Avestruz, ave que quase foi extinta mas que hoje pode render bons lucros para o produtor rural

Nordeste Rural

Ave de raro potencial econômico, a Avestruz quase foi extinta. A procura por suas penas foi tão grande que por volta de 1875 havia poucas aves no norte da África e foi considerada extinta na Ásia Ocidental. Foi aí que alguém teve a idéia de iniciar um processo de domesticação da espécie.
As primeiras fazendas surgiram na África do Sul e em pouco tempo o rebanho já se espalhava pelos países da América do Norte.
Com os criadouros particulares, os fazendeiros descobriram que também poderiam ter bons lucros explorando a carne e o couro. Na África do Sul, por exemplo, já se consegue ter 85% do faturamento da indústria só com a venda da carne e do couro.
As primeiras aves chegaram ao Brasil em 1994. Existem três tipos de avestruzes: African black, que é a doméstica; Redneck, tem pele avermelhada; e Bluenneck, tem pela azulada e é considerada a variedade mais distinta.

O MITO

É comum em histórias de quadrinhos, nos desenhos animados e nas histórias infantis, se dizer que a avestruz quando assustada enfia a cabeça no chão. Isso não é verdade. O que acontece na realidade, é que quando amedrontada, a avestruz, para proteger seus filhotes, agacha-se e estica o pescoço rente ao chão, numa tentativa de se esconder. Outro caso curioso ocorre quando a fêmea está no ninho. Ela pode esconder a cabeça na areia, evitando, assim, uma visibilidade maior à distância. Talvez assim, possamos explicar porque surgiu o mito de que a avestruz enterra a cabeça no chão quando ameaçada.

CARACTERÍSTICAS

É considerada a maior ave existente no mundo. Pode alcançar até dois metros e meio de altura. O peso médio atinge 150 quilos; vive até 70 anos e põe ovos e procria até os 50 anos de idade. Quando corre pode atingir uma velocidade de 80 km por hora. Pela rusticidade de sua origem, é um animal que se adapta bem as regiões semi-áridas.