AÇÕES DO MAPA.
Nesta segunda-feira (5), o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, junto com comitiva interministerial, firmou 17 acordos e tratativas sobre diversos temas, representando uma expansão na agenda bilateral. Na ocasião, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, assinou o Memorando de Entendimento (MdE) para cooperação técnica agropecuária entre o Mapa e o Ministério da Agricultura chileno, o Minagri.
O acordo tem o objeto principal de fomentar o desenvolvimento dos sistemas agropecuários por meio da implementação conjunta de programas, projetos e eventos nas diferentes áreas de interesse comum. Os chilenos já apresentaram, por exemplo, interesse no ZARC (Zoneamento Agrícola de Risco Climático) e no plano ABC+ (Agricultura de Baixo Carbono).
“A integração sul-americana é uma realidade que faz a diferença na vida das pessoas!”, pontuou o presidente Lula. “A relação Brasil-Chile tem que melhorar. Sobretudo na política, na relação de amizade, no pensamento que o povo chileno e brasileiro merece mais. Começou uma nova era na relação Chile-Brasil”, completou.
Já o ministro Fávaro destacou que a retomada das boas relações do Brasil com os principais parceiros comerciais do exterior dá novas perspectivas para o agro nacional. “O presidente Lula colocou o país de volta no cenário internacional. A boa relação brasileira com o mundo significa mais oportunidades. Cada dia mais estamos ganhando espaços e oportunidades. Mais atividades do Brasil no comercio exterior significa mais emprego e renda aqui dentro”, evidenciou.
O presidente do Chile, Gabriel Boric, reforçou a importância da relação entre os países e dos acordos assinados hoje. "Eu e o presidente Lula estávamos conversando sobre o trabalho político que temos que ter em conjunto para poder fortalecer nossas fronteiras. Temos consciência que podemos trabalhar em prol dos nossos países", disse.
Também foram assinados outros dois acordos. Um é o Memorando de Entendimento sobre a certificação eletrônica de vinhos e bebidas alcoólicas. A cooperação entre os países busca aumentar a eficiência da troca de certificados oficiais e prover um mecanismo para facilitar as trocas contínuas da versão digital do documento. A ideia é melhorar o fluxo dos vinhos chilenos ao Brasil, já que a transmissão eletrônica de dados elimina a necessidade de emissão dos certificados de análise e de origem físicos.
O outro é um aditivo ao memorando sobre reconhecimento mútuo da Certificação Orgânica. O objetivo é o reconhecimento mútuo de semelhanças normativas de produção orgânica para facilitar o comércio entre os dois países. A iniciativa estimula a inclusão de pequenos e médios produtores no mercado exportado.
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