Fossa Séptica Biodigestora
Fossas septicas biodogestora da Embrapa
Segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e o
Abastecimento, a agricultura de base familiar reúne 14 milhões de
pessoas, mais de 60% do total de agricultores, e detém 75% dos
estabelecimentos agrícolas no Brasil. É comum nessas propriedades o uso
de fossas rudimentares (fossa "negra", poço, buraco, etc.), que
contaminam águas subterrâneas e, obviamente os poços de água, os
conhecidos poços ”caipiras”. Assim, há a possibilidade de contaminação
dessa população, por doenças veiculadas pela urina, fezes e água, como
hepatite, cólera, salmonelose e outras.
O processo de biodigestão de resíduos orgânicos é bastante antigo, sendo que a primeira unidade foi instalada em Bombaim, na Índia em 1819; na Austrália uma companhia produz e industrializa o metano a partir de esgoto desde 1911. A China possui 4,5 milhões de biodigestores que produzem gás e adubo orgânico, sendo que a principal função é o saneamento no meio rural. No Brasil, a ênfase para os biodigestores foi dada para a produção de gás, com o objetivo de converter a energia do biogás em energia elétrica através de geradores. Isso permitiu melhorar as condições rurais, como por exemplo o uso de ordenhadeiras na produção de leite, e outros benefícios que podem ser introduzidos.
O processo de biodigestão de resíduos orgânicos é bastante antigo, sendo que a primeira unidade foi instalada em Bombaim, na Índia em 1819; na Austrália uma companhia produz e industrializa o metano a partir de esgoto desde 1911. A China possui 4,5 milhões de biodigestores que produzem gás e adubo orgânico, sendo que a principal função é o saneamento no meio rural. No Brasil, a ênfase para os biodigestores foi dada para a produção de gás, com o objetivo de converter a energia do biogás em energia elétrica através de geradores. Isso permitiu melhorar as condições rurais, como por exemplo o uso de ordenhadeiras na produção de leite, e outros benefícios que podem ser introduzidos.
Esse processo realiza-se através da decomposição anaeróbica da matéria
orgânica digerível por bactérias que a transforma em biogás e efluente
estabilizado e sem odores, podendo ser utilizado para fins agrícolas. As
fases do processo constam de: fase de hidrólise enzimática, ácida e
metanogênica (Olsen & Larsen, 1987), as quais eliminam todo e
qualquer elemento patogênico existente nas fezes, devido principalmente,
à variação de temperatura. Com isso, o processo de biodigestão de
resíduos orgânicos é uma possibilidade real a ser considerada para a
melhoria do saneamento no meio rural.
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