Uma macaxeira sem fiapo e com boa produtiva para plantio
Uma macaxeira amarela, macia e saborosa, a Aipim Manteiga não apresenta fibras, tem sabor adocicado e textura da massa cozida é fina, características desejáveis para a produção de bolos, sequilhos, nhoques e purês. Com todas essas vantagens, os produtores rurais poderão obter bons lucros plantando essa nova variedade, que a Embrapa Amazônia Ocidental recomenda.
O programa de melhoramento da mandioca da Embrapa tem como orientação básica o desenvolvimento e avaliação de espécies adaptadas aos ecossistemas do trópico úmido da Amazônia e que atendem às demandas do mercado consumidor. Para isso, utiliza-se técnicas de avaliação de tipos locais de mandioca assim como a introdução, seleção e avaliação e de materiais originários de outras regiões.
A macaxeira, conhecida também como mandioca mansa, doce, de mesa ou aipim, é bastante cultivada neste estado, destinada principalmente ao consumo in natura. Apesar das peculiaridades dos ecossistemas, participa de forma significativa nos diversos sistemas de produção, quer individualmente, em cultivos de fundo de quintal, ou em consórcio com outras culturas. Diferencia-se da mandioca brava por apresentar baixos teores de ácido cianídrico (HCN) na polpa crua de raízes frescas, geralmente abaixo de 50 mg/kg de polpa. Esses teores variavam de acordo com a variedade, idade e época de colheita e condições ambientais.
A mandioca desempenha um papel importante entre as culturas econômicas exploradas na região norte e, em particular, no Estado do Amazonas. Situa-se em primeiro lugar em área cultivada no estado, em torno de 92 mil hectares. É responsável pela principal fonte de alimentação energética do amazonense e representa importante opção de desenvolvimento agroindustrial.
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