Fernando Pedroza completa hoje 20 anos de emancipação politica-administrativo. Foi um processo longo que iniciou em na década de 50, pelo então Vereador e Gerente da Usina São Joaquim, Severino Sérvulo. Não teve continuidade devido a forte oposição dos Angicanos na Assembleia Legislativa, embora merecedora e com todos os requisitos para tal. Na década de 80 foi formada uma comissão de emancipação política sob a presidência de Anilton Souza, que acendeu a chama da emancipação, deu credibilidade ao processo e alavancou a alto estima do Pedrozense e como membros o atual Vereador Magnos Alves, Sargento Paulino(in memoriam) Milce Trindade, Aluisio Bezerra, o advogado Chico Maria e Dr. Fernando Pedroza como presidente de honra que deu toda cobertura e apoio ao pleito. O deputado Carlos Augusto Rosado foi o propositor e foi esbarrado na comissão de justiça por não possuir 10 mil habitantes. Enquanto isso, Serra do Mel, com um conjunto de vilas rurais, na época sem núcleo urbano constituído, embora com uma economia muito forte e com o respaldo do então governador Cortez Pereira, era transformada em cidade. A conquista de Fernando Pedroza mais uma vez foi adiada. O projeto de emancipação muito bem trabalhado, com subsídios técnicos, pareceres de órgãos estaduais como o IDEC, atual IDEMA, Secretaria da Fazenda, que mostrava claramente Fernando Pedroza, maior e mais desenvolvido do que 50 municípios, na época. Somente após a mudança da lei, em 26 de junho de 1992, Fernando Pedroza era transformada em cidade. Um sonho de muitos que já se foram. Uma realidade as custas de suor e lágrimas de todos que participavam do processo de emancipação. Nossa cidade hoje, é a caçulinha da região central. Possui um grande patrimônio. A sua história e a dignidade do seu povo que nunca se curvou aos obstáculos enfrentados. Eu também faço parte dessa história. Anilton Souza.
terça-feira, 26 de junho de 2012
segunda-feira, 25 de junho de 2012
Crédito para baixo Carbono
O
ABC - Programa de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono é um dos
programas do governo federal para fazer frente ao desafio assumido de
reduzir a emissão de gases de efeito estufa, durante a Conferência da
ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 15), em 2009. A meta é reduzir, até 2020, entre 133 a 162 milhões de toneladas de CO2.
A
proposta do programa é difundir uma nova agricultura sustentável, a ser
adotada pelos agricultores, para reduzir os impactos do aquecimento
global. Produtores rurais e cooperativas contam com limite de
financiamento de R$ 1 milhão e taxas de juros de 5,5% ao ano. O prazo
para pagamento é de 5 a 15 anos. Já fechou 2.500 contratos, somando R$ 611 milhões.
Em
2012, o governo federal vai oferecer R$ 3,15 bilhões em crédito para
agricultores que utilizarem as práticas financiadas pelo programa. A
região Sudeste foi a que mais recebeu recursos (R$ 211,8 milhões, ao
todo), seguida pelas regiões Sul (R$ 188 milhões), Centro-Oeste (R$
142,8 milhões), Norte (R$ 40,7 milhões) e Nordeste (R$ 27,8 milhões).
Minas
Gerais é o Estado que mais contratou pelo ABC, financiando R$ 118
milhões a partir de 580 convênios firmados, seguido pelo Paraná (R$ 90,5
milhões e 508 contratos) e Rio Grande do Sul (R$ 77,9 milhões e 387
contratos).
EMBRAPA em Foco
A Embrapa e diversas outras instituições de pesquisas estão
trabalhando na destoxificação da torta de pinhão-manso. A Universidade
Federal de Viçosa (UFV) conseguiu reduzir os teores de ésteres de forbol
abaixo do nível considerado tóxico nesse coproduto da extração do óleo.
O trabalho, que gerou pedido de patente, será apresentado na próxima
semana, durante o Simpósio de Destoxificação e Uso de Tortas de
Pinhão-manso e Mamona (SiDAT), pela professora Maria Catarina Kasuya.
Catarina explica que os resultados foram obtidos por meio de processos biológicos, e também se conseguiu uma redução de 95% dos teores de fatores antinutricionais da torta de pinhão-manso. “Não foi observado nenhum sintoma clínico de intoxicação em cabritos alimentados com a torta de pinhão-manso destoxificada”, afirma.
O Simpósio acontece nos dias 3 e 4 de julho, no auditório da Embrapa Estudos e Capacitação (Brasília-DF). O evento é promovido pela Embrapa Agroenergia (Brasília-DF) e a Embrapa Algodão (Campina Grande-PB), com o apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A programação completa e outras informações estão no site www.embrapa.br/cnpae.
A Embrapa Agroenergia estuda três metodologias para destoxificação do coproduto: a microbiológica, a de extrusão e a que utiliza solventes. A pesquisadora Simone Mendonça conta que, até o momento, os melhores resultados foram obtidos com os solventes, que conseguiram eliminar 80% da toxidez. Contudo, testes realizados com ovinos mostraram que é preciso obter uma redução ainda maior para que o produto possa ser oferecido aos animais.
Em escala laboratorial e combinando diferentes metodologias, a instituição de pesquisa já conseguiu aumentar o índice de redução do teor de ésteres de forbol para 90%. Os pesquisadores, agora, trabalham para obter os mesmos índices em escala piloto.
Pinhão-manso não tóxico
Estudos com ovinos realizados pela Embrapa Agroenergia comprovaram que o pinhão-manso é nutricionalmente adequado. As tortas de variedades não tóxicas (isentas de ésteres de formol) foram adicionadas ao concentrado de farelo de soja nas proporções de 20%, 40% e 60%. Em nenhuma delas houve perda de produtividade. “Constatamos que a qualidade da carcaça dos animais era tão boa quanto a dos que foram alimentados apenas com farelo de soja”, conta Simone.
Tanto Simone quanto Catarina ministram palestras sobre seus trabalhos na sessão sobre destoxificação de tortas do SiDAT, que acontece na tarde de 3 de julho. Além delas, o pesquisador Carlos Wanderlei Piler de Carvalho, da Embrapa Agroindústria de Alimentos, falará sobre processos de extrusão termoplástica para destoxificação da torta de pinhão-manso. A sessão abordará ainda as metodologias para redução das substâncias tóxicas da mamona, com palestras ministradas por Antônio Silvio do Egito, da Embrapa Caprinos e Ovinos, e Samireddypalle Anandan, do Instituto Nacional de Nutrição Animal e Fisiologia da Índia.
Congresso de Mamona, Simpósio de Oleaginosas Energéticas e Fórum Capixaba de Pinhão-manso
No mês de julho também acontece o V Congresso de Mamona. O evento científico será realizado do dia 16 a 19, em Guarapari/ES, e discutirá o avanço das pesquisas com diversas oleaginosas. Paralelamente, acontece o II Simpósio Internacional de Oleaginosas Energéticas e o I Fórum Capixaba de Pinhão-manso.
Os eventos contam com o apoio do Incaper, vinculado a Secretaria de Agricultura do estado do Espírito Santo, Sudene, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Banco do Nordeste e da Petrobrás Biocombustível.
A programação completa dos eventos podem ser obtidas em www.cbmamona.com.br e na Embrapa Algodão, pelo telefone (83) 3182-4305.
Catarina explica que os resultados foram obtidos por meio de processos biológicos, e também se conseguiu uma redução de 95% dos teores de fatores antinutricionais da torta de pinhão-manso. “Não foi observado nenhum sintoma clínico de intoxicação em cabritos alimentados com a torta de pinhão-manso destoxificada”, afirma.
O Simpósio acontece nos dias 3 e 4 de julho, no auditório da Embrapa Estudos e Capacitação (Brasília-DF). O evento é promovido pela Embrapa Agroenergia (Brasília-DF) e a Embrapa Algodão (Campina Grande-PB), com o apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A programação completa e outras informações estão no site www.embrapa.br/cnpae.
A Embrapa Agroenergia estuda três metodologias para destoxificação do coproduto: a microbiológica, a de extrusão e a que utiliza solventes. A pesquisadora Simone Mendonça conta que, até o momento, os melhores resultados foram obtidos com os solventes, que conseguiram eliminar 80% da toxidez. Contudo, testes realizados com ovinos mostraram que é preciso obter uma redução ainda maior para que o produto possa ser oferecido aos animais.
Em escala laboratorial e combinando diferentes metodologias, a instituição de pesquisa já conseguiu aumentar o índice de redução do teor de ésteres de forbol para 90%. Os pesquisadores, agora, trabalham para obter os mesmos índices em escala piloto.
Pinhão-manso não tóxico
Estudos com ovinos realizados pela Embrapa Agroenergia comprovaram que o pinhão-manso é nutricionalmente adequado. As tortas de variedades não tóxicas (isentas de ésteres de formol) foram adicionadas ao concentrado de farelo de soja nas proporções de 20%, 40% e 60%. Em nenhuma delas houve perda de produtividade. “Constatamos que a qualidade da carcaça dos animais era tão boa quanto a dos que foram alimentados apenas com farelo de soja”, conta Simone.
Tanto Simone quanto Catarina ministram palestras sobre seus trabalhos na sessão sobre destoxificação de tortas do SiDAT, que acontece na tarde de 3 de julho. Além delas, o pesquisador Carlos Wanderlei Piler de Carvalho, da Embrapa Agroindústria de Alimentos, falará sobre processos de extrusão termoplástica para destoxificação da torta de pinhão-manso. A sessão abordará ainda as metodologias para redução das substâncias tóxicas da mamona, com palestras ministradas por Antônio Silvio do Egito, da Embrapa Caprinos e Ovinos, e Samireddypalle Anandan, do Instituto Nacional de Nutrição Animal e Fisiologia da Índia.
Congresso de Mamona, Simpósio de Oleaginosas Energéticas e Fórum Capixaba de Pinhão-manso
No mês de julho também acontece o V Congresso de Mamona. O evento científico será realizado do dia 16 a 19, em Guarapari/ES, e discutirá o avanço das pesquisas com diversas oleaginosas. Paralelamente, acontece o II Simpósio Internacional de Oleaginosas Energéticas e o I Fórum Capixaba de Pinhão-manso.
Os eventos contam com o apoio do Incaper, vinculado a Secretaria de Agricultura do estado do Espírito Santo, Sudene, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Banco do Nordeste e da Petrobrás Biocombustível.
A programação completa dos eventos podem ser obtidas em www.cbmamona.com.br e na Embrapa Algodão, pelo telefone (83) 3182-4305.
Nova fronteira agrícola do Brasil está no Centro-Nordeste
Na próxima década, a produção de grãos deverá se expandir para os estados do Maranhão, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Piauí, Bahia, Goiás e Amapá, formando uma nova fronteira agrícola no país. A projeção é do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e consta no estudo “Projeções do Agronegócio 2011/2012 a 2020/2021”.O estudo prevê aumento médio de 45% entre 2011/12 e 2021/22 na produção de grãos em municípios dos estados apontados. Esse aumento é mais que o dobro da expansão prevista da produção nacional de grãos, estimada em 21% para o período. Para as regiões como um todo, representa uma aumento de 28% na produção e 16% da área. A produção de grãos esperada para os próximos dez anos é de 20 milhões de toneladas e a área plantada deve atingir de 8 a 10 milhões de hectares em toda a região compreendida pelos estados de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, ao final do período das projeções.
Os maiores aumentos de produção, 40,5%, e de área, 41,3%, da cana-de-açúcar, devem ocorrer no estado de Goiás, embora ainda seja uma região de produção pequena. Mato Grosso deve continuar liderando a expansão da produção de soja e milho no país com aumentos previstos na produção superiores a 20% para esses dois produtos.
Segundo o coordenador da Assessoria de Planejamento Estratégico do Ministério, José Garcia Gasques, as áreas ocupadas nesses estados têm algumas características essenciais para a agricultura moderna. São planas e extensas, solos potencialmente produtivos, disponibilidade de água e clima propício com dias longos e com elevada intensidade de sol. Além disso, os preços das terras nessas áreas, apesar de estarem em franca elevação, ainda são relativamente mais baixos do que os de outras regiões agrícolas do País. A limitação maior, no entanto, explica Gasques, são as precárias condições de logística, especialmente transporte terrestre, portuário, comunicação e, em algumas áreas, ausência de serviços financeiros.
Com relação à produção de outros estados, as projeções regionais mostram que o Rio Grande do Sul deve continuar liderando a produção e expansão do arroz no Brasil nos próximos anos. A produção do Estado, que representa em 2011/2012 64,5% da produção nacional de arroz, deve aumentar a produção nos próximos anos em 27% e a área em 17,2%. A produção de cana-de-açúcar deve apresentar acentuada expansão em todos os estados considerados. As maiores expansões de produção devem ocorrer em Goiás, 40,5%; São Paulo, 39,7%; e Minas Gerais, 32,6%. Em São Paulo, a produção deve aumentar em 135,8 milhões de toneladas. Para atender a esse crescimento, a área no Estado deve aumentar em 29,7% no final do período das projeções. Pelas previsões realizadas, o Estado de Goiás é o que deve apresentar nos próximos anos maiores aumentos da produção (40,5%) e da área de cana-de-açúcar (41,3%).
MDA anuncia investimento de R$ 88 milhões em territórios rurais
Os 164 Territórios Rurais do país vão receber incentivos do
Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) para investir em projetos de
promoção do desenvolvimento rural sustentável e de combate à pobreza no
campo. Serão R$ 88 milhões provenientes do Proinf – Apoio a Projetos de
Infraestrutura e Serviços dos Territórios.
A ação integra o Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Territórios Rurais (Pronat), sob a responsabilidade da Secretaria de Desenvolvimento Territorial (SDT/MDA), e beneficiará agricultores familiares, assentados da reforma agrária, quilombolas, povos tradicionais, extrativistas e ribeirinhos.
"Será alocado um volume maior de investimento nos 50 territórios atendidos pelo Plano Brasil Sem Miséria (PBSM). A ideia é promover o desenvolvimento rural sustentável dos territórios, a fim de combater a pobreza no campo", afirmou o secretário de Desenvolvimento Territorial do MDA, Jerônimo Rodrigues.
O Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Territórios Rurais apoia, com recursos do Orçamento Geral da União (OGU), ações conjuntas entre municípios, territórios, estados, União e instituições sem fins lucrativos, na forma de investimentos em obras e serviços destinados às comunidades rurais e beneficiários do MDA que estão nos territórios, estimulando a articulação de recursos de diversas fontes e origens que já estejam disponibilizados ou que podem ser mobilizados em favor do desenvolvimento dos territórios.
Os projetos indicados pelos Colegiados Territoriais serão elaborados pelos parceiros executores e devem ser inseridos no Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse do Governo Federal (Siconv), de 22 a 27 de julho.
MANUAL
Com o objetivo de auxiliar a elaboração de propostas para acessar os recursos, a pasta publicou no dia 18 de junho, o Manual Operacional do Proinf .
O manual visa apresentar as regras para elaboração, análise, contratação e execução dos recursos do Proinf, o seu funcionamento geral e os elementos básicos para monitoramento e avaliação dos projetos financiados com esses recursos.
O documento à disposição no site do MDA aponta os critérios prioritários que devem ser observados pelos Colegiados Territoriais no momento de definição dos projetos, como, por exemplo, propostas que integrem políticas públicas, viabilizem a operacionalização da Rede Brasil Rural, garantam a segurança hídrica dos territórios e atendam agricultores familiares inseridos no Plano Brasil Sem Miséria. Estas propostas devem estar contidas no Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável (PTDRS).
O manual traz, também, as competências dos agentes interessados, procedimentos e prazos necessários para o processo de aprovação e execução das propostas. Entre as benfeitorias em infraestrutura e incentivo à produção que podem ser feitas com os recursos – que não é reembolsável – está a construção de centrais de produção, abatedouros, barragens, estradas vicinais, cisternas, escolas e aquisição de veículos e equipamentos. A destinação da verba é definida no âmbito dos Colegiados Territoriais. Já a aplicação dos recursos que são repassados pela Caixa Econômica Federal é de responsabilidade dos governos estaduais e municipais.
Território Rural
Território Rural é um espaço geograficamente definido que abrange municípios com características ambientais, econômicas, sociais, culturais e políticas semelhantes.
Colegiados Territoriais
Os Colegiados Territoriais são formados por representantes dos governos federal, estadual, municipal e da sociedade civil. O número de integrantes depende do tamanho, do número de municípios, de organizações e da complexidade do território representado.
Os colegiados são responsáveis por identificar as demandas locais das comunidades; promover a interação entre gestores públicos e conselhos setoriais; contribuir com sugestões para a qualificação e a integração de ações; sistematizar as contribuições para o Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável e dar ampla divulgação às ações dos Territórios da Cidadania e dos Territórios Rurais.
Proinf
O Proinf é uma ação orçamentária de responsabilidade da Secretaria de Desenvolvimento Territorial (SDT), do Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA, integrante do Programa Desenvolvimento Regional, Territorial Sustentável e Economia Solidária (PPA 2012-2015) e tem a finalidade de financiar projetos estratégicos para o desenvolvimento territorial definidos no Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável (PTDRS) priorizados pelos territórios.
A estratégia de desenvolvimento dos territórios tem como objetivo fundamental a redução de desigualdades, conforme as diretrizes do governo federal.
A ação integra o Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Territórios Rurais (Pronat), sob a responsabilidade da Secretaria de Desenvolvimento Territorial (SDT/MDA), e beneficiará agricultores familiares, assentados da reforma agrária, quilombolas, povos tradicionais, extrativistas e ribeirinhos.
"Será alocado um volume maior de investimento nos 50 territórios atendidos pelo Plano Brasil Sem Miséria (PBSM). A ideia é promover o desenvolvimento rural sustentável dos territórios, a fim de combater a pobreza no campo", afirmou o secretário de Desenvolvimento Territorial do MDA, Jerônimo Rodrigues.
O Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Territórios Rurais apoia, com recursos do Orçamento Geral da União (OGU), ações conjuntas entre municípios, territórios, estados, União e instituições sem fins lucrativos, na forma de investimentos em obras e serviços destinados às comunidades rurais e beneficiários do MDA que estão nos territórios, estimulando a articulação de recursos de diversas fontes e origens que já estejam disponibilizados ou que podem ser mobilizados em favor do desenvolvimento dos territórios.
Os projetos indicados pelos Colegiados Territoriais serão elaborados pelos parceiros executores e devem ser inseridos no Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse do Governo Federal (Siconv), de 22 a 27 de julho.
MANUAL
Com o objetivo de auxiliar a elaboração de propostas para acessar os recursos, a pasta publicou no dia 18 de junho, o Manual Operacional do Proinf .
O manual visa apresentar as regras para elaboração, análise, contratação e execução dos recursos do Proinf, o seu funcionamento geral e os elementos básicos para monitoramento e avaliação dos projetos financiados com esses recursos.
O documento à disposição no site do MDA aponta os critérios prioritários que devem ser observados pelos Colegiados Territoriais no momento de definição dos projetos, como, por exemplo, propostas que integrem políticas públicas, viabilizem a operacionalização da Rede Brasil Rural, garantam a segurança hídrica dos territórios e atendam agricultores familiares inseridos no Plano Brasil Sem Miséria. Estas propostas devem estar contidas no Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável (PTDRS).
O manual traz, também, as competências dos agentes interessados, procedimentos e prazos necessários para o processo de aprovação e execução das propostas. Entre as benfeitorias em infraestrutura e incentivo à produção que podem ser feitas com os recursos – que não é reembolsável – está a construção de centrais de produção, abatedouros, barragens, estradas vicinais, cisternas, escolas e aquisição de veículos e equipamentos. A destinação da verba é definida no âmbito dos Colegiados Territoriais. Já a aplicação dos recursos que são repassados pela Caixa Econômica Federal é de responsabilidade dos governos estaduais e municipais.
Território Rural
Território Rural é um espaço geograficamente definido que abrange municípios com características ambientais, econômicas, sociais, culturais e políticas semelhantes.
Colegiados Territoriais
Os Colegiados Territoriais são formados por representantes dos governos federal, estadual, municipal e da sociedade civil. O número de integrantes depende do tamanho, do número de municípios, de organizações e da complexidade do território representado.
Os colegiados são responsáveis por identificar as demandas locais das comunidades; promover a interação entre gestores públicos e conselhos setoriais; contribuir com sugestões para a qualificação e a integração de ações; sistematizar as contribuições para o Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável e dar ampla divulgação às ações dos Territórios da Cidadania e dos Territórios Rurais.
Proinf
O Proinf é uma ação orçamentária de responsabilidade da Secretaria de Desenvolvimento Territorial (SDT), do Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA, integrante do Programa Desenvolvimento Regional, Territorial Sustentável e Economia Solidária (PPA 2012-2015) e tem a finalidade de financiar projetos estratégicos para o desenvolvimento territorial definidos no Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável (PTDRS) priorizados pelos territórios.
A estratégia de desenvolvimento dos territórios tem como objetivo fundamental a redução de desigualdades, conforme as diretrizes do governo federal.
sexta-feira, 22 de junho de 2012
Governo vai importar leite em pó
Governo vai importar leite em pó
O diretor geral da Emater/RN deixa claro que
se concretizada, a proposta do leite em pó é apenas emergencial
Com uma produção em queda devido à seca, o Programa do Leite pode em breve ser abastecido pelo produto em pó, caso a baixa produtividade continue. "É uma proposta real", afirma o diretor-geral do Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater/RN), Ronaldo Cruz, que calcula uma redução de 50 mil litros por dia. No levantamento dos representantes da cadeia leiteira, a perda é ainda maior, e estaria dentro de uma média diária de quase 80 mil litros durante o atual período de estiagem.
Para incentivar os produtores a continuarem fornecendo para o programa, o governo anunciou na última quarta-feira o aumento do valor pago aos produtores pelo litro de leite. O preço foi reajustado de R$ 0,83 para R$ 0,93, porém continua desagradando os sindicatos das Indústrias de Laticínios (Sindileite) e Produtores de Leite (Sinproleite), além da Associação Norte-rio-grandense de Criadores (Anorc). As entidades se reuniram ontem para oficializar a posição de insatisfação em relação ao reajuste dado pelo Executivo.
Os representantes do setor pedem o aumento para R$ 1,10. "Se o governo não tiver sensibilidade, ele vai assinar o atestado de óbito da atividade", sentencia o presidente do Sinproleite, Marcelo Passos, que vê com preocupação a possibilidade do governo trazer o leite em pó para abastecer o programa. Ronaldo Cruz explica que a nova medida vai depender do fornecimento após o reajuste. "Se a produção não aumentar, vamos observar as áreas principais, os quantitativos que estão faltando e abastecê-los com a aquisição do leite em pó", ressalta.
O diretor-geral da Emater/RN deixa claro que se concretizada, a proposta do leite em pó é apenas emergencial e se efetivada ocorreria somente no período de seca. O presidente do Sinproleite argumenta que a medida vai contra o desenvolvimento da cadeia leiteira no estado. "Vai na contramão de qualquer lógica gerencial do governo. Isso acelera o desabastecimento e não fomenta em nada a atividade", critica. Para o produtor, a forma adequadade fomentar a produção seria pagar o preço reivindicado pela categoria. "Se o preço chegar dentro desse momento provavelmente conseguiríamos cumprir o contrato [produção de 155 mil litros dia]", acrescenta o vice-presidente do Sindileite, Francisco Belarmino.
O diretor-geral da Emater/RN discorda do argumento dos produtores e disse que o programa tem o objetivo de servir como "fomento", não podendo pagar preços praticados no mercado. "Isso é um programa social e o produtor pode vender o leite para o mercado", afirma. O valor de R$ 0,93 começará a ser pago a partir de junho, segundo Ronaldo Cruz. De acordo ele, caso seja necessária a importação do leite em pó, o produto pode ser trazido de estados como o Rio Grande do Sul e Minas Gerais.
Nota do Blog: A estiagem realmente é um dos fatores preponderante para a queda na produção do leite. A venda de matrizes bovinas para o abate e o preço exorbitante da ração, tem contribuído e aumentado a falta de estímulo do produtor. Convém alegar, que muitos produtores estão vendendo o leite as inúmeras queijeiras que estão se instalando na região. Trocando em miúdos: Paga melhor que o estado e a vista. Para o bom entendedor!
quarta-feira, 20 de junho de 2012
IDEMA isenta pequenos produtores rurais de licenciamento ambiental
Por Assessoria IDEMA
O
Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do RN - IDEMA
publicou nesta quarta-feira (20) a Portaria nº 134/2012 em que
estabelece a isenção de licenciamento ambiental à atividades e
procedimentos de pequenas propriedades rurais e áreas urbanas, desde que
inseridas no âmbito dos municípios abrangidos pela decretação de
situação de emergência em função da seca no RN.
De acordo com a publicação, ficam isentos de licença ambiental as obras e serviços de correção do solo, a aquisição de máquinas e equipamentos agropecuários, a construção de cercas, currais e barracão de máquinas, a aquisição de animais com certificados sanitários emitidos pelos órgãos responsáveis, o custeio agrícola e pecuário, dentre outros procedimentos.
Antiga reivindicação dos pequenos produtores rurais, a utilização de cactáceas nativas e outras xerófilas para manejo e arraçoamento do rebanho próprio também fica isenta de qualquer procedimento de licenciamento ambiental. O uso do sodoro para a alimentação dos animais é muito comum nessa época do ano, em que a seca castiga vários municípios potiguares.
“A iniciativa do IDEMA denota o comprometimento do Governo do Estado no enfrentamento aos efeitos da seca e visa dar celeridade às ações propostas pelo Comitê de Combate à Seca, tendo em vista que o atraso na adoção destas medidas pode ocasionar perdas irreversíveis para a população atingida e para as atividades agropecuárias desenvolvidas nas áreas afetadas pela seca”, analisa Jamir Fernandes, diretor técnico do órgão ambiental.
Além das medidas de isenção de licenças aos pequenos produtores, a portaria também disciplina o procedimento para o Licenciamento Ambiental Simplificado dos empreendimentos e das atividades que se configurem como necessárias à mitigação dos efeitos da seca, estabelecendo um prazo máximo de cinco dias úteis para a expedição destas licenças. Este procedimento não se aplica aos empreendimentos e às atividades consideradas efetiva ou potencialmente causadoras de significativa degradação do meio ambiente.
De acordo com a publicação, ficam isentos de licença ambiental as obras e serviços de correção do solo, a aquisição de máquinas e equipamentos agropecuários, a construção de cercas, currais e barracão de máquinas, a aquisição de animais com certificados sanitários emitidos pelos órgãos responsáveis, o custeio agrícola e pecuário, dentre outros procedimentos.
Antiga reivindicação dos pequenos produtores rurais, a utilização de cactáceas nativas e outras xerófilas para manejo e arraçoamento do rebanho próprio também fica isenta de qualquer procedimento de licenciamento ambiental. O uso do sodoro para a alimentação dos animais é muito comum nessa época do ano, em que a seca castiga vários municípios potiguares.
“A iniciativa do IDEMA denota o comprometimento do Governo do Estado no enfrentamento aos efeitos da seca e visa dar celeridade às ações propostas pelo Comitê de Combate à Seca, tendo em vista que o atraso na adoção destas medidas pode ocasionar perdas irreversíveis para a população atingida e para as atividades agropecuárias desenvolvidas nas áreas afetadas pela seca”, analisa Jamir Fernandes, diretor técnico do órgão ambiental.
Além das medidas de isenção de licenças aos pequenos produtores, a portaria também disciplina o procedimento para o Licenciamento Ambiental Simplificado dos empreendimentos e das atividades que se configurem como necessárias à mitigação dos efeitos da seca, estabelecendo um prazo máximo de cinco dias úteis para a expedição destas licenças. Este procedimento não se aplica aos empreendimentos e às atividades consideradas efetiva ou potencialmente causadoras de significativa degradação do meio ambiente.
Seca provoca desabastecimento no Programa Leite Potiguar
Por Assecom/RN
A
seca no Rio Grande do Norte, que já atinge seriamente mais de 139
municípios, compromete a produção de leite do estado e o abastecimento
do Programa Leite Potiguar, que tem uma demanda diária de aquisição e
distribuição de 155 mil litros por dia, sendo 145 mil de leite de gado e
10 mil de leite de cabra. A estiagem já provocou uma redução no
abastecimento em torno de 30%, que corresponde a aproximadamente 50 mil
litros diários.
Em algumas regiões, a escassez do produto compromete sua oferta para o Programa, como nas regiões do Seridó e da área metropolitana de Natal, uma vez que os produtores contam com mais opções para comercialização do produto. É o caso do Seridó, onde o produto escasso, é direcionado para venda às queijeiras.
De acordo com Ronaldo Cruz, diretor geral do Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do RN (Emater-RN), as medidas governamentais para minimizar a escassez do produto vêm sendo tomadas. "O preço do leite de cabra foi ampliado para R$ 1,50. Já o leite da vaca saiu de R$ 0,80 para R$ 0,83. Isso para atenuar o comprometimento da produção da bacia leiteira. Não descartamos a ampliação deste valor para assegurar ao beneficiário do programa que este receba o leite diariamente", explicou Ronaldo Cruz.
O Programa Leite Potiguar pratica o terceiro melhor preço do Nordeste, em comparação com os demais estados, com a vantagem de que os valores são creditados diretamente na conta do produtor, sem a intermediação dos laticínios e sem descontos, o que confere maior ganho, mais agilidade e transparência aos pagamentos.
Em alguns estados, os preços praticados ainda estão sujeitos aos descontos referentes à retenção da Contribuição Especial à Previdência Rural (CESSR) e do frete. A depender do valor desse frete, que é variável, o preço do leite praticado pelo Governo do Rio Grande do Norte pode chegar a ser o maior valor pago, comparativamente aos demais programas estaduais do leite.
O preço praticado pelo Governo para o produtor (R$ 0,83) está 3,6% acima da média dos demais estados (R$ 0,80) da região.
O desabastecimento desses 50 mil litros por dia afeta diretamente a população mais vulnerável que é beneficiária do Programa, ou seja, as crianças em situação de desnutrição, as mulheres grávidas ou que estão amamentando e os idosos.
O Governo do Estado já está tomando medidas para a garantia do abastecimento e distribuição regular pelos laticínios consorciados do leite do Programa Leite Potiguar, conforme foi contratado.
Nota do Blog: O governo também deve se preocupar em colocar em dia o pagamento do leite aos agricultores. Medida justa e oportuna.
Em algumas regiões, a escassez do produto compromete sua oferta para o Programa, como nas regiões do Seridó e da área metropolitana de Natal, uma vez que os produtores contam com mais opções para comercialização do produto. É o caso do Seridó, onde o produto escasso, é direcionado para venda às queijeiras.
De acordo com Ronaldo Cruz, diretor geral do Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do RN (Emater-RN), as medidas governamentais para minimizar a escassez do produto vêm sendo tomadas. "O preço do leite de cabra foi ampliado para R$ 1,50. Já o leite da vaca saiu de R$ 0,80 para R$ 0,83. Isso para atenuar o comprometimento da produção da bacia leiteira. Não descartamos a ampliação deste valor para assegurar ao beneficiário do programa que este receba o leite diariamente", explicou Ronaldo Cruz.
O Programa Leite Potiguar pratica o terceiro melhor preço do Nordeste, em comparação com os demais estados, com a vantagem de que os valores são creditados diretamente na conta do produtor, sem a intermediação dos laticínios e sem descontos, o que confere maior ganho, mais agilidade e transparência aos pagamentos.
Em alguns estados, os preços praticados ainda estão sujeitos aos descontos referentes à retenção da Contribuição Especial à Previdência Rural (CESSR) e do frete. A depender do valor desse frete, que é variável, o preço do leite praticado pelo Governo do Rio Grande do Norte pode chegar a ser o maior valor pago, comparativamente aos demais programas estaduais do leite.
O preço praticado pelo Governo para o produtor (R$ 0,83) está 3,6% acima da média dos demais estados (R$ 0,80) da região.
O desabastecimento desses 50 mil litros por dia afeta diretamente a população mais vulnerável que é beneficiária do Programa, ou seja, as crianças em situação de desnutrição, as mulheres grávidas ou que estão amamentando e os idosos.
O Governo do Estado já está tomando medidas para a garantia do abastecimento e distribuição regular pelos laticínios consorciados do leite do Programa Leite Potiguar, conforme foi contratado.
Nota do Blog: O governo também deve se preocupar em colocar em dia o pagamento do leite aos agricultores. Medida justa e oportuna.
terça-feira, 19 de junho de 2012
A pior seca dos últimos 30 anos
O
Semiárido nordestino enfrenta a pior seca dos últimos 30 anos, já
prenunciada, mas que pega a região desprevenida, como de outras vezes.
Desde 1983 não se via nada igual. São 525 municípios em estado de
emergência, mas o número continua a aumentar.
Em
Pernambuco, a redução das chuvas foi em média de 75% - chegando até 92%
em alguns municípios. A maioria dos açudes está com 30% da sua
capacidade, reduzindo a cada dia. A falta de chuva provocou a perda de
370 mil toneladas de grãos. Nos 100 primeiros dias de 2012 o número de
animais vendidos para fora do Estado é 73% maior que o do mesmo período
do ano passado. Sorte de quem conseguiu vender, pois outros não
conseguem compradores, soltando as reses para morrer.
Fêmeas de boas linhagens, esqueléticas, são vendidas para longe, geralmente Pará e Maranhão.
A
salvação, por enquanto, é a Bolsa Família que chega a 850 mil famílias
no Agreste e Sertão. O Governo acena com uma Bolsa Estiagem para o caso
de a seca piorar ainda mais.
Em Pernambuco rodam 1.100 carros-pipa, do Governo e do Exército, embora a necessidade seja de, no mínimo, 1.500.
No Rio G. do Norte a operação pipa continua, mas, infelismente não atende totalmente os produtores que necessitam do precioso líquido. O NE precisa urgentemente e ações mais concretas.
domingo, 17 de junho de 2012
sábado, 16 de junho de 2012
Em toda direção, ovino e caprino são a solução
-
O
sucesso do agronegócio brasileiro é um grande motivo de estímulo para a
caprino-ovinocultura. Se o agronegócio vai bem, isso quer dizer que
centenas de milhares de propriedades vão abrindo espaço para os pequenos
ruminantes.
Entre
2010 e 2022 alguns estudos mostram que a área de lavouras iria crescer
14,9 milhões de hectares, mas a verdade é que cresceu apenas 9,9,
mantendo mesmo assim um ganho de produtividade de 11,4%. Ou seja, o
Brasil está economizando 5,0 milhões de hectares. Além disso, dos 9,9
milhões que serão adicionados, 5,4 milhões serão ex-pastagens, pois a
pecuária de corte está intensificando a produção em menos área.
Resultado: um enorme progresso com incorporação de apenas 4,5 milhões de
hectares novos. Tudo isso mostra que os produtores rurais estão na
busca de mais sustentabilidade na produção. São os verdadeiros
ambientalistas brasileiros, ou seja, pessoas que produzem com total
respeito ao ambiente.
Até
2022, o crescimento do agronegócio empregará mais 6,0 milhões de
pessoas, ou 34% do total de empregos do país, sendo que 50% de tais
empregos estarão na área de serviços, fora do campo. Assim, a população
rural irá se reduzindo, cada vez mais, especializando-se em atividades
mais lucrativas.
A
grande fronteira já está se consolidando nas regiões Centro-Oeste e no
Mapitoba (Maranhão, Piauí, Tocantins e oeste da Bahia), com elevada
produção de carnes e grãos.
O
Brasil é um exemplo? Ainda não, pois está produzindo apenas 160 milhões
de toneladas de alimentos, enquanto os Estados Unidos produzem 600
milhões. Os alimentos são a grande ferramenta estratégica de poder. Uma
nação somente é poderosa se consegue dominar a alimentação de seu povo!
Por outro lado, os produtores rurais estão aumentando a produção,
melhorando a produtividade e economizando terras: este, sim, é um bom
exemplo.
u Cabra & ovelha
- No cenário francamente otimista, milhares de propriedades vão
buscando maior racionalidade e concluem que as tradicionais explorações
não mais se coadunam com os elevados preços da terra, exigindo produtos
mais lucrativos. Nesse cenário surge a produção de carne de cordeiro e
de cabrito.
As
heranças reduzem o tamanho das grandes propriedades e, sendo menores, a
criação precisará ser bastante tecnificada e estará cada vez mais
próxima dos centros urbanos, com facilidade para aquisição de insumos.
A
produção de carne de pequenos ruminantes tende a imitar o sistema
avícola, com um centro beneficiador e uma multidão de fazendeiros ao
redor, comprando insumos de forma cooperativada. Esse é o modelo
sustentável que já vai ganhando os necessários contornos. Já estão
surgindo dezenas desses sistemas no país, a maioria com projetos
ambientais completos.
Para
atender regiões distantes, o Ministério já aprovou a planta de um
minifrigorífico, de baixo custo, que irá garantir autonomia para núcleos
de muitos Estados. Enfim, a carne de cordeiro atingiu preços jamais
vistos na História e abriu um nicho de alta gastronomia, ao mesmo tempo
em que os açougues permitiram a inclusão da carne de carneiro nas
churrascarias e festas de fim-de-semana.
O
cenário, portanto, é muito bom - mesmo com a exceção climática que
flagela o Nordeste e o extremo sul, no momento. Estes flagelos, porém,
já estavam previstos e são de curta duração. No final, também estes
flagelos exigirão a reposição de milhares de cabeças que naturalmente
terão sido consumidas. Esta reposição será feita com animais de
genética superior, permitindo uma elevação na taxa de desfrute do setor.
Assim,
em toda direção, a criação de ovinos e caprinos é uma boa solução, para
composição de uma melhor renda na propriedade. Vai se chegando, então,
ao ponto de consolidação da cadeia produtiva, garantindo vantagens para
todos os participantes do melhor negócio da atualidade que tem um
formidável horizonte até o ano 2050, segundo especialistas mundiais,
referindo-se ao Brasil.
u São Paulo
- O melhor exemplo vem de São Paulo. Disparou na dianteira, com crédito
para os pequenos proprietários. A cidade de São Paulo exige muita carne
que continua sendo importada, mas que poderia ser produzida dentro do
Estado. Por isso, o Governo melhorou a linha de crédito, que poderia ser
imitada em todas as regiões, com teto de R$ 100 mil para cada um,
destinado ao melhoramento genético e às instalações, com carência de 2
anos e mais 5 para pagar, com juros de 3% ao ano. É assim que se promove
uma atividade em pequenas propriedades: com crédito para o homem que
pretende trabalhar, de fato.
MDA abre período para cadastramento de carta-consulta para doações de máquinas pelo PAC 2
Favorecer a melhoria das estradas vicinais de pequenos municípios
brasileiros para tornar mais eficiente e seguro o escoamento dos
produtos da agricultura familiar. Com este objetivo, o governo federal
coloca no ar nesta sexta-feira (15) o sistema
que permitirá o cadastramento de municípios que desejem receber
retroescavadeiras, e que não tenham sido selecionados na primeira etapa
desta segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2),
coordenado pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG).
Uma portaria será publicada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), nos próximos dias, no Diário Oficial da União (DOU), abrindo o processo seletivo para os novos municípios. A ação beneficia os municípios do chamado grupo 3 do PAC 2 - com menos de 50 mil habitantes e que ficam fora de regiões metropolitanas. Será possível o cadastramento de 4.855 municípios, e a previsão é de que cerca de 3,5 mil retroescavadeiras e 1,3 mil motoniveladoras sejam doadas nesta nova fase.
Na primeira fase desta ação do MDA dentro do PAC 2, foram selecionados, em 2010, 1.299 municípios para receberem retroescavadeiras. Para serem selecionados, os municípios precisavam preencher ainda alguns critérios, como ter maior participação da agropecuária no Produto Interno Bruto (PIB) do município, ter maior extensão territorial, e maior presença de agricultores familiares em relação ao total de produtores.
No caso das motoniveladoras, serão entregues 1.330 máquinas. Os municípios beneficiados serão selecionados conforme critérios definidos pelo Comitê Gestor do PAC 2, coordenado pelo Ministério do Planejamento. Municípios poderão concorrer na modalidade individual, mas terão prioridade aqueles agrupados em associações ou consórcios.
O sistema para cadastramento ficará aberto durante três meses, de 15 de junho a 18 de setembro. Até o final de novembro será publicado o resultado do processo, com os municípios que pediram para receber retroescavadeiras e os que foram selecionados para a doação das motoniveladoras. A previsão é que as máquinas comecem a ser entregues em janeiro de 2013 e a ação se estenda até o ano seguinte.
Até o momento, o MDA já doou 682 máquinas que beneficiaram um total de 700 municípios. A primeira entrega ocorreu em dezembro de 2011 e, neste ano, já receberam máquinas os estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Santa Catarina, Alagoas, Rondônia, Bahia, Ceará, Piauí, Minas Gerais, Mato Grosso, Rio Grande do Norte e Mato Grosso do Sul. O investimento total, até o momento, supera os R$ 211 milhões. Até o começo de julho de 2012, a expectativa do MDA é entregar todas as 1.275 máquinas aos 1.299 municípios selecionados nesta primeira etapa. No cronograma para o recebimento das doações tão cidades dos estados de Roraima, Maranhão, Sergipe, Pará, Paraná, Paraíba, Amapá, Amazonas, Goiás, Tocantins e São Paulo.
Katiana Rodrigues, economista da secretaria executiva do MDA, salienta que as máquinas vão melhorar a infrestrutura do país, ajudando no desenvolvimento e impulsionando o crescimento do PIB. “Essa ação aumenta a integração entre cidade e campo. A priorização da infraestrutura, da malha viária, em um país com proporções continentais como o Brasil é imprescindível para manter as taxas de crescimento da economia”, pontua.
A economista explica ainda que a segunda fase de doação de máquinas, cujo investimento deve superar R$ 1 bilhão, vai beneficiar mais de 61 milhões de pessoas –dentre estas 3,5 milhões de famílias de agricultores familiares -, que vivem nas cidades com até 50 mil habitantes que ficam fora de regiões metropolitanas. “A doação das máquinas gera impactos em mais de 80% dos mais de 5,5 mil municípios brasileiros, levando benefícios a dezenas de milhões de pessoas”, afirma Katiana.
Além de proporcionar melhores condições para a agricultura familiar entregar seus produtos, os investimentos nas estradas vicinais melhoram o acesso aos municípios, beneficiando toda a população – as estradas melhores serão usadas para transporte escolar e de saúde, por exemplo. “Nossa ação é de extrema importância tanto para a otimização do escoamento da produção dos agricultores familiares quanto na melhoria da renda e da qualidade de vida da população rural”, diz Katiana.
Katiana revela outra vantagem das retroescavadeiras: “As máquinas são multiuso. Podem ser usadas para fazer barragens, o que ajuda a mitigar os efeitos da seca, em especial no Semiárido nordestino”. A próxima entrega de máquinas ocorreu nesta quinta-feira (14), justamente em Sergipe, estado do Nordeste castigado neste ano por uma das piores estiagens das últimas décadas.
Uma portaria será publicada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), nos próximos dias, no Diário Oficial da União (DOU), abrindo o processo seletivo para os novos municípios. A ação beneficia os municípios do chamado grupo 3 do PAC 2 - com menos de 50 mil habitantes e que ficam fora de regiões metropolitanas. Será possível o cadastramento de 4.855 municípios, e a previsão é de que cerca de 3,5 mil retroescavadeiras e 1,3 mil motoniveladoras sejam doadas nesta nova fase.
Na primeira fase desta ação do MDA dentro do PAC 2, foram selecionados, em 2010, 1.299 municípios para receberem retroescavadeiras. Para serem selecionados, os municípios precisavam preencher ainda alguns critérios, como ter maior participação da agropecuária no Produto Interno Bruto (PIB) do município, ter maior extensão territorial, e maior presença de agricultores familiares em relação ao total de produtores.
No caso das motoniveladoras, serão entregues 1.330 máquinas. Os municípios beneficiados serão selecionados conforme critérios definidos pelo Comitê Gestor do PAC 2, coordenado pelo Ministério do Planejamento. Municípios poderão concorrer na modalidade individual, mas terão prioridade aqueles agrupados em associações ou consórcios.
O sistema para cadastramento ficará aberto durante três meses, de 15 de junho a 18 de setembro. Até o final de novembro será publicado o resultado do processo, com os municípios que pediram para receber retroescavadeiras e os que foram selecionados para a doação das motoniveladoras. A previsão é que as máquinas comecem a ser entregues em janeiro de 2013 e a ação se estenda até o ano seguinte.
Até o momento, o MDA já doou 682 máquinas que beneficiaram um total de 700 municípios. A primeira entrega ocorreu em dezembro de 2011 e, neste ano, já receberam máquinas os estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Santa Catarina, Alagoas, Rondônia, Bahia, Ceará, Piauí, Minas Gerais, Mato Grosso, Rio Grande do Norte e Mato Grosso do Sul. O investimento total, até o momento, supera os R$ 211 milhões. Até o começo de julho de 2012, a expectativa do MDA é entregar todas as 1.275 máquinas aos 1.299 municípios selecionados nesta primeira etapa. No cronograma para o recebimento das doações tão cidades dos estados de Roraima, Maranhão, Sergipe, Pará, Paraná, Paraíba, Amapá, Amazonas, Goiás, Tocantins e São Paulo.
Katiana Rodrigues, economista da secretaria executiva do MDA, salienta que as máquinas vão melhorar a infrestrutura do país, ajudando no desenvolvimento e impulsionando o crescimento do PIB. “Essa ação aumenta a integração entre cidade e campo. A priorização da infraestrutura, da malha viária, em um país com proporções continentais como o Brasil é imprescindível para manter as taxas de crescimento da economia”, pontua.
A economista explica ainda que a segunda fase de doação de máquinas, cujo investimento deve superar R$ 1 bilhão, vai beneficiar mais de 61 milhões de pessoas –dentre estas 3,5 milhões de famílias de agricultores familiares -, que vivem nas cidades com até 50 mil habitantes que ficam fora de regiões metropolitanas. “A doação das máquinas gera impactos em mais de 80% dos mais de 5,5 mil municípios brasileiros, levando benefícios a dezenas de milhões de pessoas”, afirma Katiana.
Além de proporcionar melhores condições para a agricultura familiar entregar seus produtos, os investimentos nas estradas vicinais melhoram o acesso aos municípios, beneficiando toda a população – as estradas melhores serão usadas para transporte escolar e de saúde, por exemplo. “Nossa ação é de extrema importância tanto para a otimização do escoamento da produção dos agricultores familiares quanto na melhoria da renda e da qualidade de vida da população rural”, diz Katiana.
Katiana revela outra vantagem das retroescavadeiras: “As máquinas são multiuso. Podem ser usadas para fazer barragens, o que ajuda a mitigar os efeitos da seca, em especial no Semiárido nordestino”. A próxima entrega de máquinas ocorreu nesta quinta-feira (14), justamente em Sergipe, estado do Nordeste castigado neste ano por uma das piores estiagens das últimas décadas.
Produção sustentável motiva extrativista a abandonar o forno de carvão
Mais uma vez a Praça da Sociobiodiversidade trará para a comunidade
internacional uma amostra dos produtos de empreendimentos constituídos
por povos, comunidades tradicionais e agricultores familiares que
utilizam os recursos da biodiversidade brasileira para sua viabilidade
econômica e socioambiental. A divulgação do trabalho, promovida pelo
Ministério do Desenvolvimento Agrário e outros ministérios (MMA, MDS,
além da Conab), poderá ser conferida durante a Rio+20
– Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável – que
começou ontem (13) no Rio de Janeiro e prossegue até dia 22 de junho.
Montada na Arena Socioambiental, no Píer Mauá, a praça vai reunir 23 empreendimentos familiares e será mais uma oportunidade de troca de experiências com foco em práticas sustentáveis de produção apoiadas pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) em parceria com outros ministérios, como a produção orgânica, agroecológica, ecológica e de economia justa – fair trade.
Experiências como a da Rede de Comercialização Solidária de Agricultores Familiares e Extrativistas do Cerrado, da qual faz parte a agricultora extrativista Aparecida de Jesus Moura. Ela é daquelas mulheres cuja história faz qualquer pessoa refletir sobre a vida e o seu valor. Nascida numa carvoaria – sem nenhuma “força de expressão”, pois o rancho da família ficava ali mesmo, junto aos fornos utilizados para a queima da madeira –, a mineira aprendeu com o sofrimento o valor de produzir de forma sustentável.
Natural de Lassance, localizada no norte de Minas Gerais, a 269 quilômetros da capital, Belo Horizonte, há pouco mais de dez anos, dona Aparecida começou a perceber a importância do trabalho das famílias que faziam parte da rede; comparado à atividade na carvoaria, que queimava as árvores e aos poucos destruía a biodiversidade do cerrado na região.
Com sede em Goiânia (GO), a rede de comercialização, comunitária e orgânica, reúne agricultores familiares, extrativistas, pescadores, vazanteiros e guias turísticos que se organizaram para comercializar seus produtos e trazer desenvolvimento local sustentável. Um objetivo que só foi possível a partir do aproveitamento da biodiversidade local, aliado ao cuidado com os recursos naturais, tomando como base os princípios da agroecologia.
Mesmo vivendo na área rural do município, localizado às margens da Serra do Cabral e banhado por rios e cachoeiras, o maior contato de Aparecida com a terra era na pequena roça de milho, feijão, arroz e mandioca. “A roça era só para o consumo. A renda mesmo vinha da carvoaria”, relata.
Mas foi por volta de 2001, quando nasceu o terceiro filho, que a família mudou-se para a sede do município, onde conheceram o grupo que fazia parte da rede. Da extração sustentável de sementes do cerrado – baru, sucupira, jatobá, vassoura, faveira, entre outros tantos – aquelas famílias tiravam o sustento, ao mesmo tempo em que valorizavam a biodiversidade local, gerando renda e trabalhando com dignidade – algo que Dona Aparecida, até então, não conhecia, graças ao penoso trabalho na carvoaria. “Aos poucos percebi que a produção de carvão estava destruindo a vegetação nativa, inclusive o baru, tão importante para o sustento daquelas famílias”, recorda.
Foi então que a vida de dona Aparecida e de sua família mudou de rumo. Hoje ela se orgulha de fazer parte da rede, ao lado de outras 99 famílias, só em Lassance. A renda da família melhorou, assim como a qualidade de vida, fruto da atividade produtiva baseada nos princípios da sustentabilidade e da agroecologia.
E foi nesta prática de produção que dona Aparecida e outras famílias extrativistas descobriram uma forma diferente de secagem da faveira - planta medicinal, também conhecida na região como favela. De um jeito simples, secando naturalmente, nas cercas das casas, a nova técnica trouxe resultados positivos, não só para a qualidade da matéria prima, como para o retorno financeiro. “Com esta nova técnica de secagem, o quilo da faveira que rendia R$ 1,33, passou para R$ 1,50”, revela, satisfeita. Considerando que o produto é responsável por 40% da renda mensal das famílias da rede na região, a melhora no preço é ainda mais significativa.
A Rede
Criada há 12 anos, com a junção de seis comunidades rurais do Centro-Oeste, a Rede de Comercialização Solidária de Agricultores Familiares e Extrativistas do Cerrado, também chamada de Coopcerrado, está presente em 45 municípios de cinco estados (Tocantins, Minas Gerais, Bahia, Goiás e Mato Grosso) e reúne mais de 1,6 mil famílias. No ano passado, o volume de vendas da cooperativa atingiu a marca de R$ 2,8 milhões.
A organização levará para a Rio + 20 mais de 30 produtos do catálogo da cooperativa, como a linha de temperos e condimentos e a linha de derivados do baru – castanhas, cookies e barras de cereal. Todos os produtos, que trazem a marca Empório do Cerrado, contam com o Selo de Identificação da Participação da Agricultura Familiar (SIPAF), emitido pelo MDA.
Bioma Cerrado
Rico em biodiversidade, o Cerrado é formado por áreas dispersas em 37 ambientes, formando um complexo vegetacional de múltiplas paisagens, que ocupa cerca de 36% do território brasileiro, considerando suas áreas de transição.
Praça da Sociobiodiversidade
A Praça da Sociobiodiversidade é uma estratégia do Plano Nacional de Promoção das Cadeias de Produtos da Sociobiodiversidade (PNPSB) de promoção comercial para os produtos da biodiversidade brasileira. Lançada, oficialmente, na VII edição da Feira Brasil Rural Contemporâneo, realizada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário, a praça é uma ação itinerante que congrega empreendimentos constituídos por povos e comunidades tradicionais e agricultores familiares que utilizam os recursos da biodiversidade brasileira para sua viabilidade econômica e socioambiental.
Participam desta edição da Praça, na Rio+20, 23 empreendimentos e redes de empreendimentos dos Biomas Amazônia, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica.
Segundo o diretor de Geração de Renda e Agregação de Valor da Secretaria da Agricultura Familiar (SAF/MDA), Arnoldo Campos, com esta ação, o MDA busca ampliar o espaço de divulgação dos produtos dos biomas brasileiros, bem como as iniciativas sustentáveis dos empreendimentos apoiados pelo PNPSB.
Plano da Sociobiodiversidade
O PNPSB foi lançado em 2009 e desde então tem a coordenação dos Ministérios do Desenvolvimento Agrário (MDA), Meio Ambiente (MMA), Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), tendo, o MDA, a competência de Secretaria Executiva.
Com abordagem sistêmica, participativa e descentralizada, a execução do plano propicia um ambiente favorável para o desenvolvimento de planos de trabalho específicos e a construção de uma visão estratégica de apoio e fomento aos arranjos produtivos locais e regionais, entendendo que, somente assim, as cadeias de produtos da sociobiodiversidade e os extrativistas serão fortalecidos.
“Enquanto reconhece o potencial natural e sociocultural da biodiversidade brasileira, o plano vislumbra oportunidades de investimento em negócios sustentáveis tanto para o mercado nacional como internacional, por meio da inovação de produtos nas mais variadas áreas, desde alimentos, artesanato, prestação de serviços, ecoturismo, entre outros”, detalha o diretor do MDA.
Atualmente, o PNPSB desenvolve ações pactuadas com dez estados da federação – AM, AC, PA, MT, RO, AP, TO, MA, CE e PI - e atua nos eixos da produção e extrativismo sustentável, processos industriais, mercado institucional e diferenciados, organização social e produtiva e nos serviços da sociobiodiversidade. Estes eixos possuem linhas de ação transversais de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação, assistência técnica e extensão rural, capacitação, crédito, fomento e incentivos fiscais, divulgação e comunicação, além de marco regulatório.
Montada na Arena Socioambiental, no Píer Mauá, a praça vai reunir 23 empreendimentos familiares e será mais uma oportunidade de troca de experiências com foco em práticas sustentáveis de produção apoiadas pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) em parceria com outros ministérios, como a produção orgânica, agroecológica, ecológica e de economia justa – fair trade.
Experiências como a da Rede de Comercialização Solidária de Agricultores Familiares e Extrativistas do Cerrado, da qual faz parte a agricultora extrativista Aparecida de Jesus Moura. Ela é daquelas mulheres cuja história faz qualquer pessoa refletir sobre a vida e o seu valor. Nascida numa carvoaria – sem nenhuma “força de expressão”, pois o rancho da família ficava ali mesmo, junto aos fornos utilizados para a queima da madeira –, a mineira aprendeu com o sofrimento o valor de produzir de forma sustentável.
Natural de Lassance, localizada no norte de Minas Gerais, a 269 quilômetros da capital, Belo Horizonte, há pouco mais de dez anos, dona Aparecida começou a perceber a importância do trabalho das famílias que faziam parte da rede; comparado à atividade na carvoaria, que queimava as árvores e aos poucos destruía a biodiversidade do cerrado na região.
Com sede em Goiânia (GO), a rede de comercialização, comunitária e orgânica, reúne agricultores familiares, extrativistas, pescadores, vazanteiros e guias turísticos que se organizaram para comercializar seus produtos e trazer desenvolvimento local sustentável. Um objetivo que só foi possível a partir do aproveitamento da biodiversidade local, aliado ao cuidado com os recursos naturais, tomando como base os princípios da agroecologia.
Mesmo vivendo na área rural do município, localizado às margens da Serra do Cabral e banhado por rios e cachoeiras, o maior contato de Aparecida com a terra era na pequena roça de milho, feijão, arroz e mandioca. “A roça era só para o consumo. A renda mesmo vinha da carvoaria”, relata.
Mas foi por volta de 2001, quando nasceu o terceiro filho, que a família mudou-se para a sede do município, onde conheceram o grupo que fazia parte da rede. Da extração sustentável de sementes do cerrado – baru, sucupira, jatobá, vassoura, faveira, entre outros tantos – aquelas famílias tiravam o sustento, ao mesmo tempo em que valorizavam a biodiversidade local, gerando renda e trabalhando com dignidade – algo que Dona Aparecida, até então, não conhecia, graças ao penoso trabalho na carvoaria. “Aos poucos percebi que a produção de carvão estava destruindo a vegetação nativa, inclusive o baru, tão importante para o sustento daquelas famílias”, recorda.
Foi então que a vida de dona Aparecida e de sua família mudou de rumo. Hoje ela se orgulha de fazer parte da rede, ao lado de outras 99 famílias, só em Lassance. A renda da família melhorou, assim como a qualidade de vida, fruto da atividade produtiva baseada nos princípios da sustentabilidade e da agroecologia.
E foi nesta prática de produção que dona Aparecida e outras famílias extrativistas descobriram uma forma diferente de secagem da faveira - planta medicinal, também conhecida na região como favela. De um jeito simples, secando naturalmente, nas cercas das casas, a nova técnica trouxe resultados positivos, não só para a qualidade da matéria prima, como para o retorno financeiro. “Com esta nova técnica de secagem, o quilo da faveira que rendia R$ 1,33, passou para R$ 1,50”, revela, satisfeita. Considerando que o produto é responsável por 40% da renda mensal das famílias da rede na região, a melhora no preço é ainda mais significativa.
A Rede
Criada há 12 anos, com a junção de seis comunidades rurais do Centro-Oeste, a Rede de Comercialização Solidária de Agricultores Familiares e Extrativistas do Cerrado, também chamada de Coopcerrado, está presente em 45 municípios de cinco estados (Tocantins, Minas Gerais, Bahia, Goiás e Mato Grosso) e reúne mais de 1,6 mil famílias. No ano passado, o volume de vendas da cooperativa atingiu a marca de R$ 2,8 milhões.
A organização levará para a Rio + 20 mais de 30 produtos do catálogo da cooperativa, como a linha de temperos e condimentos e a linha de derivados do baru – castanhas, cookies e barras de cereal. Todos os produtos, que trazem a marca Empório do Cerrado, contam com o Selo de Identificação da Participação da Agricultura Familiar (SIPAF), emitido pelo MDA.
Bioma Cerrado
Rico em biodiversidade, o Cerrado é formado por áreas dispersas em 37 ambientes, formando um complexo vegetacional de múltiplas paisagens, que ocupa cerca de 36% do território brasileiro, considerando suas áreas de transição.
Praça da Sociobiodiversidade
A Praça da Sociobiodiversidade é uma estratégia do Plano Nacional de Promoção das Cadeias de Produtos da Sociobiodiversidade (PNPSB) de promoção comercial para os produtos da biodiversidade brasileira. Lançada, oficialmente, na VII edição da Feira Brasil Rural Contemporâneo, realizada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário, a praça é uma ação itinerante que congrega empreendimentos constituídos por povos e comunidades tradicionais e agricultores familiares que utilizam os recursos da biodiversidade brasileira para sua viabilidade econômica e socioambiental.
Participam desta edição da Praça, na Rio+20, 23 empreendimentos e redes de empreendimentos dos Biomas Amazônia, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica.
Segundo o diretor de Geração de Renda e Agregação de Valor da Secretaria da Agricultura Familiar (SAF/MDA), Arnoldo Campos, com esta ação, o MDA busca ampliar o espaço de divulgação dos produtos dos biomas brasileiros, bem como as iniciativas sustentáveis dos empreendimentos apoiados pelo PNPSB.
Plano da Sociobiodiversidade
O PNPSB foi lançado em 2009 e desde então tem a coordenação dos Ministérios do Desenvolvimento Agrário (MDA), Meio Ambiente (MMA), Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), tendo, o MDA, a competência de Secretaria Executiva.
Com abordagem sistêmica, participativa e descentralizada, a execução do plano propicia um ambiente favorável para o desenvolvimento de planos de trabalho específicos e a construção de uma visão estratégica de apoio e fomento aos arranjos produtivos locais e regionais, entendendo que, somente assim, as cadeias de produtos da sociobiodiversidade e os extrativistas serão fortalecidos.
“Enquanto reconhece o potencial natural e sociocultural da biodiversidade brasileira, o plano vislumbra oportunidades de investimento em negócios sustentáveis tanto para o mercado nacional como internacional, por meio da inovação de produtos nas mais variadas áreas, desde alimentos, artesanato, prestação de serviços, ecoturismo, entre outros”, detalha o diretor do MDA.
Atualmente, o PNPSB desenvolve ações pactuadas com dez estados da federação – AM, AC, PA, MT, RO, AP, TO, MA, CE e PI - e atua nos eixos da produção e extrativismo sustentável, processos industriais, mercado institucional e diferenciados, organização social e produtiva e nos serviços da sociobiodiversidade. Estes eixos possuem linhas de ação transversais de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação, assistência técnica e extensão rural, capacitação, crédito, fomento e incentivos fiscais, divulgação e comunicação, além de marco regulatório.
terça-feira, 12 de junho de 2012
A CONAB e o Milho
Foi com muita indignação que comentei hoje na reunião do PRODECENTRO em Angicos, sobre a venda do milho aos produtores rurais. Segundo alguns produtores que foram até Assú, a CONAB suspendeu esta semana a venda do milho, para que se proceda as inscrições ou o cadastro. Até aí tudo bem, porém, só são distribuídas 25 senhas pelo vigilante a partir das 5.00 da matina. Tem gente dormindo na fila para receber uma senha. E quem reside em F. Pedroza, Angicos, Lages e arredores. Vai ter que ir a noite dormir na fila para conseguir uma senha. Isso é uma humilhação. Dizia meu pai, Seu Anildo: Deus quando dar a farinha ao pobre, o diabo vem e rasga o saco. É bem assim. Quando vejo estas vantagens(o preço) já fico desconfiado. O tema foi comentado pela minha pessoa na reunião do PRODECENTRO em Angicos e vai constar na pauta da próxima reunião que provavelmente será em Pedro Avelino. Vamos lutar para abrir o depósito em Lages, conforme noticiou o governo. Isso é uma vergonha...
Reunião do PRODECENTRO em Angicos
TERRITORIO SERTÃO CENTRAL CABUGI E LITORAL NORTE - COBRA AÇÕES PARA A CONVIVÊNCIA COM A SECA
Hoje de manha ou seja dia 11 de junho, foi realizado a reunião
do Território Sertão Central Cabugi e Litoral Norte, com a participação
dos representantes dos municípios que compoe o território.
o evento teve inicio as 10:00h, na Câmara Municipal de Angicos/RN, com a seguinte pauta:
Postado por
ALMIR MEDEIROS
às
16:24
o evento teve inicio as 10:00h, na Câmara Municipal de Angicos/RN, com a seguinte pauta:
- Renegociação das dividas rurais e financiamento, para convivência com a seca. - com representantes do Banco do Nordeste, que foram - JOSE ERIVALDO-GERENTE DO BANCO e CARLOS-ATENDENTE DO BANCO.
- RECURSOS DO ESTADO PARA O PEQUENO PRODUTOR RURAL - ATRAVÉS DA EMATER - EVILASIO- CHEFE REGIONAL DA EMATER LOCALIZADA EM AÇU.
A reunião
foi muito debatida entre os participantes e a mesa composta por
lideranças não governamentais e governamental, mais o papel do banco do
nordeste foi apresentado e os participantes tiraram algumas duvidas. Em
seguida foi apresentado propostas do governo através da EMATERs, onde o
Sr. EVILÁSIO falou que as EMATERs, estão disponibilizando algumas
barragens subterrâneas, mais o prazo esta curto para o município fazer
o relatório e enviar para a EMATER REGIONAL, sendo que o prazo é ate 30
de Junho do corrente ano. Em seguida foi discutido vários assuntos sobre
a questão dos poços tubulares, cavação de açudes e entre outros.
Ao final foi decidido a próxima pauta da reunião, sendo elaborada no seguinte:
- CONAB;
- JUVENTUDE RURAL.
Em seguida também ficou marcada a próxima reunião para o dia 10 de julho do corrente ano, local do município a definir.
PRESIDENTE DO STTR DE ANGICOS/RN -
IVANALDO ROGÉRIO NA MESA
EM SUA FALA EM DEFESA DOS TRABALHADORES(AS) RURAIS
PARTE DA MESA COMPOSTA
PRESIDENTE DA CAMARA DE ANGICOS- LEONEL RIBEIRO
SECRETARIA DE AGRICULTURA DE ANGICOS - JAILMA ARAUJO
SECRETARIO DE AGRICULTURA DE FERNANDO PEDROZA - MIRANDA
CHEFE DA EMATER DE ANGICOS - MARCÍLIO TORRES
GERENTE DO BANDO DO NORDESTE DE ANGICOS
JOSE ERIVALDO
O ARTICULADOR DO TERRITÓRIO - PEDRO ALVES AO CENTRO
JUNTO COM A MESA COMPOSTA
MAPA DOS TERRITORIOS DO RN
O Sr. CARLOS DO BANCO DO NORDESTE
A PRESENTANDO O PRONAF ESTIAGEM
PUBLICO PRESENTE
CHEFE DA EMATER REGIONAL DE AÇU - EVILÁSIO
APRESENTANDO AS PROPOSTAS DA EMATER
sábado, 9 de junho de 2012
Inscrição pra Compra do Milho
Hoje pela manhã fui a cidade de Lajes e fiz a minha inscrição para comprar o milho na CONAB. A Secretaria da Agricultura estava repleta de agricultores se habilitando ou se cadastrando para comprar o precioso cereal. A Secretaria informou que breve Lajes irá também destribuir o milho. Os armazéns estão em reforma. Até agora o único benefício para os agricultores nesta tenebrosa seca.Pode ser que daqui pra frente apareça outra coisa para o bem de todos.
quarta-feira, 6 de junho de 2012
Crédito fundiário incentiva trabalho da juventude no campo
O
Assentamento Bela Vista, no município de Piracuruca, a 220 quilômetros
de Teresina (PI), é a prova de que a política de acesso à terra colabora
significativamente para a permanência da juventude no campo. Em uma
área de 440 hectares, adquirida por meio do Programa Nacional de Crédito
Fundiário (PNCF), coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário
(MDA), 25 jovens agricultores familiares criam caprinos e cultivam
pimenta malagueta. O investimento em produção também só foi possível
graças ao programa. “É muito gratificante ter o nosso espaço e ser
respeitado. O meu sonho é ver o sucesso da nossa unidade produtiva,
tirar da terra o nosso sustento e comercializar o excedente”, conta
Lucas Ferreira Rodrigues, 25 anos, presidente do local.
Em 2009, os jovens se organizaram e conseguiram
acessar a linha Nossa Primeira Terra do PNCF. O pagamento do imóvel, no
valor de R$ 190 mil, foi parcelado em 17 anos com carência de três. Os
jovens têm até 50% de desconto na prestação se efetuarem os pagamentos
em dia. Eles estão organizando uma feira em outubro, no próprio
assentamento, para arrecadar dinheiro a fim de quitar a primeira parcela
anual do contrato, que vence no início do ano que vem. A expectativa é
vender mais de 120 animais, fruto da reprodução dos 287 caprinos (278
cabras e nove bodes) comprados com recursos oriundos do Crédito
Fundiário – diferentemente da área, o investimento em projetos
produtivos não precisa ser devolvido.
Filho de agricultor familiar, Lucas cresceu na zona
rural e nunca pensou em ganhar a vida nos centros urbanos. Segundo a
mãe, Maria Francisca Ferreira Rodrigues, 53 anos, o jovem sempre gostou
das atividades do campo. “Desde pequeno ele sempre teve talento para a
roça. Ainda bem que está tendo essa oportunidade de permanecer no meio
rural”, afirma.
Lucas concluiu o Ensino Médio e atualmente estuda
Agronomia. “A ideia é levar o conhecimento acadêmico para o dia a dia da
nossa unidade”, explica. “Para nós, jovens agricultores, é uma grande
satisfação ter o nosso espaço. Antes, precisávamos procurar emprego em
fazendas, plantar e colher para os outros. Muitos acabam se cansando e
migrando para a cidade”, conta. Orgulhosa do marido, a estudante
Eleneide da Silva Lopes, 18 anos, espera que os filhos, assim como ela e
o pai, finquem raízes no campo. “Quero ter filhos e espero que eles
cresçam no assentamento e um dia busquem outra unidade produtiva para
continuar a atividade”, conta.
Inclusão
Onofre Carvalho do Nascimento, 23 anos, é outro
produtor do Assentamento Bela Vista. “Aqui é todo mundo amigo, nos
reunimos todo segundo domingo do mês para discutir assuntos relacionados
à unidade. Cada um tem a sua função”, explica. A rotina dele começa bem
cedo. Às 5h está de pé para colocar os cabritos para mamar e dar comida
aos animais. Depois, os cuidados são com os mais de nove mil pés de
pimenta malagueta – projeto ainda em fase de implementação. Tantos
afazeres não desanimam o jovem produtor. “A vida no campo é muito boa. A
diversão é cuidar da nossa terra”, conclui.
“O Piauí tem sido um exemplo nas ações de inclusão da
juventude rural. Conscientes do seu papel na sucessão da agricultura
familiar brasileira, muitos jovens rurais piauienses estão se
qualificando e voltando para o campo como protagonista. Um exemplo disso
são os jovens de Bela Vista”, avalia o secretário de Reordenamento
Agrário do MDA, Adhemar Almeida.
Na opinião da assessora especial de Juventude do MDA,
Ana Carolina Silva, as políticas públicas voltadas para os jovens da
zona rural dão a eles a possibilidade de escolher se querem ou não
deixar o local onde cresceram. Segundo ela, essa escolha não deve estar
atrelada à falta de oportunidade e de conhecimento. “A maior dificuldade
que existe, hoje, no campo é relacionada à permanência da juventude
naquele espaço. O MDA está trabalhando para aperfeiçoar as políticas já
existentes e criar novas políticas para que o jovem possa escolher se
quer ou não permanecer no campo”, explica.
PNCF - Nossa Primeira Terra
O Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF)
disponibiliza o selo Nossa Primeira Terra (NPT) que tem o objetivo de
estimular o empreendedorismo do jovem rural e a permanência dele no
campo, com foco na sucessão da agricultura familiar.
O selo atende à demanda
de jovens rurais sem-terra, filhos de agricultores familiares, alunos
dos centros de formação por alternância e de escolas de formação
agrotécnicas, com idade entre 18 e 28 anos, que desejem investir em uma
propriedade. Desde a implantação, mais de 31 mil jovens foram
beneficiados com a iniciativa que, até o momento, investiu R$ 632
milhões.
Notícias do PRODECENTRO
Chamada pública visa impulsionar desenvolvimento territorial
Com o objetivo de selecionar entidades para a
execução de propostas técnicas que promovam a abordagem territorial e o
desenvolvimento rural sustentável dos territórios rurais e da cidadania, o
Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), por meio da Secretaria de
Desenvolvimento Territorial (SDT), publicou do Diário Oficial da União (DOU),
nessa quinta-feira (31), chamamento público.
"Num momento preparatório de lançamento de
Plano Safra 2012/13, que visa o fortalecimento da agricultura familiar no
Brasil, esta chamada dinamiza a ação dos colegiados territoriais, com ações de
formação para a gestão e qualificação das políticas públicas", afirmou o
secretário de Desenvolvimento Territorial, Jerônimo Rodrigues. Com recursos da
ordem de, aproximadamente, R$ 29 milhões, podem participar da chamada
instituições parceiras das ações de desenvolvimento da agricultura familiar
credenciadas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável
(Condraf).
Os beneficiários são as instâncias colegiadas,
agentes de desenvolvimento territorial e empreendimentos da agricultura
familiar e agricultores familiares, participantes da dinâmica territorial,
apoiada pela SDT/MDA.
A chamada visa apoiar os colegiados territoriais,
a implementação e gestão dos planos e dos projetos territoriais, a capacitação
e a formação dos agentes de desenvolvimento, além da inclusão produtiva e
dinamização econômica - com destaque para os territórios incluídos no
Plano Brasil sem Miséria. "Há uma grande expectativa dos colegiados que
aguardavam a chamada para viabilizar a reanimação da gestão social dos
territórios", disse o coordenador da Rede de Colegiados, Ubiramar Bispo
de Souza.
Na avaliação de Jerônimo Rodrigues, este é um
reconhecimento ao trabalho dos Colegiados Territoriais e das Bases de Serviços,
que exercem papel estratégico para o acesso dos agricultores ao Programa de
Aquisição de Alimentos (PAA) e ao Programa Nacional de Alimentação Escolar
(Pnae). "Eles auxiliam, também, na articulação nos consórcios municipais
e nas ações da Rede Brasil Rural", acrescentou Rodrigues.
A gestão e o monitoramento dos projetos serão
feitos numa parceria entre a equipe da SDT e das Delegacias Federais de
Desenvolvimento Agrário (DFDAs). Segundo Milton dos Santos Rezende,
coordenador-geral nacional das delegacias federais do MDA (Condef), a atuação
das delegacias no monitoramento será norteada pelo espírito público, pelo
compromisso com a melhora na qualidade de vida no Brasil rural e com o zelo com
os recursos públicos.
A partir dos resultados verificados no
monitoramento, a SDT realizará análise da execução das propostas, com base em
indicadores que permitam verificar a pertinência e a qualidade dos serviços
realizados.
Execução orçamentária
Este chamamento é um dos instrumentos para a execução orçamentária das ações de custeio do programa, apoiando instituições que trabalham com a temática da agricultura familiar - conforme definido pela lei da Agricultura Familiar de nº 11.326 de 24 de julho de 2006 -, seus empreendimentos, colegiados territoriais e organizações que atuam nos territórios.
Execução orçamentária
Este chamamento é um dos instrumentos para a execução orçamentária das ações de custeio do programa, apoiando instituições que trabalham com a temática da agricultura familiar - conforme definido pela lei da Agricultura Familiar de nº 11.326 de 24 de julho de 2006 -, seus empreendimentos, colegiados territoriais e organizações que atuam nos territórios.
Confira nos anexos as perguntas mais frequentes e outros documentos relacionados
à chamada. Outras informações poderão ser solicitadas pelo e-mail sdt@mda.gov.br, ou pelo telefone 2020-0864.
Pronat
A Secretaria de Desenvolvimento Territorial iniciou, em 2004, a construção da política de desenvolvimento dos territórios rurais por meio do Programa Desenvolvimento Sustentável de Territórios Rurais (Pronat). O Pronat apoia, com recursos do Orçamento Geral da União, ações conjuntas entre municípios, territórios, estados, União e instituições sem fins lucrativos, na forma de investimento e/ou custeio, em obras e serviços destinados às comunidades rurais e beneficiários do MDA que estão nos territórios rurais e que contribuam para o desenvolvimento sustentável destes territórios. O Pronat é um instrumento importante para democratizar o acesso e dar transparência à aplicação dos recursos disponibilizados pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário, por meio da SDT.
Colegiados
Os Colegiados Territoriais são formados por representantes do Governo Federal e da sociedade civil. O número de integrantes depende do tamanho, do número de municípios e de organizações e da complexidade do território representado. Os colegiados colaboram ativamente na difusão das políticas públicas da agricultura familiar e atuam como multiplicadores da política de desenvolvimento territorial.
Pronat
A Secretaria de Desenvolvimento Territorial iniciou, em 2004, a construção da política de desenvolvimento dos territórios rurais por meio do Programa Desenvolvimento Sustentável de Territórios Rurais (Pronat). O Pronat apoia, com recursos do Orçamento Geral da União, ações conjuntas entre municípios, territórios, estados, União e instituições sem fins lucrativos, na forma de investimento e/ou custeio, em obras e serviços destinados às comunidades rurais e beneficiários do MDA que estão nos territórios rurais e que contribuam para o desenvolvimento sustentável destes territórios. O Pronat é um instrumento importante para democratizar o acesso e dar transparência à aplicação dos recursos disponibilizados pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário, por meio da SDT.
Colegiados
Os Colegiados Territoriais são formados por representantes do Governo Federal e da sociedade civil. O número de integrantes depende do tamanho, do número de municípios e de organizações e da complexidade do território representado. Os colegiados colaboram ativamente na difusão das políticas públicas da agricultura familiar e atuam como multiplicadores da política de desenvolvimento territorial.
Os colegiados são responsáveis,
também, por identificar as demandas locais das comunidades; promover a
interação entre gestores públicos e conselhos setoriais; contribuir com
sugestões para a qualificação e a integração de ações; sistematizar as
contribuições para o Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável e
dar ampla divulgação às ações do Territórios da Cidadania e dos Territórios
Rurais.
Bases de Serviços
Bases de Serviços Técnicos de Comercialização (BSC) são instituições que prestam um ou mais tipos de serviços de apoio aos processos produtivos e comerciais dos empreendimentos da agricultura familiar e economia solidária. Podem ser ONGs, associações e cooperativas que, com o apoio da Secretaria de Desenvolvimento Territorial do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SDT/MDA), atuam focadas no recorte territorial ou na escala estadual.
Bases de Serviços
Bases de Serviços Técnicos de Comercialização (BSC) são instituições que prestam um ou mais tipos de serviços de apoio aos processos produtivos e comerciais dos empreendimentos da agricultura familiar e economia solidária. Podem ser ONGs, associações e cooperativas que, com o apoio da Secretaria de Desenvolvimento Territorial do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SDT/MDA), atuam focadas no recorte territorial ou na escala estadual.
Sequeiro potiguar tem uma das piores safras do país
A perda foi quase total. Consolidando os péssimos resultados de abril, a produção nas lavouras do Rio Grande do Norte desabou em comparação com o ano passado. A seca que assola todo o Nordeste gerou quedas superiores a 90% no feijão, milho e sorgo do estado, que em percentual teve os piores índices do Brasil nos três produtos. O algodão também acumulou uma baixa forte de 85%. A realidade está exposta tanto no Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quanto no 9º Levantamento da safra brasileira de grãos da Companhia Nacional do Abastecimento (Conab), ambos divulgados ontem.
Os maus resultados para as lavouras de curta duração, na qual estão inseridas as culturas de sequeiro, devem se manter até o fim do ano de acordo com a expectativa do IBGE. "Foi praticamente uma catástrofe", mensura o supervisor de Estatística Agropecuária do instituto, Élder Oliveira Costa. O produto mais afetado, segundo o levantamente do IBGE, foi o milho. A produção de 47.925 toneladas de maio de 2011 caiu para 3.386 toneladas, uma queda de 92,93%. Foram plantados e colhidos apenas 7.202 hectares do grão, contra mais de 72 mil hectares no mesmo período do ano passado. "O milho do RN tem a pior estimativa de perda do país", acrescenta o chefe do instituto no estado, Aldemir Freire.
Na primeira safra do feijão, que costuma ser a mais produtiva do ano no estado, a produção desabou de 32.423 toneladas para 3.098 toneladas, com 90,45% de baixa. Foram plantados e colhidos 7.256 hectares, enquanto em 2011 esse número chegou a mais de 66 mil hectares tanto no plantio quanto na colheita. O sorgo teve produção de 1.697 toneladas e queda de 91,8% em relação ao ano passado. Outras culturas com perdas produtivas foram o algodão herbáceo (-85,6%), o arroz (-38,24%), a segunda safra de feijão (-23,72) e o tomate (-19,4%),
Panorama geral
Quando analisada toda a produção de grãos, a Conab constatou no levantamento um aumento da produção em 24% quando comparada ao mês de abril. "Isso, devido à identificação e a respectiva inclusão das áreas irrigadas de algodão (110 hectares cultivados pela empresa Finobrasa Agroindustrial S/A, no município de Ipanguaçu), feijão e milho (plantados na região Litoral Leste) que projetam produtividades acima da média das demais culturas de sequeiros", diz a análise enviada ao Diário de Natal.
Devido às condições climáticas desfavoráveis, a Conab informa que foram plantadas de 15% a 25% das tradicionais áreas das regiões Oeste, Central e parte do Agreste Potiguar. "Mesmo assim, em virtude do prolongamento das estiagens, essas áreas tiveram perdas na produtividade em mais de 70%", esclarece a companhia. A região Litoral Leste e parte do Agreste, que englobam 36 municípios, as chuvas caíram com mais intensidade, porém ficaram abaixo dos índices normais de chuvas que caem nas cidades produtoras.
A área plantada contemplada no levantamento está estimada em 19.775 hectares, 87,4% inferior ao plantio da safra de 2011. A respectiva produção está avaliada em 11.056 toneladas, significando uma queda 89,8% na comparação com a produção do ano passado. A Conab prevê poucas alterações no resultado, o que deve ocorrer nos municípios da região Litoral Leste, cujo período de chuvas se estende até junho. A previsão é para toda a safra de grãos (algodão em caroço, arroz, feijão, girassol, mamona, milho e sorgo).
A produção de 47.925 toneladas de maio de 2011 caiu para 3.386 toneladas, uma queda de 92,93%,
O RN registra uma produção agrícola considerada uma grande catástrofe. Foto: Eduardo Maia/DN/D.A Press |
A perda foi quase total. Consolidando os péssimos resultados de abril, a produção nas lavouras do Rio Grande do Norte desabou em comparação com o ano passado. A seca que assola todo o Nordeste gerou quedas superiores a 90% no feijão, milho e sorgo do estado, que em percentual teve os piores índices do Brasil nos três produtos. O algodão também acumulou uma baixa forte de 85%. A realidade está exposta tanto no Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quanto no 9º Levantamento da safra brasileira de grãos da Companhia Nacional do Abastecimento (Conab), ambos divulgados ontem.
Os maus resultados para as lavouras de curta duração, na qual estão inseridas as culturas de sequeiro, devem se manter até o fim do ano de acordo com a expectativa do IBGE. "Foi praticamente uma catástrofe", mensura o supervisor de Estatística Agropecuária do instituto, Élder Oliveira Costa. O produto mais afetado, segundo o levantamente do IBGE, foi o milho. A produção de 47.925 toneladas de maio de 2011 caiu para 3.386 toneladas, uma queda de 92,93%. Foram plantados e colhidos apenas 7.202 hectares do grão, contra mais de 72 mil hectares no mesmo período do ano passado. "O milho do RN tem a pior estimativa de perda do país", acrescenta o chefe do instituto no estado, Aldemir Freire.
Na primeira safra do feijão, que costuma ser a mais produtiva do ano no estado, a produção desabou de 32.423 toneladas para 3.098 toneladas, com 90,45% de baixa. Foram plantados e colhidos 7.256 hectares, enquanto em 2011 esse número chegou a mais de 66 mil hectares tanto no plantio quanto na colheita. O sorgo teve produção de 1.697 toneladas e queda de 91,8% em relação ao ano passado. Outras culturas com perdas produtivas foram o algodão herbáceo (-85,6%), o arroz (-38,24%), a segunda safra de feijão (-23,72) e o tomate (-19,4%),
Panorama geral
Quando analisada toda a produção de grãos, a Conab constatou no levantamento um aumento da produção em 24% quando comparada ao mês de abril. "Isso, devido à identificação e a respectiva inclusão das áreas irrigadas de algodão (110 hectares cultivados pela empresa Finobrasa Agroindustrial S/A, no município de Ipanguaçu), feijão e milho (plantados na região Litoral Leste) que projetam produtividades acima da média das demais culturas de sequeiros", diz a análise enviada ao Diário de Natal.
Devido às condições climáticas desfavoráveis, a Conab informa que foram plantadas de 15% a 25% das tradicionais áreas das regiões Oeste, Central e parte do Agreste Potiguar. "Mesmo assim, em virtude do prolongamento das estiagens, essas áreas tiveram perdas na produtividade em mais de 70%", esclarece a companhia. A região Litoral Leste e parte do Agreste, que englobam 36 municípios, as chuvas caíram com mais intensidade, porém ficaram abaixo dos índices normais de chuvas que caem nas cidades produtoras.
A área plantada contemplada no levantamento está estimada em 19.775 hectares, 87,4% inferior ao plantio da safra de 2011. A respectiva produção está avaliada em 11.056 toneladas, significando uma queda 89,8% na comparação com a produção do ano passado. A Conab prevê poucas alterações no resultado, o que deve ocorrer nos municípios da região Litoral Leste, cujo período de chuvas se estende até junho. A previsão é para toda a safra de grãos (algodão em caroço, arroz, feijão, girassol, mamona, milho e sorgo).
Safra de grãos deve chegar a 161,23 milhões de toneladas
O nono levantamento da safra de grãos 2011/12 aponta para uma quantidade de 161,23 milhões de toneladas. Os dados serão divulgados nesta terça-feira, dia 05 de junho, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em Brasília. O estudo realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), vinculado do Mapa, aponta crescimento de 53,1% na produção do milho segunda safra, o equivalente a 11,42 milhões de toneladas (t). O movimento ajudou no desempenho do período.Considerando as condições climáticas favoráveis e o fato de a colheita já ter se iniciado nos principais estados, o governo acredita que a produção desta cultura, no próximo levantamento, seja ainda superior à previsão atual. A produção total de milho, primeira e segunda safras, é estimada em 67,79 milhões de toneladas, superando a de soja, com 66,37 milhões de toneladas.
Apesar do crescimento da produção de milho segunda safra e do impacto na produção total de grãos, o estudo aponta retração de 1 % se comparado aos resultados da safra 2010/11 no mesmo período, quando atingiu 162,80 milhões de toneladas. Esse resultado representa uma redução de 1,57 milhão de t. A maior queda é observada na soja (- 8,96 milhões de t) e no arroz (- 1,98 milhão de t).
O recuo se deve, principalmente, às condições climáticas não favoráveis, principalmente, no período entre 15 de novembro/2011 e 15 de janeiro/2012, que afetaram mais as lavouras de milho e de soja, sobretudo nos estados da região Sul, parte da Sudeste e no sudoeste de Mato Grosso do Sul. Outro motivo desta diminuição foi a estiagem nos estados nordestinos, que causou perdas em todas as culturas.
Na região Nordeste, sobretudo, no semiárido, a estiagem castigou a produção em geral, com queda de 20,2 % em relação à safra passada, ou seja, 3,2 milhões de toneladas de produtos, basicamente de milho e feijão. Quanto ao semiárido especificamente, as perdas foram superiores a 80%. No Rio Grande do Norte, a redução ficou em 89,6% para o feijão e 91,9% para o milho e, no Ceará, 84,7% e 87%, respectivamente.
Em relação a área cultivada do milho segunda safra, o levantamento apontou crescimento de 22%, ou 1,3 milhão de hectares. Em seguida, vem a soja, com ganho de 3,5% (856,5 mil hectares). Já as culturas de arroz e feijão continuaram apresentando redução na área. O feijão, em função de problemas na comercialização, dificuldades climáticas na região Nordeste e dos preços baixos durante o estabelecimento da primeira safra. O arroz, pela falta de água nos reservatórios, aumento no custo de produção e preços pouco atrativos.
A estimativa total de área plantada é de 51,05 milhões de hectares, 2,4% maior que a cultivada na safra 2010/11, de 49,87 milhões de ha. Isto representa um aumento de 1,17 milhão de hectares.
Reunião do PRODECENTRO em Angicoa
Segue pauta da reunião, em Angicos.
TERRITÓRIO SERTÃO CENTRAL CABUGI E LITORAL NORTE
PAUTA DA REUNIÃO DO DIA 12/06/2012, CONFORME ASSEMBLEIA REALIZADA EM 10/04/2012, NA CIDADE DE GUAMARÉ.
1º)
Renegociação das dívidas rurais e financiamento, para convivência com a
Seca, com representantes do Banco do Nordeste e Banco do Brasil;
2º) Novas tecnologias para agricultura do semi-árido, técnicos da Ufersa;
3º) Programa do Leite, com representante do Governo do Estado;
4º) Outros assuntos de interesse dos Municípios que fazem parte do Território.
segunda-feira, 4 de junho de 2012
Sobre o Milho
Tomei conhecimento que a secretaria de agricultura de Lajes, está fazendo inscrições para aquisição do milho da CONAB. Deveria haver mais um pouco de divulgação, pois até então os produtores de Angicos e Fernando Pedroza estão se deslocando para Assú onde a afluência é bem maior.
SPOT: Agricultores familiares ganham linha de crédito de custeio
Atenção agricultores familiares da área da Sudene e Região Norte,
O Conselho Monetário Nacional (CMN), aprovou, nessa quarta-feira, 30 de maio, uma linha de crédito especial para custeios agrícolas e pecuários. A nova linha, voltada para agricultores familiares enquadrados no Pronaf, contempla os municípios que decretaram situação de emergência ou estado de calamidade pública por causa da seca no Nordeste ou enchentes na região Norte. O prazo para contratar o financiamento vai até 30 de dezembro deste ano. A medida foi um pedido do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) em resposta às demandas das regiões, com base em informações dos técnicos da assistência técnica e extensão rural que acompanham os agricultores familiares.
O limite de crédito de custeio por agricultor vai até R$ 12 mil, com taxa de juros de 1% ao ano. O prazo para o pagamento é até cinco anos, com um ano de carência. O agricultor conta, ainda, com um bônus de adimplência de 40%. O beneficio vai ser concedido aos agricultores que pagarem as parcelas dos financiamentos no prazo contratado. Agricultores do Grupo B – que têm renda bruta anual familiar até R$ 6 mil – vão poder requerer até R$ 2,5 mil.
O crédito de custeio permite o atendimento das despesas normais do ciclo produtivo de lavouras e da exploração pecuária. O custeio é importante para viabilizar, principalmente, a aquisição de alimentos para os animais, a produção de cana de açúcar, a silagem torta de algodão, entre outros.
Para mais informações, acesse a página do ministério na internet. O endereço é www.mda.gov.br.
Ministério do Desenvolvimento Agrário
Governo Federal – Brasil: país rico é país sem pobreza.