragem subterrânea foi construída no Sítio Recanto (Foto: Anderson Barbosa e Fred Carvalho/G1)
Em Jardim do Seridó, na região Seridó, uma barragem semelhante foi construída no Sítio Recanto, terras do pecuarista José Antão do Nascimento, de 63 anos. Também escavada em 2012, a barragem tem água armazenada porque lá as chuvas que caíram em janeiro foram mais abundantes. "Choveu sim, mas não muito. Só estou colhendo graças à barragem, senão tinha perdido tudo que plantei", justificou.
José de Antão não planta para comer. O que ele tira da terra vira ração para os animais. (Foto: Anderson Barbosa e Fred Carvalho/G1)José de Antão não planta para comer. O que ele tira da terra vira ração para os animais. (Foto: Anderson Barbosa e Fred Carvalho/G1)
José de Antão não planta para comer. O que ele tira da terra vira ração para os animais que cria. Além do milho, ele produz sorgo e capim forrageiro. "Isso aqui é minha vida. Plantando e colhendo, não penso em sair daqui nunca", afirmou.
Delson Diniz da Silva, de 53 anos, é mais um agricultor beneficiado com a barragem subterrânea (Foto: Anderson Barbosa e Fred Carvalho/G1)Delson Diniz da Silva, de 53 anos, é mais um
agricultor beneficiado com a barragem subterrânea
(Foto: Anderson Barbosa e Fred Carvalho/G1)
Ainda em Jardim do Seridó, quem também está sorrindo à toa apesar da seca é Delson Diniz da Silva, de 53 anos. Ele é mais um beneficiado com a barragem subterrânea. Além da água da chuva, a construção que ele mantém no Sítio Pedras Pretas também represa a água que vem de um açude. "É um tipo de barramento ainda melhor. Ajuda a segurar a água da chuva, que infiltra na terra, e ainda armazena a água que naturalmente escorre do açude e que fatalmente seria desperdiçada. Aqui, a barragem subterrânea potencializou em dobro as terras dele", ressaltou o técnico da Emater Osenaldo dos Santos, que é assessor regional de Convivência com o Semiárido.
"A barragem foi construída em 2014. E agora estou colhendo os frutos desse projeto. Graças a Deus está dando tudo certo. Aqui plantamos feijão, milho, batata doce e melancia. E também tem capim para os animais", listou Delson.
Osenaldo dos Santos, técnico da Emater no Rio Grande do Norte (Foto: Anderson Barbosa e Fred Carvalho/G1)Osenaldo dos Santos, técnico da Emater
(Foto: Anderson Barbosa e Fred Carvalho/G1)
"O projeto das barragens subterrâneas nasceu em 2008, mas a grande maioria delas foi implantada em 2012, já no primeiro ano dessa estiagem braba pela qual estamos passando. E ainda estamos na fase de implantação. Com a colheita deste ano, é que poderemos fazer uma avaliação do projeto. Até o final do ano teremos uma análise completa dos resultados. Mas, a princípio, já podemos garantir que vem dando muito certo para muitos agricultores, que estão conseguindo conviver som a seca. É a cultura da subsistência sobrevivendo", pontuou Osenaldo.
Recuperação de solos
A chuva é uma das maiores riquezas, senão a maior preciosidade do sertanejo. No entanto, as águas que caem do céu não trazem apenas alegrias. "Se não cuidarmos bem da terra, a chuva pode degradar o terreno e causar erosões irreversíveis. Isso acontece quando a água escorre sobre o solo desprotegido, sem vegetação, e leva embora todo o material orgânico. O resultado é devastador porque só ficam os sedimentos das rochas, material que é infértil, e a terra que escorre com a força da água ainda assoreia rios e açudes”, explicou Nilton Oliveira, técnico em agropecuária da Emater.
No Sítio Trangola, em Currais Novos, a água das chuvas escorria sobre o solo desprotegido, sem vegetação, e levava embora todo o material orgânico (Foto: Anderson Barbosa e Fred Carvalho/G1)No Sítio Trangola, em Currais Novos, a água das chuvas escorria sobre o solo desprotegido, sem vegetação, e levava embora todo o material orgânico (Foto: Anderson Barbosa e Fred Carvalho/G1)
Em Currais Novos, na região Seridó, o órgão vem desenvolvendo um projeto bem sucedido de recuperação de solo, é o chamado ‘Terra Viva’. “É o segundo aqui no estado. Em Apodi, na região Oeste, existe um projeto pioneiro que foi iniciado há 16 anos. Aqui em Currais Novos, faz um ano que lutamos para recuperar uma área que estava se tornando degradada. Hoje, o resultado da nossa intervenção já é bem visível. Não é fácil recuperar um solo degradado. É um trabalho a longo prazo. Por isso a importância da prevenção”, destacou Nilton.
Barramentos secos em forma de arco romano e renques de pedras estão contendo a terra e evitando a desertificação (Foto: Anderson Barbosa e Fred Carvalho/G1)Barramentos secos em forma de arco romano e renques de pedras estão contendo a terra e evitando a desertificação (Foto: Anderson Barbosa e Fred Carvalho/G1)
O terreno que está sendo recuperado é um declive de 180 hectares que fica numa comunidade chamada Trangola. No local, residem 11 famílias. “A terra dessas pessoas já estava ficando totalmente degradada, sem serventia alguma. Para iniciarmos a recuperação, retiramos todas as rochas, replantamos espécies nativas de vegetação e começamos a nivelar o solo para que a água da chuva não levasse mais a terra embora. Para isso, construímos barramentos secos em forma de arco romano e renques, que são cordões de pedras em curva de nível”, revelou.
Luís José Neto, presidente da Associação dos Agricultores familiares do Sítio Trangola (Foto: Anderson Barbosa e Fred Carvalho/G1)Luís José Neto, presidente da Associação dos
Agricultores familiares do Sítio Trangola
(Foto: Anderson Barbosa e Fred Carvalho/G1)
“Tudo o que foi feito evita a desertificação do solo, impede que a matéria orgânica escoe juntamente com a água das chuvas para dentro dos leitos dos rios e açudes e ainda segura a terra sobre o solo. Com a terra firme, a água infiltra e fertiliza o terreno”, acrescentou o técnico da Emater.
Luís José Neto é presidente da Associação dos Agricultores familiares do Sítio Trangola. Satisfeito com o resultado do projeto, ele fez questão de enaltecer o trabalho desenvolvido pela Emater. “O Terra Viva garante a qualidade das nossas terras e também o nosso sustento. Antes, a água da chuva deixava a terra sem serventia. Agora, com o terreno fértil por conta da terra umedecida, nossa lavoura melhorou”, agradeceu.
Maior seca da história
Desde 2011 que o sertanejo potiguar sofre com a falta de boas precipitações. Dos 167 municípios do estado, 153 estão em situação de emergência por causa da escassez de água. É a pior seca da história do Rio Grande do Norte, segundo o próprio governo. Atualmente, 14 cidades estão em colapso e 77 desenvolveram sistemas de rodízio para o abastecimento da população (veja listas completas no final desta matéria).
As chuvas que caíram no início do ano renovaram os ânimos, mas não cerraram as angústias. Mudanças, só na paisagem. A água transformou o cenário acinzentado em um verde exuberante, a chamada 'seca verde'. Comum no semiárido nordestino, o fenômeno caracteriza-se pela abundância da vegetação, apesar de um período longo sem água.
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Com a seca que assola o RN há cinco anos, animais mortos às margens das rodovias que cortam o estado fazem parte de um cenário desolador  (Foto: Anderson Barbosa e Fred Carvalho/G1)Animais mortos às margens das rodovias que cortam o Rio Grande do Norte fazem parte de um cenário desolador (Foto: Anderson Barbosa e Fred Carvalho/G1)
Ao renovar a situação de emergência por mais 180 dias em março deste ano – a sexta vez seguida desde março de 2013 – o governo do estado ressaltou que a pecuária havia perdido mais de 135 mil cabeças de gado de 2012 a 2015, e que entre 2012 e 2014 houve uma redução de 65,79% na produção de grãos (milho, arroz, feijão e sorgo).
Chuvas normais em 2017
O homem do campo pode ficar otimista para 2017? Segundo a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn), órgão responsável pelas previsões climáticas no estado, a resposta é sim.
Meteorologista da Emparn, Gilmar Bistrot explicou que até o final de 2016 as chuvas continuarão abaixo do normal no litoral. “Em junho, por exemplo, o acumulado foi de 100 milímetros, muito pouco para o período. E isso se repetirá agora em julho, deixando o tempo bastante seco. Já para o interior, cuja seca já está confirmada mesmo, a esperança é mesmo para 2017. O tempo deve começar a melhor ainda em dezembro deste ano, tendo a situação das chuvas normalizada durante todo o ano que vem”, afirmou Bistrot.
O RN possui dois calendários pluviométricos bem distintos. Um deles envolve o litoral Leste, cujo período chuvoso começa em maio e se estende até meados de setembro. Toda a Grande Natal está nesta área. Já para o semiárido, território que compreende até 97% dos municípios, o período chuvoso é mais curto. Começa ainda no final de dezembro, chega até o início de janeiro e logo é interrompido. Depois, as precipitações voltam no final de fevereiro e seguem até meados de março. É assim todos os anos.
“O problema é quando as chuvas ficam abaixo da média, o que vem acontecendo há cinco anos”, ressalta Mairton França, secretário estadual do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos. “Desde que passamos a monitorar as chuvas, há 450 anos, o estado já enfrentou 116 períodos de longas estiagens. Não estamos vivendo a mais longa, mas certamente é a mais severa”, frisou.
Municípios em situação de emergência
Acari, Assu, Afonso Bezerra, Água Nova, Alexandria, Almino Afonso, Alto dos Rodrigues, Angicos, Antônio Martins, Apodi, Areia Branca, Baraúnas, Barcelona, Bento Fernandes, Bodó, Brejinho, Boa Saúde, Bom Jesus, Caiçara do Norte, Caiçara do Rio do Vento, Caicó, Campo Redondo, Caraúbas, Carnaúba dos Dantas, Carnaubais, Ceará-Mirim, Cerro-Corá, Coronel Ezequiel, Campo Grande, Coronel João Pessoa, Cruzeta, Currais Novos, Doutor Severiano, Encanto, Equador, Espírito Santo, Felipe Guerra, Fernando Pedroza, Florânia, Francisco Dantas, Frutuoso Gomes, Galinhos, Governador Dix-Sept Rosado, Grossos, Guamaré, Ielmo Marinho, Ipanguaçu, Ipueira, Itajá, Itaú, Jaçanã, Jandaíra, Janduís, Japi, Jardim de Angicos, Jardim de Piranhas, Jardim do Seridó, João Câmara, João Dias, José da Penha, Jucurutu, Jundiá, Lagoa Nova, Lagoa Salgada, Lagoa D’Anta, Lagoa de Pedras, Lagoa de Velhos, Lajes, Lajes Pintadas, Lucrécia, Luís Gomes, Macaíba, Major Sales, Marcelino Vieira, Martins, Messias Targino, Montanhas, Monte das Gameleiras, Monte Alegre, Mossoró, Macau, Nova Cruz, Olho D’Água do Borges, Ouro Branco, Passagem, Paraná, Paraú, Parazinho, Parelhas, Passa e Fica, Patu, Pau dos Ferros, Pedra Grande, Pedra Preta, Pedro Avelino, Pedro Velho, Pendências, Pilões, Poço Branco, Portalegre, Porto do Mangue, Pureza, Serra Caiada, Rafael Fernandes, Rafael Godeiro, Riacho da Cruz, Riacho de Santana, Riachuelo, Rodolfo Fernandes, Ruy Barbosa, Santa Cruz, Santa Maria, Santana do Matos, Santana do Seridó, Santo Antônio, São Bento do Norte, São Bento do Trairi, São Fernando, São Francisco do Oeste, São João do Sabugi, São José de Mipibu, São José do Campestre, São José do Seridó, São Miguel do Gostoso, São Miguel, São Paulo do Potengi, São Pedro, São Rafael, São Tomé, São Vicente, Senador Elói de Souza, Serra Negra do Norte, Serra de São Bento, Serra do Mel, Serrinha dos Pintos, Serrinha, Severiano Melo, Sítio Novo, Taboleiro Grande, Taipu, Tangará, Tenente Ananias, Tenente Laurentino Cruz, Tibau, Timbaúba dos Batistas, Touros, Triunfo Potiguar, Umarizal, Upanema, Várzea, Venha-Ver, Vera Cruz e Viçosa.
Municípios em colapso
Almino Afonso, Antônio Martins, Francisco Dantas, Frutuoso Gomes, João Dias, Luiz Gomes, Marcelino Vieira, Martins, Paraná, Pilões, Rafael Fernandes, São Miguel, Serrinha dos Pintos e Tenente Ananias.

Municípios em rodízio
Já os municípios que enfrentam racionamento e estão em rodízio são: Acari, Afonso Bezerra, Água Nova, Alto do Rodrigues, Angicos, Assu, Barcelona, Bodó, Caiçara do Rio do Vento, Caicó, Campo grande, Carnaúba dos Dantas, Carnaubais, Cerro Corá, Coronel João Pessoa, Cruzeta, Currais Novos, Doutor Severiano, Encanto, Equador, Espírito Santo, Fernando Pedrosa, Florânia, Guamaré, Ielmo Marinho, Ipanguaçu, Ipueira, Itaú, Janduís, Jardim de Angicos, Jardim de Piranhas, Jardim do Seridó, José da Penha, Jucurutu, Lagoa de Velhos, Lagoa Nova, Lajes, Lucrécia, Macau, Messias Targino, Olho D’água do Borges, Ouro Branco, Paraú, Parelhas, Passagem, Pedro Avelino, Pendências, Portalegre, Rafael Godeiro, Riacho da Cruz, Riacho de Santana, Riachuelo, Rodolfo Fernandes, Ruy Barbosa, Santa Maria, Santana do Matos, Santana do Seridó, São Fernando, São Francisco do Oeste, São João do Sabugi, São José do Seridó, São Paulo do Potengi, São Pedro, São Rafael, São Tomé, São Vicente, Severiano Melo, Taboleiro Grande, Tenente Laurentino, Timbaúba dos Batistas, Triunfo Potiguar, Umarizal, Venha-Ver e Viçosa.

Novo Programa do Leite-Novo Preço


Com novo formato, Governo do RN passa a pagar mais aos produtores (Foto: Divulgação/Emater)Com novo formato, Governo do RN passa a pagar mais aos produtores (Foto: Divulgação/Emater)
O novo formato do Programa Leite Potiguar foi lançado  na Escola de Governo. A partir de agora, o programa que foi instituído e regulamentado em agosto de 2015, terá gestão compartilhada entre a Secretaria do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social (Sethas) e o Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Rio Grande do Norte (Emater). Na solenidade, foram entregues os termos de cooperação com 57 associações e entidades assistenciais que farão a distribuição do leite com as escolas estaduais.
As novas mudanças também contemplam reajustes nos valores pagos. O litro do leite bovino que antes era comprado pelo governo a R$ 1,80, será adquirido por R$ 2,16. O leite caprino que custava R$ 2,25 o litro, agora passará a ser comprado por R$ 2,70.
Robinson Faria afirmou que o aumento é uma antiga reivindicação dos produtores rurais, que desde 2013, não tinham reajustes sobre o valor do produto. “Apesar da grave crise financeira que o Estado vive conseguimos aumentar em 20% o valor de compra do leite.
Hoje o programa está mais justo, transparente e solidário, já que beneficia desde os pequenos produtores que antes não comercializavam o leite até as famílias beneficiadas. Estamos fortalecendo a cadeia produtiva do RN e colaborando para a segurança alimentar de quem tanto necessita desse alimento”, explicou o governador.
Programa passa a ter gestão compartilhada entre Emater e Sethas (Foto: Rayane Mainara/Governo do RN)Programa passa a ter gestão compartilhada entre Emater e Sethas (Foto: Rayane Mainara/Governo do RN)
Com o novo formato, a Emater ficará responsável pelo pagamento aos fornecedores de leite e laticínios, prestação de assistência técnica a agricultores familiares e produtores rurais e fiscalização da entrega do leite. Já a Sethas, prestará assessoria e supervisionará o cadastramento, seleção, inclusão e exclusão de beneficiários através do Cadastro Único do Governo Federal.
“O programa vai beneficiar quem realmente precisa, priorizando as famílias com renda per capita de até R$ 77, com crianças de dois a sete anos e idosos acima de 60”, destacou a secretária da Sethas, Julianne Faria.
O programa também prevê que pelo menos metade do leite adquirido venha da agricultura familiar. Além disso, o leite deverá ser fornecido por produções realizadas apenas no Rio Grande do Norte.  Ainda este ano, serão beneficiadas 78 mil pessoas nos 167 municípios potiguares. Ao todo, serão investidos no programa R$ 56 milhões. Participaram do evento secretários estaduais, prefeitos, representantes de associações e entidades e produtores rurais de todo o Estado.
                  

Transposição, adutoras e barragem darão fim à seca no RN, diz secretário


Atualmente, 14 cidades estão em colapso e 77 desenvolveram sistemas de rodízio para o abastecimento da população.
A transposição das águas do rio São Francisco, a construção da barragem de Oiticica e a inauguração dos dois subsistemas da Adutora Alto Oeste darão fim à seca no Rio Grande do Norte. A opinião é do titular da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), Mairton França. Contudo, segundo ele, apenas as adutoras devem começar a operar ainda este ano. Enquanto os projetos não são concluídos, o estado segue enfrentando a estiagem mais severa de sua história.
Desde 2011 que o sertanejo potiguar sofre com a falta de boas precipitações. Dos 167 municípios do estado, 153 estão em situação de emergência por causa da escassez de água. Atualmente, 14 cidades estão em colapso e 77 desenvolveram sistemas de rodízio para o abastecimento da população.



As chuvas que caíram no início do ano renovaram os ânimos, mas não cerraram as angústias. Mudanças, só na paisagem. A água transformou o cenário acinzentado em um verde exuberante, a chamada ‘seca verde’. Comum no semiárido nordestino, o fenômeno caracteriza-se pela vistosidade da vegetação, apesar de um período longo sem água. Porém, foi só isso. A estiagem segue implacável. Impiedosa, ela castiga e mata. “O sofrimento do homem do campo tem que acabar. Precisa acabar. O governo está ciente do seu papel e está trabalhando para dar fim a este problema, que é secular”, afirmou Mairton ao G1/RN.

quinta-feira, 21 de julho de 2016

NOTÍCIAS - SENAR


Educadores se preparam para as aulas da Rede e-Tec


A Administração Regional do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural no Rio Grande do Norte (SENAR-AR-RN) realizou nesta quarta-feira (20), durante todo o dia, a oficina de nivelamento técnico dos educadores que irão ministrar as aulas presenciais do Curso Técnico em Agronegócio da Rede e-Tec Brasil, cujas inscrições estão abertas desde o último dia 8 de julho.
Com 1.500 vagas em todo o País, as inscrições podem ser feitas gratuitamente pelo http://etec.senar.org.br/inscricoes. Este ano, o Curso Técnico de Agronegócio acontece nos polos do SENAR em Barcelona e Patu, onde foram disponibilizadas 40 vagas em cada um desses dois municípios. Uma vez matriculado, o candidato se submete a prova de seleção.
É uma grande oportunidade para quem busca formação de nível técnico no segmento que mais cresce no Brasil, o agropecuário. Todo o curso na modalidade semipresencial é inteiramente gratuito, incluindo o material didático. A única exigência ao candidato é ter o Ensino Médio completo.
Embora 80 por cento das aulas sejam à distância, a grade inclui aulas presenciais (obrigatórias) e visitas técnicas, onde os alunos acompanharão de perto o dia a dia em propriedades rurais e agroindústrias.
Serão 246 horas presenciais distribuídas em quatro semestres e ministradas por educadores ligados à instituição. Foi para eles que o SENAR promoveu a dinâmica desta quarta-feira. 

 Graduação em Medicina Veterinária para jovens e adultos de assentamentos do Programa Nacional de Reforma Agrária (PNRA)











Atenção jovens e adultos do meio rural brasileiro! Estão abertas as inscrições para o curso de graduação em Medicina Veterinária para assentados(as) do Programa Nacional de Reforma Agrária (PNRA). As inscrições vão até às 18h do dia dezesseis (16) de Agosto de 2016, através de preenchimento de formulário on-line – exclusivamente via Internet AQUI, e do envio pelo endereço eletrônico temv3mst@gmail.com até o último dia de inscrição do documento comprobatório expedido pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) indicando que o candidato é beneficiário do PNRA.
Ao todo, são 60 vagas destinadas a jovens e adultos provenientes de áreas de projetos de assentamentos do Programa Nacional de Reforma Agrária (PNRA), no âmbito do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (PRONERA).

O processo seletivo será composto de duas fases. A primeira será constituída de uma prova de redação, de caráter eliminatório, onde os primeiros 90 colocados estarão classificados para a segunda fase. Esta será composta por dois momentos pedagógico-avaliativos, serão 9 dias ininterruptos de estudos, avaliações e vivência entre os candidatos composto de 40 horas-aula e provas de conhecimentos relativos a Ciências, História da Agricultura e Princípios e Fundamentos da Agroecologia.

A prova de redação está agendada para o dia 23 de agosto, às 9h, em Pelotas-RS.

EDITAL com mais informações AQUI

FONTE: Assessoria de Comunicação CONTAG

Comissão de Agricultura trabalha lei para reduzir desperdício de alimentos




A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) enfrenta o desafio de elaborar uma legislação capaz de promover a redução do desperdício de alimentos, problema que começa ainda no campo, mas que se agrava no transporte, na comercialização e se estende até a mesa dos brasileiros.
O tema foi analisado em três audiências públicas promovidas pela CRA no primeiro semestre. As sugestões apresentadas pelos especialistas ajudarão o senador Lasier Martins (PDT-RS) a elaborar substitutivo aos PLS 672/2015, de Ataídes Oliveira (PSDB-TO), PLS 675/2015, de Maria do Carmo Alves (DEM-SE), e PLS 738/2015, de Jorge Viana (PT-AC), que tratam do assunto e tramitam em conjunto.
O relator já adiantou que deverá aproveitar elementos de cada projeto e apresentar uma proposta de lei geral, deixando aspectos específicos para serem regulamentos pelas agências reguladoras e órgãos do Executivo.
Para a presidente da CRA, senadora Ana Amélia (PP-RS), é urgente modificar a legislação, de forma a incentivar a doação de alimentos. Segundo ela, as normas em vigor dificultam a ampliação de iniciativas como o Banco de Alimentos do Rio Grande do Sul, que coleta refeições não utilizadas por restaurantes mantidos por grandes empresas e as entregam a entidades assistenciais, sem prejuízo da segurança alimentar.
— Muitas empresas ainda jogam no lixo milhares e milhares de toneladas de comida saudável porque hoje a legislação criminaliza o doador que der um alimento. Agora, na Europa, está sendo multado quem não doar os alimentos — frisou Ana Amélia, em debate com Paulo Renê Bernhard, do Banco de Alimentos do Rio Grande do Sul.
Também os senadores Waldemir Moka (PMDB-MS) e Roberto Muniz (PP-BA) defenderam normas facilitadoras para estimular a doação de alimentos. O fim da responsabilidade civil e criminal do doador é um aspecto comum aos três projetos de lei em exame.
Caminho das perdas
No Brasil, a cada ano, 26,3 milhões de toneladas de alimentos vão para o lixo, sendo a maior perda (45%) de frutas e hortaliças, segundo dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).
De acordo com Antonio Gomes Soares, pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), 10% das perdas acontecem no campo, 50% no manuseio e transporte, 30% em centrais de abastecimento e 10% nos supermercados e consumidores.
Parte do problema, disse, está na falta de qualificação dos que trabalham nas diferentes fases do processo produtivo. Mas os consumidores também são responsáveis por parte significativa do problema.
— Quem nunca viu uma dona de casa comprar o quiabo e ela quebra a ponta do quiabo. Acreditam os senhores que alguém vai comprar aquele quiabo que está na gôndola com a ponta quebrada? Isso, sim, é um desperdício. Então precisamos de campanhas educacionais ao consumidor também — disse.
Os maus hábitos dos consumidores, no entanto, não estão apenas nos supermercados, feiras e verdurões, mas também nos restaurantes self-services. Estudo coordenado por Raquel Botelho, da Universidade de Brasília (UnB), concluiu que 96% dos frequentadores dos estabelecimentos estudados não lavam as mãos ao entrarem no restaurante e ainda cometem atos como falar, tossir e espirrar em cima dos alimentos no balcão.
De acordo com a pesquisadora, esses alimentos não poderiam ser doados porque estariam contaminados. A situação relatada por Raquel Botelho gerou preocupação entre os senadores e, como sintetizou Lasier Martins, mostrou a urgência de campanhas de educação do consumidor.
Os debates promovidos pela CRA também revelaram a complexidade do problema do desperdício de alimentos. Para Ana Amélia, o volume da perda de alimentos, inaceitável frente ao grande número de pessoas que passam fome, representa ainda grandes prejuízos econômicos para o país.

Governo, Conab e Fetarn promovem oficina de capacitação sobre Programa de Aquisição de Alimentos


Nesta quinta-feira (21), o Governo do Estado do Rio Grande do Norte, a FETARN e a Superintendência Regional da CONAB, realizam uma oficina de capacitação sobre o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), modalidade compra com doação simultânea. 

O evento que ocorre das 8h às 12h e das 13h às 17h, no auditório da Conab, no bairro de Lagoa Nova em Natal, tem como objetivo capacitar 40 representantes de entidades ligadas a agricultura na elaboração de projetos e implementação dos novos procedimentos do PAA para execução ainda em 2016.

Emater promove capacitação em aquicultura para famílias de Monte das Gameleiras

EMATER
Evento teve aula prática sobre controle do desenvolvimento da tilápia

A Emater-RN, Regional de Santa Cruz, organizou na última quarta-feira (13), no município de Monte das Gameleiras, distante 137 km da capital, uma oficina dedicada à criação de tilápia. A capacitação foi realizada no Sítio Guaí, unidade produtiva que desenvolve suas atividades rurais na perspectiva do sistema de produção agroecológico.
O evento foi destinado aos moradores locais, que são famílias beneficiadas pelo Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais, do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA), e de outras políticas públicas (como habitação rural, crédito, ATER, PNAE e Água para Todos).
A oficina, ministrada pelo engenheiro de pesca e extensionista rural da Emater-RN, Marcelo Estima, também teve a participação do assistente de extensão rural, Renato Antônio da Silva, e contou com a presença de dois estudantes estagiários do curso Técnico em Agropecuária da Universidade Federal da Paraíba (UFPB).
O objetivo do evento foi capacitar os agricultores da propriedade rural para a criação de tilápia, tratando das especificidades de cada etapa do processo (seleção dos alevinos, qualidade da água, alimentação e comercialização). A meta é abrir, ao público-alvo, novos horizontes de produção através da criação de tilápias de qualidade, em grande quantidade, em prol do fortalecimento da organização socioeconômica familiar.
Os facilitadores da oficina orientaram os produtores de forma sistemática, tratando da necessidade de se seguir e manter boas práticas em criação de peixes. Ao final, realizaram uma aula prática sobre controle do desenvolvimento/produção, no intuito de ajudar o produtor a evitar perdas, extrair o potencial máximo de sua capacidade de produção e gerar maior renda.
A Emater-RN, Regional de Santa Cruz, organizou na última quarta-feira (13), no município de Monte das Gameleiras, distante 137 km da capital, uma oficina dedicada à criação de tilápia. A capacitação foi realizada no Sítio Guaí,unidade produtiva que desenvolve suas atividades rurais na perspectiva do sistema de produção agroecológico.
 
O evento foi destinado aos moradores locais, que são famílias beneficiadas pelo Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais, do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA), e de outras políticas públicas (como habitação rural, crédito, ATER, PNAE e Água para Todos).
 
A oficina, ministrada pelo engenheiro de pesca e extensionista rural da Emater-RN, Marcelo Estima, também teve a participação do assistente de extensão rural, Renato Antônio da Silva, e contou com a presença de dois estudantes estagiários do curso Técnico em Agropecuária da Universidade Federal da Paraíba (UFPB).
 
O objetivo do evento foi capacitar os agricultores da propriedade rural para a criação de tilápia, tratando das especificidades de cada etapa do processo (seleção dos alevinos, qualidade da água, alimentação e comercialização). A meta é abrir, ao público-alvo, novos horizontes de produção através da criação de tilápias de qualidade, em grande quantidade, em prol do fortalecimento da organização socioeconômica familiar.
 
Os facilitadores da oficina orientaram os produtores de forma sistemática, tratando da necessidade de se seguir e manter boas práticas em criação de peixes. Ao final, realizaram uma aula prática sobre controle do desenvolvimento/produção, no intuito de ajudar o produtor a evitar perdas, extrair o potencial máximo de sua capacidade de produção e gerar maior renda.