Encontro define metas para melhorar a produção de ovos no país Nordeste Rural
Diversificação de mercado, sustentabilidade, bem-estar animal e biosseguridade. Estas quatro palavras representam os desafios, as oportunidades e também a lição de casa da indústria e produção de ovos, concluíram as lideranças reunidas nesta semana em Gramado, na serra gaúcha, para a 4ª Conbrasul (Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Ovos).
Sobre diversificação, ampliar as exportações de ovos e abrir mercados para reduzir a dependência elevada do setor do mercado doméstico foi uma das direções apresentadas pelo diretor de Mercados da ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), Luis Rua. “O Brasil exporta apenas 0,44% da produção de ovos. Então, qualquer choque no mercado interno tem um impacto muito grande. Aumentar as exportações é aumentar as nossas opções de mercado. Precisamos manter estes dois fluxos, os mercados interno e externo, bem abertos”.
E, para isso, é necessário estar conectado com as demandas dos mercados consumidores, defendeu o presidente do Grupo Faria, Ricardo Faria, alertando para o crescimento das demandas por bem-estar animal e sustentabilidade, além da necessidade de ampliar o uso de novas tecnologias na produção. “Eu não posso deixar de defender aqui o bem-estar animal. Temos de estar conectados com estas demandas. E também chamo a atenção para a importância da automação”, pontuou Faria.
De acordo com ele, o crescimento do mercado de ovos depende da digitalização. “Se acontecer o que se espera, de melhorias na renda e no nível de emprego do país, e essa é uma obrigação institucional que nós temos, e se a gente quiser que o consumo de ovos vá a uma média de 300 ovos por ano per capita, vamos precisar de automação. As empresas precisam pensar que o melhor lugar para reinvestir o nosso dinheiro é o nosso negócio”.
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