RN adere ao Sistema Nacional de Economia de Impacto
O vice-governador Walter Alves assinou nesta quinta-feira (20), em Brasília, o Acordo de Cooperação Técnica (ACT).
Por ser pioneiro no país, a estruturar o Comitê Estadual de Investimentos e Negócios de Impacto Social (CENIS), o Rio Grande do Norte, fez adesão ao Sistema Nacional de Economia de Impacto (SImpacto), lançado nesta quinta-feira (20) em Brasília pelo Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). O vice-governador Walter Alves, assinou o Acordo de Cooperação Técnica (ACT) que inclui o RN.
A ação vai promover um ambiente de negócios voltados a soluções de problemas sociais e ambientais, gerando inclusão, renda, bem-estar social, inovação e desenvolvimento econômico. Além do RN, apenas Alagoas foi convidado a assinar o mesmo acordo.
O objetivo do Simpacto é promover o alinhamento das legislações de estados e municípios brasileiros com as diretrizes da Estratégia Nacional de Economia de Impacto (Enimpacto). A iniciativa é do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e visa fortalecer a economia de impacto em todas as regiões do país.
Walter Alves afirmou que a inclusão do RN ao Simpacto irá alavancar os mercados da região, como a produção de energias renováveis, como a eólica e a solar, o turismo e a produção de frutas, como o melão. “Essa ação vai fazer a gente avançar ainda mais”, assegurou o vice-governador.
“Temos certeza que esta assinatura aqui é apenas o início de um trabalho que vai nos trazer muitas notícias boas, muitas soluções sustentáveis, geração de emprego, renda e oportunidade e contribuirá para tornar o País mais desenvolvido, justo e sustentável. Se depender do governo do Rio Grande do Norte, podem ter certeza que isso tudo se tornará realidade”, acrescentou.
A economia de impacto é aquela que promove um ambiente de negócios voltado a soluções para problemas sociais e ambientais, gerando inclusão, renda, bem-estar social, inovação e desenvolvimento econômico.
O Simpacto é um sistema uniformizado que irá desenvolver parcerias com as políticas públicas dos estados, observando as especificidades de cada território, para fomentar iniciativas de impacto.
Ao aderir ao Sistema, os estados trabalharão em cinco eixos da política pública: 1) ampliação da oferta de capital para e economia de impacto; 2) aumento do número de negócios de impacto; 3) fortalecimento das organizações intermediárias; 4) promoção de ambiente institucional e normativo favorável aos investimentos e negócios de impacto e 5) articulação interfederativa com estados e municípios no fomento à economia de impacto.
De acordo com o Plano Decenal, a meta é que até 2032 todos os 26 estados e o Distrito Federal tenham aderido ao Simpacto.
Atualmente, o Brasil possui cerca de mil negócios de impacto, que movimentaram cerca de R$ 18 bilhões em investimentos. Os empreendimentos de impacto promovem efeitos positivos para a regeneração, restauração e renovação dos recursos naturais. Promovem, também, a inclusão de comunidades para tornar o sistema econômico mais equitativo.
Walter Alves foi acompanhado do Secretário de Desenvolvimento Econômico, SIlvio Torquato, e do assessor especial de Governo, Altair Rocha. O deputado estadual Hermano Morais, autor da lei voltado aos negócios de impacto no RN também participou da cerimônia. O diretor técnico do Sebrae-RN, João Hélio Cavalcanti, também participou da assinatura do acordo.
Sustentabilidade
A cerimônia que instaurou o Simpacto contou com a presença do secretário executivo do MDIC, Márcio Elias Rosa, e do secretário de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria, Rodrigo Rollemberg. Elias Rosa afirmou o compromisso do presidente Lula e do vice-presidente Geraldo Alckmin em concretizar uma política de desenvolvimento econômico com sustentabilidade social, econômica e ambiental.
“Esse tripé está presente no Sistema Nacional de Economia de Impacto”, afirmou o secretário executivo.
Elias Rosa afirmou, ainda, que a sustentabilidade é um dos pilares das seis missões da Nova Indústria Brasil (NIB). “O nosso propósito é ver reestabelecido e fortalecido o nosso parque industrial, a partir de novas bases, bases que assegurem, por exemplo, uma maior e melhor distribuição de renda e uma justiça social mais efetiva”, falou.
“Mais do que nunca, é indispensável que a gente desenvolva negócios que gerem renda, que gerem resultados financeiros aliados à solução de problemas sociais e ambientais. E o fato de estarmos aqui hoje, agregando estados, agregando municípios e agregando a sociedade civil de diversos estados e de diversos municípios me faz lembrar do ditado popular: quando mais abelha, mais mel. E é assim, juntando mais gente, mais estados e mais municípios, nós vamos conseguir impactar a vida das pessoas”, afirmou Rollemberg.
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