Mapa coordena última etapa técnica para o reconhecimento de três novas áreas livres de febre aftosa sem vacinação
Resultados da etapa serão encaminhados para Organização Mundial de Saúde Animal
A etapa consiste na coleta de amostras de sangue e inspeção clínica dos animais, além da aplicação de um questionário que deve ser respondido pelo produtor rural. O objetivo do estudo é comprovar que não existe a transmissão do vírus da febre aftosa nessas regiões. A metodologia utilizada e os resultados obtidos irão compor o relatório que será enviado à OIE. A seleção das propriedades foi feita por amostragem e abrangerá 995 estabelecimentos rurais, com cerca de 50 mil bovinos.
Para a execução desse trabalho, 120 médicos veterinários dos serviços veterinários dos estados lideram as equipes de campo. As amostras serão enviadas e processadas nos Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária (LFDA) do Ministério, situados em Porto Alegre (RS), Recife (PE) e Belém (PA). A previsão é concluir os estudos até julho.
Segundo o chefe da Divisão de Febre
Aftosa do Mapa, Diego Viali dos Santos, estão sendo tomados todos os
cuidados para a prevenção da Covid-19, seguindo as normas sanitárias
definidas pela área de saúde. “Os médicos veterinários são profissionais
da saúde, possuem conhecimento e capacitação para tomar todas as
medidas que mitiguem o risco da disseminação da Covid-19, realizando o
trabalho a campo com segurança para os produtores, trabalhadores rurais e
dos próprios servidores do serviço veterinário oficial”.
Segundo o diretor do Departamento de
Saúde Animal (DSA), Geraldo Moraes, o resultado do trabalho será
encaminhado, junto com outras informações, em agosto ao Grupo ad hoc de
febre aftosa do Comitê Científico da OIE, que irá avaliar o atendimento
das condições necessárias para reconhecimento internacional das áreas
como livres de aftosa sem vacinação. Caso o comitê recomende o pleito do
Brasil, a proposta é enviada à Assembleia Geral da OIE, prevista para
ocorrer em maio de 2021, quando os países-membros irão votar o
reconhecimento.
Nota do Blog: No nosso semiárido, não se tem conhecimento de casos de aftosa a bastante tempo.
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