sexta-feira, 27 de outubro de 2023


Esta semana a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) informou que as exportações de ovos somaram 22,6 mil toneladas entre janeiro e setembro, quase o triplo do volume embarcado no mesmo período do ano passado. Diante do aumento repentino, há quem se pergunte se vai faltar ovo no mercado interno. Segundo a ABPA, não vai, não.

“É um pouco mais de 1% da nossa produção”, lembra o diretor de mercados da associação, Luis Rua. “Olha o frango: 33% do que a gente produz é exportado e o brasileiro não está comendo menos frango. São dinâmicas separadas.”

No caso do ovo, o consumo per capita no Brasil chegou a 241 unidades no ano passado, cerca de 80 ovos a mais por pessoa do que uma década atrás.

A ABPA quer mais é que as exportações brasileiras continuem avançando e gerando oportunidades para os produtores locais. Nos últimos anos, alguns granjeiros largaram a atividade por conta da queda abrupta da rentabilidade, muito em função dos custos elevados de insumos usados nas rações.

Em 2023, os embarques internacionais renderam US$ 56,3 milhões ao setor, mais que o triplo do que no ano passado. A percepção é que, mesmo pequena no todo, a exportação é importante para o equilíbrio do segmento.

 

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