A importância da árvore do Ipê para a economia brasileira
O ipê é uma espécie que figura entre as principais fontes de madeira nobre, um produto muito valorizado no exterior – mercado com exigência crescente de origem certificada e autorizada por órgãos ambientais. No Brasil, dados do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) indicam que a cadeia madeireira do ipê movimenta cerca de R$ 70 milhões por ano, sendo um dos principais produtos da economia de estados como Mato Grosso, Acre e Rondônia.
No Brasil, existem dezenas de municípios que atuam dentro da legislação e de critérios técnicos, para manter o Ipê como principal produto e dependem deste tipo de atividade, pois estabeleceram cadeias de produção, transformação, indústria e exploração especializadas, além de enorme geração de empregos”, explica Erich Schaitza, chefe-geral da Embrapa Florestas.
Segundo o Relatório Anual de Desmatamento no Brasil (RAD) 2021, do MapBiomas, 98% das áreas desmatadas são decorrentes de atividades ligadas à agricultura ou à pecuária. Para esses fins, toda a floresta é retirada, sendo que, muitas vezes, a queimada precede o desmatamento. Já sob manejo florestal sustentável, a exploração do ipê, e de outras espécies, para uso da madeira ocorre de maneira planejada, segundo critérios técnicos, e tem gerado renda e conservação da espécie.
Segundo o Ibama, 98% da madeira de ipê explorada é exportada e sua origem advém de madeireiras legalizadas, que utilizam madeira vindas de planos de manejo florestal, com áreas obrigatoriamente 100% amostradas e fiscalizadas. Para executar o MFS, é necessário realizar e registrar junto a órgãos fiscalizadores o planejamento silvicultural de manejo e corte, além de satisfazer outras exigências que garantem a permanência da floresta.
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