sexta-feira, 2 de agosto de 2024

 

Aprenda a corrigir a terra para fazer um bom plantio de milho

 

Produtores de milho convivem todos os anos com os desafios relacionados à qualidade do solo, isso porque a maioria dos solos brasileiros apresentam baixa fertilidade natural, com condições de acidez que limitam a expressão do potencial produtivo das cultivares de milho utilizadas pelos agricultores.

Segundo os especialistas, o milho é classificado como uma planta de tolerância mediana às condições de acidez e toxidez de alumínio, exigindo a adoção de manejos que visem corrigir o solo para o cultivo. “O processo de acidez no solo vem evoluindo há anos, o que também contribui para a redução do pH, provocando toxidez às culturas em geral. Quanto maior a saturação por alumínio no solo, maior a dificuldade para as plantas desenvolverem raízes e explorar o perfil para absorção de nutrientes e água”, explica o engenheiro agrônomo e gerente de marketing da MaxiSolo, Caio Kolling.

Um solo com boa fertilidade permite um maior enraizamento da planta, possibilitando que ela acesse os nutrientes mais profundos, crescendo mais fortes e resistentes. O engenheiro agrônomo e especialista em solo explica que esse equilíbrio do solo tem sido encontrado através do uso de fertilizantes minerais a base de cálcio e enxofre. “O sulfato de cálcio atua nas camadas mais profundas do solo, combatendo o vilão alumínio tóxico e melhorando o ambiente radicular. Para um aumento da produtividade, os nutrientes devem estar disponíveis às plantas e, a partir da ajuda do cálcio e do enxofre, o solo fica mais permeável permitindo que as raízes atinjam os nutrientes encontrados em maior profundidade”, afirma Kolling.

Esse foi o diagnóstico identificado em uma lavoura no município de Vicente Dutra, no Rio Grande do Sul, que apresentou a necessidade de neutralização do alumínio em profundidade e a falta de boro, cálcio e enxofre no solo. “Recomendamos a aplicação do SulfaBor, um fertilizante mineral misto com ação multinutricional que oferece boro, cálcio e enxofre na forma de sulfato no mesmo granulo. Foram aplicados 100 kg/ha de SulfaBor a lanço, 10 dias após o plantio. O resultado foi um aumento de 113,6 sacas por hectare para 118, 6 sacas/ há”, destaca Kolling. O especialista ressalta ainda que o boro é um elemento-chave na nutrição da planta, sendo necessário para o estimular o desenvolvimento radicular e dos brotos, a formação de ramos do pendão e de estigma e também para melhorar a eficiência do uso da água e tolerância à seca.

Em outra fazenda no município de São Nicolau (RS), o resultado com a aplicação do fertilizante mineral também fez a produtividade saltar de 186,66 sacas/ha para 198,33 sacas/ha. Nessa propriedade o manejo adotado foi de 150kg de SulfaBor por hectare à lanço 20 dias após o plantio. “O grande diferencial da tecnologia é um mecanismo composto por duas dinâmicas de liberação – uma mais rápida e outra gradual –, fornecendo o boro no início, no meio e no fim da cultura, podendo até mesmo deixar um efeito residual para o próximo ciclo”, finaliza o agrônomo.

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