quinta-feira, 26 de maio de 2022

 

Saúde: Pesquisadores sugerem reduzir os limites de tolerância de cobre na produção de castanha

   

Atendendo a uma demanda da indústria de segurança de amêndoas de caju, a Embrapa ade realizou o estudo que determinou os novos parâmetros do alimento. Os pesquisadores Marlos Bezerra e Carlos Taniguchi assinam uma nota técnica que descreve como se manifesta a presença do cobre nas castanhas de caju, comprovando que o material faz parte da fisiologia da planta. Os teores de cobre encontrados no fruto são oriundos do processo natural de nutrição das espécies.

O novo índice foi publicado na Instrução Normativa nº 152, de 3 de maio de 2022. A definição sobre os indicadores em risco a indústria de processamento de castanha de caju no Brasil, uma vez que os produtos futuros estão sendo comercializados fora da norma. “Não houve nenhum problema para a indústria, haja vista que a correção foi realizada um dia antes da instrução normativa entrar em vigor. Caso não tivesse existido essa reversão com o trabalho, aí sim, como iriam sofrer a venda para as amêndoas”, avalia Bezerra.

De acordo com o Saave, chefe-geral da Embrapa Agroindústria Tropical, os poucos levantamentos encontraram doenças relacionadas ao consumo de cobre. “Nada foi encontrado, muito pelo contrário: o cobre presente nas amêndoas é indicado como um fator benéfico para a saúde humana. Nós seres humanos também precisamos de cobre, em pequenas coisas, por isso nós seres humanos também precisamos de cobre, afirma.

“O estabelecimento do novo valor garante a segurança do alimento que chega ao consumidor, bem como a viabilidade operacional de todo um segmento industrial e dos produtores a ele associados. Além disso, em outros países consumidores e produtores da castanha de caju, o indicador é equivalente ou superior ao previsto pela instrução da Anvisa”, complementa o chefe.

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