Fixação biológica aumenta a produtividade e a renda do agricultor Nordeste Rural
Uma das ferramentas que pode ajudar o produtor a equilibrar as contas é a adoção dos inoculantes biológicos. Esses microrganismos fixadores de nitrogênio podem contribuir para que o produtor de soja obtenha resultados na safra 2024/25, segundo avalia Márcio Domingos, gerente nacional de vendas da Novonesis.
A relação custo-benefício sobre o uso dos inoculantes é favorável. Hoje, explica ele, o custo dos inoculantes biológicos com o uso de sementes já tratadas, varia entre R$ 30 a R$ 100 por hectare. Esse investimento resulta em um incremento de produtividade de 4%, valor entregue pelos produtos da linha Optimize, por exemplo:
“Garantir altos índices de produtividade é fundamental para que o agricultor, no mínimo, pague os seus custos”, afirma Domingos. O gerente frisa que o produtor pode optar também pela aplicação de microrganismos a base de Bradyrhizobium em sulco de plantio, cujo custo pode variar de R$ 5 a R$ 50 por hectare. Só para se ter uma ideia, no comparativo com a ureia, utilizada no fornecimento de nitrogênio para as plantas, de acordo com dados da Embrapa, o valor pode chegar a R$ 500 por hectare.
Ainda de acordo com o órgão, os inoculantes biológicos podem trazer mais de 300 quilos de nitrogênio por hectare (kg de N/ha) para a soja, com um custo até 95% menor em comparação ao fertilizante nitrogenado. Pesquisas da Embrapa mostram que a bactéria faz o trabalho do fertilizante mineral, substituindo quase toda a ureia.
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