A Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera dos Estados (NOAA), anunciou, nesta quinta-feira (13), que o fenômeno La Niña chegou ao fim. Com isso o Oceano Pacífico volta para a neutralidade.
O anúncio já era esperado, uma vez que, o fenômeno já havia enfraquecido. Os analistas projetam cerca de 67% de chance de que as condições neutras continuem durante o inverno e as chances de um La Niña no segundo ano consecutivo estão em torno de 50 a 55%. Já as chances de que o El Niño se desenvolva são baixas, oscilando em torno de 8%.
Com este cenário a Universidade de Colúmbia (IRI), acredita que mesmo acabando o La Niña a atmosfera pode demorar um pouco a entender o novo clima. Para o trimestre maio-junho-julho, a previsão é de chuva abaixo da média desde o Mato Grosso até o Rio Grande do Sul, com maior chance de confirmação menos precipitações em São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Já entre agosto e setembro o Centro-Oeste pode registrar chuvas volumosas.
Já para o norte a previsão é de chuva acima da média desde o Maranhão e Tocantins. A bacia Amazônica, que já vive uma grande cheia, tem chances de manter as precipitações. A temperatura vai oscilar bastante entre curtos períodos de calor e de frio no Sul e no leste do Nordeste, mas serão poucas ondas de frio intensas. Já no interior do país, o calor vai predominar com destaque para o interior de São Paulo, Minas Gerais e boa parte das regiões Centro-Oeste e Nordeste.
O La Niña é um evento climático natural que ocorre no Oceano Pacífico, resfriando as suas águas e alterando a distribuição de calor e umidade em várias partes do globo. No Brasil, provoca estiagem nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e principalmente Sul. No Nordeste e na Região Amazônica são verificados aumentos na intensidade das estações chuvosas, podendo até mesmo justificar cheias mais expressivas de alguns rios amazônicos e de enchentes mais vigorosas no litoral nordestino.
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