terça-feira, 16 de abril de 2024

 

Modelo de venda direta pode revolucionar os negócios do agro no Brasil.

  ural

Modelo de negócio bem sucedido em diferentes setores da economia nacional, as vendas diretas movimentam em torno de R$ 45 bilhões/ano no Brasil. Isso coloca o país entre as sete nações que mais adotam esse modelo no mundo. Já na América Latina, o Brasil está no topo desse ranking, segundo dados da Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD). Agora, esse formato comercial consolidado também ganhar força no agronegócio, com a adesão de grandes players à modalidade.

Os primeiros passos na comercialização de produtos e serviços agrícolas pelo sistema de venda direta foram dados há quatro anos, pela Produce, que comemora o sucesso do formato colaborativo na comercialização de insumos e produtos de assistência ao produtor, mesmo em tempos de crise. A empresa, de capital aberto, recebeu um aporte de investimentos de R$ 100 milhões captados de um family office – fundo formado por famílias de alto poder aquisitivo para investimentos no mercado, especialmente em inovação e tecnologia, o que ajudou a consolidar o seu projeto de expansão.

Cofundador da empresa, Guilherme Trotta projeta crescimento de pelo menos 400%, em 2024, em comparação com o ano passado, e ressalta que as vendas diretas têm impacto positivo para todos os envolvidos no negócio, que é realizado sem a necessidade de intermediários. “Criamos um modelo de negócio exclusivamente para favorecer o agronegócio brasileiro, onde a principal estratégia é estreitar os laços com o produtor rural através da maior força de venda do Brasil, possibilitando o contato direto do fornecedor para o agricultor”, resume.

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