Conheça os Estados líderes em abate de suínos no Brasil Nordeste Rural
O Estados que apresentou o maior crescimento, nos últimos anos, foi o Mato Grosso do Sul, que saiu de sexto lugar em volume de abate e foi para o quinto.
O presidente da Asumas – Associação Sul-mato-grossense de Suinocultores, Milton Bigatão, anunciou o avanço dos abates de suínos registrados no último ano. MS passou para o quinto lugar, encaminhando para a indústria 2,9 milhões de cabeças, ultrapassando o estado de Mato Grosso. O presidente da Associação anunciou os números durante o VI Fórum de Desenvolvimento da Suinocultura de Mato Grosso do Sul, realizado esta semana.
“Na nossa frente, em volume de abates estão Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina. São estados tradicionais na produção suinícola, diferente de Mato Grosso do Sul, que não carregava essa tradição há tanto tempo. O desenvolvimento não deve parar. Até 2026 devemos somar 150 mil matrizes, isso significa um avanço significativo”, explica o presidente da Asumas.
“E depois que nós conseguirmos a certificação, de livres de aftosa sem vacinação, as grandes indústrias e cooperativas, vão investir ainda mais em nosso estado, buscarão aproximação, justamente pelo trabalho que a Iagro faz”, completa Bigatão, ao valorizar o trabalho do Governo do Estado de MS, nas questões sanitárias do estado.
Parte do desempenho da suinocultura de Mato Grosso do Sul, além da questão sanitária, é remetida à valorização da produção, por meio de iniciativas públicas e privadas, como o Programa Leitão Vida, que remunera o suinocultor pelas benfeitorias na propriedade. “A mensagem que passamos por meio do Leitão Vida, é: a gente quer que você [produtor] tenha condições de trabalho, assim como seus funcionários, que você gere energia, ou que faça a captação do biogás. E se você não gera energia, que você faça a queima do flare, para impedir que esse metano seja jogado na atmosfera e que o setor corresponda plenamente”, explica do Secretário Executivo da Semadesc, Rogério Beretta.
Para o diretor-tesoureiro da Famasul, Frederico Stella, a questão sanitária foi determinando para o avanço do setor. “O mercado está se expandindo para o setor após o status de livre de febre aftosa sem vacinação, além da rota bioceânica, que deve encurtar o frete em 15 dias para os países asiáticos, que são nossos maiores consumidores. Um encontro como esse é importante porque proporciona a troca de conhecimento em sustentabilidade e novas tecnologias. E nós precisamos estar preparados para atender a demanda que se abre”.
O VI Fórum de Desenvolvimento da Suinocultura de MS reuniu mais de mil pessoas, entre produtores rurais, técnicos do setor e trabalhadores do campo. Foram 29 expositores e patrocinadores, além de 6 marcas apoiadoras.
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