A inflação corrói a renda dos brasileiros, mas ela é mais cruel com quem tem menos
Nas
cidades os comércios estão com pouco movimentação por culpa de um
fenômeno que o Brasil não vivia há um quarto de século: uma inflação que
chega aos dois dígitos, sobe a cada mês e ainda não foi contida. O aumento dos preços que percorre o mundo após a chegada da pandemia é sentido em cheio pela população. Afasta a clientela, quebra pequenos comerciantes e, em um efeito perverso, aumenta a desigualdade que corrói o país.
A inflação atinge com mais dureza o estômago dos brasileiros pobres do que o bolso dos ricos. Para os mais pobres, os aumentos nas contas de luz, gás, aluguel, e os preços da batata, café ou açúcar os atinge como um míssil supersônico, levando à insegurança alimentar.
Todos os dias 19 milhões de brasileiros acordam sem saber como conseguirão ou se conseguirão a próxima refeição.
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