terça-feira, 27 de julho de 2021

 

ESG na Agricultura e Pecuária

O ponto de partida do ESG no agronegócio é o cumprimento dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), que estão diretamente relacionados a Agenda 2030 da ONU.

Para a compreensão dos métodos para atingimento das metas propostas, é interessante assistir a apresentação de Johan Rockström e Sukhdev, feita no Stockholm EAT Food Forum (2016), avaliando os ODS ao agronegócio.

A ideia principal, é mostrar para as organizações do agro acerca da correlação direta e prática dos objetivos e suas nuances. Com relação ao objetivo 14 “Vida debaixo d’agua”, cujo o Brasil é o quarto maior produtor de Tilápia no mundo, podemos correlacionar com os problemas climáticos (Objetivo 13 “Ação Climática”) devido à emissão dos Gases do Efeito Estufa (GEE) colocam em risco os mares, oceanos, rios, lagos e, consequentemente, a alimentação das pessoas e do bem estar dos animais.

Diante desse cenário, chegamos ao objetivo número 15 “Vida sobre a Terra”, com a necessidade de saber usar o solo corretamente e sempre buscar preservar os recursos naturais, para diminuir a destruição de florestas, empobrecimento do solo  e outros problemas relacionados.

A Conscientização sobre o uso dos recursos naturais também vale para o uso da água, visto que 70% do abastecimento é endereçado à agricultura e à pecuária, segundo dados recentes da Agência Nacional de Águas (ANA) e do Fundo das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês). Sendo assim,é extremamente importante o racionamento e o uso consciente, o que nos leva ao objetivo número 6 “Água Limpa e Saneamento”.

O Objetivo número 3 “Boa saúde e bem-estar”, relaciona os alimentos no sentido nutricional (desde a produção até o consumdor final), ou seja, com “Consumo e Produção Responsável”, objetivo número 12, podemos contornar este problema para atender também o objetivo número 1 de “Erradicação da pobreza” e número 2 “Fome Zero”.

Assim sendo, a ideia principal do artigo, é mostrar que os argumentos correlacionados com a ação trazem uma noção maior da realidade, sendo essa a principal proposta dos ESG, ou seja, diminuir assimetrias e conflitos de interesses internos e ajudar a empresa a trazer resultados positivos que impactam por meio dos investimentos advindos de pessoas e empresas que avaliam o potencial disponível no relatório de sustentabilidade.

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