terça-feira, 15 de junho de 2021

 

Duas sementes de feijão de corda com boa produtividade e resistência

 

As duas novas cultivares de feijão-caupi, ou feijão de corda como é conhecido no nordeste, são a BRS Aracê e a BRS Juruá. As duas, diferenciam-se por alguns pontos, quanto a coloração dos grãos, que é verde e o tempo de colheita. O feijão de corda, tem boa adaptação em climas secos e com poucas chuvas. “A principal vantagem desses grãos de coloração verde, característicos dessas cultivares, é que elas têm um comércio mais amplo no mercado, tanto o externo quanto o interno,. São grãos bem aceitos, principalmente, na forma de produtos industrializados, por exemplo, enlatados, refrigerados, dentre outros”, diz o pesquisador da Embrapa Meio-Norte, Kaesel Damasceno . Segundo ele, trata-se de um alimento rico em proteínas, zinco e ferro, além de ter outra qualidade, que é o apelo visual.

Segundo Damasceno, com base em pesquisas realizadas, a BRS Aracê possui coloração verde oliva, leva em torno de 70 a 75 dias para produzir e ser colhida e  sua produtividade pode chegar a 1,8 mil quilos por hectare, o que rende cerca de 30 sacas de feijão. Já a BRS Juruá é verde escura, com um ciclo produtivo de 75 a 80 dias e produtividade em torno de 1 mil quilo por hectare.

As duas novas cultivares são vantajosas para o cultivo de agricultores familiares e tecnificados, em sistemas de sequeiro e irrigado. A BRS Aracê é indicada para os estados do Pará, Tocantins e Roraima, na região Norte; Piauí, Sergipe e Bahia, no Nordeste; e Mato Grosso, no Centro-Oeste. A BRS Juruá está sendo indicada para o cultivo nos estados do Pará, Roraima e Tocantins, na região Norte; Piauí, Sergipe e Bahia, no Nordeste; e para o Mato Grosso, no Centro-Oeste.

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