Modelo de venda direta pode revolucionar os negócios do agro no Brasil.
Modelo de negócio bem sucedido em diferentes setores da economia nacional, as vendas diretas movimentam em torno de R$ 45 bilhões/ano no Brasil. Isso coloca o país entre as sete nações que mais adotam esse modelo no mundo. Já na América Latina, o Brasil está no topo desse ranking, segundo dados da Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD). Agora, esse formato comercial consolidado também ganhar força no agronegócio, com a adesão de grandes players à modalidade.
Os primeiros passos na comercialização de produtos e serviços agrícolas pelo sistema de venda direta foram dados há quatro anos, pela Produce, que comemora o sucesso do formato colaborativo na comercialização de insumos e produtos de assistência ao produtor, mesmo em tempos de crise. A empresa, de capital aberto, recebeu um aporte de investimentos de R$ 100 milhões captados de um family office – fundo formado por famílias de alto poder aquisitivo para investimentos no mercado, especialmente em inovação e tecnologia, o que ajudou a consolidar o seu projeto de expansão.
Cofundador da empresa, Guilherme Trotta projeta crescimento de pelo menos 400%, em 2024, em comparação com o ano passado, e ressalta que as vendas diretas têm impacto positivo para todos os envolvidos no negócio, que é realizado sem a necessidade de intermediários. “Criamos um modelo de negócio exclusivamente para favorecer o agronegócio brasileiro, onde a principal estratégia é estreitar os laços com o produtor rural através da maior força de venda do Brasil, possibilitando o contato direto do fornecedor para o agricultor”, resume.
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