quinta-feira, 30 de julho de 2020

Uma tecnologia de plantio de cana permite economia de até 20% para o produtor

 

É o plantio através do Sistema de Baixa Densidade. A Cooperativa do Agronegócio dos Fornecedores de Cana em Pernambuco (Coaf) tem estimulado a técnica que eleva a produção de cana por safra e reduz a quantidade de sementes e custos operacionais em comparação ao plantio convencional. O modelo ainda reduz emissão de CO² no cultivo.

O condomínio dos canaviais dos produtores vinculados à Coaf, que gere a antiga usina Cruangi em Timbaúba, começa a passar por mudanças no cultivo para atender novos padrões econômico e ambiental. O engenheiro Agrônomo da entidade, Geraldo Barros, tem apresentado aos cooperados os benefícios do replantio da cana através do sistema de baixa densidade. Ao invés do modelo convencional, a mudança reduz o uso de máquinas e os custos e utilização de óleo diesel e insumos – materiais poluentes. O agricultor também utiliza menos sementes e produz mais cana por safra.

“A economia é 5,5 a 6,5 toneladas/hectares (ton/ha) semente no semeio e de 0,5 a 2 ton/ha plantado de descarte. Quanto ao aumento de produção é de 6,5 a 8 por hectares tonelada a mais de cana para moagem”, informa o engenheiro. Os benefícios são diversos. Não por acaso que o conceito adotado para plantio de cana de baixa densidade é economia de semente, mais cana para moer, menos máquina, menor consumo de diesel, menor replanta, menor entrada de máquinas e possibilidade de retirada anual de semente. Barros apresentou inclusive os detalhes técnicos numa palestra na Associação dos Fornecedores de Cana de PE ((AFCP).

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