Aquisição de leite cai no trimestre
Minas Gerais continuou liderando o ranking de aquisição de leite, com 23,4% da captação nacionalNo 3º trimestre de 2021, a aquisição de leite cru feita pelos estabelecimentos que atuam sob algum tipo de inspeção sanitária federal, estadual ou municipal foi de 6,19 bilhões de litros, queda de 4,9% em relação ao 3° trimestre de 2020, e alta de 6,1% em relação ao trimestre imediatamente anterior. Cabe destacar que o setor tem comportamento cíclico, em que os 3° trimestres regularmente apresentam uma recuperação em relação ao trimestre anterior. Os dados são da Estatística da Produção Pecuária, divulgada pelo IBGE.
O resultado representa a menor captação para um 3º trimestre desde 2016. O mês de maior captação foi agosto, com 2,08 bilhão de litros, 5,2% abaixo do mesmo mês do ano anterior, e julho foi o mês de menor atividade com 2,04 bilhão de litros, 5,0% a menos na mesma comparação. A alta dos insumos, aliado à dificuldade de repassar os custos por conta da demanda enfraquecida afetou o setor no trimestre. Além disso, adversidades climáticas comprometeram a oferta do produto.
Ante o mesmo trimestre de 2020, o decréscimo de 322,43 milhões de litros de leite captados em nível nacional é proveniente de reduções registradas em 16 das 26 UFs participantes da Pesquisa Trimestral do Leite. Em nível de UF, as quedas mais significativas ocorreram em Minas Gerais (-178,86 milhões de litros), Paraná (-51,97 milhões de litros), São Paulo (-48,10 milhões de litros), Goiás (-34,39 milhões de litros), e Rondônia (-21,47 milhões de litros).
Minas Gerais continuou liderando o ranking de aquisição de leite, com 23,4% da captação nacional, seguida pelo Rio Grande do Sul (15,1%) e Paraná (14,6%).
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