domingo, 26 de junho de 2022

 

 

Milho na B3 tem mercado interno favorecido

Em Chicago o milho fechou em nova queda forte de 3,16% por melhoria das lavouras e maior produção
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Em relação ao milho na B3, com as fortes quedas em Chicago, os preços do mercado físico de exportação recuaram cerca de US$ 49/t no porto de Santos, o que não é pouca coisa, tirando grande parte do interesse dos compradores deste mercado. As informações são da TF Agroeconômica.  

“No mercado interno, os compradores começam a receber os contratos fechados anteriormente para entrega na colheita, abastecendo-os de imediato. Além disso, as boas perspectivas da Safrinha deixam os compradores tranquilos, sem precisarem aumentar os preços para se abastecer. Com a queda no físico, as cotações futuras fecharam em queda, no dia e na semana: o vencimento julho/22 fechou a R$ 86,70, queda de R$ 0,94 no dia e de R$ 3,32 na semana nos últimos 5 pregões (semana); setembro/22 fechou a R$ 88,96 queda de R$ 1,51 no dia e de R$ 3,85 na semana e novembro/22 fechou a R$ 91,84 com queda de R$ 1,45 no dia e de R$ 3,05 na semana”, comenta.

Em Chicago o milho fechou em nova queda forte de 3,16% por melhoria das lavouras e maior produção. “A cotação do milho para julho22 é período de referência para a exportação brasileira  fechou em queda de 3,16% ou $ 24,25 cents/bushel a $ 743,75. A cotação para março 2023, início da safra de verão, fechou em queda de 5,51% ou $ 38,50 cents ou a $ 660,50”, completa.

“Previsão favorável para o desenvolvimento das lavouras nos EUA, transmitindo calma do lado da oferta (temperaturas e chuvas mais baixas para os EUA). No Brasil, espera-se uma grande safra de milho de segunda geração, em torno de 89 milhões de toneladas. O Conselho Internacional de Grãos elevou a estimativa para a colheita mundial de milho em 6 milhões de tons para 1190 milhões de toneladas. O medo da recessão e a queda na demanda adicionaram um sentimento de baixa”, conclui.


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