Governo aposta em acordos comerciais para exportação agrícola crescer US$ 22 bi
Novos mercados
Alvo
são países asiáticos que irão aumentar o consumo de alimentos; meta é
responder por 10% do mercado global, com foco em carnes e grãos
O Brasil responde
atualmente por 7% do comércio mundial do agronegócio e o governo federal
quer elevar essa participação para 10% nos próximos três anos, disse a
ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, na
última sexta-feira (29) em Brasília. O aumento representará, segundo a
ministra, cerca de US$ 22 bilhões a mais para o País a cada ano.
Para chegar a essa posição, autoridades e empresários do setor agropecuário irão acelerar as negociações comerciais internacionais a fim de ampliar as exportações de produtos da agricultura e da pecuária.
“O aumento da exportação do agronegócio é concreto e real. Não estamos projetando sonhos, temos absoluta certeza de que seremos muito importantes no abastecimento do mundo”, declarou a ministra.
A avaliação do Brasil como importante fornecedor de alimentos no abastecimento do mundo é feita, conforme citou Kátia Abreu, pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e Banco Mundial.
Nesse sentido, o interesse do Brasil está nos grandes consumidores mundiais de alimentos e em negociações envolvendo Ásia, Américas e Europa. Nesse grupo, a prioridade são 20 países asiáticos com indicação de forte aumento no consumo de alimentos nos próximos anos, como China, Índia, Indonésia, Malásia, Filipinas e Cingapura.
Grande exportador
Atualmente, o País é o maior exportador mundial de café, açúcar e suco de laranja e um dos maiores em carne, etanol, soja, milho e algodão.
Do total das exportações brasileiras, 46% são de produtos do agronegócio. Somente em 2015, esses itens renderam ao País ganhos de US$ 75 bilhões.
O governo quer reforçar essa posição. Na prática, a ministra disse que vai centrar esforços em acordos de preferências tarifárias e acordos sanitários e fitossanitários com os asiáticos.
Disse, ainda, que o acordo de livre comércio com a Europa, um tradicional comprador de produtos agrícolas do Brasil, também faz parte do topo da lista.
Ao falar dessas negociações, ela preferiu não indicar datas para a conclusão dessas negociações, mostrando otimismo em relação aos resultados. “Estamos com agenda arrojada, agressiva para ir atrás dos nossos parceiros. Estou bastante otimista com as nossas metas.”
Crédito rural
Na última quinta-feira o governo federal anunciou que o Banco do Brasil ofertará R$ 10 bilhões em financiamento para o pré-custeio agrícola.
Esses recursos serão usados pelos produtores enquanto o governo define os valores para o plano safra 2016/2017, um plano maior com valores maiores para o crédito agrícola a ser definido no meio do ano.
“Esses recursos são para o produtor se planejar melhor (...) Quanto mais gás dermos aos nossos produtos o retorno para o Pais será líquido e certo”, comentou a ministra.
Fonte: Portal Brasil com informações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Para chegar a essa posição, autoridades e empresários do setor agropecuário irão acelerar as negociações comerciais internacionais a fim de ampliar as exportações de produtos da agricultura e da pecuária.
“O aumento da exportação do agronegócio é concreto e real. Não estamos projetando sonhos, temos absoluta certeza de que seremos muito importantes no abastecimento do mundo”, declarou a ministra.
A avaliação do Brasil como importante fornecedor de alimentos no abastecimento do mundo é feita, conforme citou Kátia Abreu, pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e Banco Mundial.
Nesse sentido, o interesse do Brasil está nos grandes consumidores mundiais de alimentos e em negociações envolvendo Ásia, Américas e Europa. Nesse grupo, a prioridade são 20 países asiáticos com indicação de forte aumento no consumo de alimentos nos próximos anos, como China, Índia, Indonésia, Malásia, Filipinas e Cingapura.
Grande exportador
Atualmente, o País é o maior exportador mundial de café, açúcar e suco de laranja e um dos maiores em carne, etanol, soja, milho e algodão.
Do total das exportações brasileiras, 46% são de produtos do agronegócio. Somente em 2015, esses itens renderam ao País ganhos de US$ 75 bilhões.
O governo quer reforçar essa posição. Na prática, a ministra disse que vai centrar esforços em acordos de preferências tarifárias e acordos sanitários e fitossanitários com os asiáticos.
Disse, ainda, que o acordo de livre comércio com a Europa, um tradicional comprador de produtos agrícolas do Brasil, também faz parte do topo da lista.
Ao falar dessas negociações, ela preferiu não indicar datas para a conclusão dessas negociações, mostrando otimismo em relação aos resultados. “Estamos com agenda arrojada, agressiva para ir atrás dos nossos parceiros. Estou bastante otimista com as nossas metas.”
Crédito rural
Na última quinta-feira o governo federal anunciou que o Banco do Brasil ofertará R$ 10 bilhões em financiamento para o pré-custeio agrícola.
Esses recursos serão usados pelos produtores enquanto o governo define os valores para o plano safra 2016/2017, um plano maior com valores maiores para o crédito agrícola a ser definido no meio do ano.
“Esses recursos são para o produtor se planejar melhor (...) Quanto mais gás dermos aos nossos produtos o retorno para o Pais será líquido e certo”, comentou a ministra.
Fonte: Portal Brasil com informações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
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