Mapa e Embrapa enviam à ONU documento sobre sustentabilidade do agro
A iniciativa atende à necessidade de diálogos sobre terra e oceanos e de reforço das ações para mitigação e adaptação às mudanças do clima. Segundo o pesquisador Gustavo Mozzer, este foi um dos temas acordados durante a Conferência da ONU sobre o Clima (COP25), presidida pelo governo do Chile, mas realizada em Madri, Espanha, em dezembro de 2019.
Entre as principais decisões da COP25, os países deveriam encaminhar até 31 de março contribuições para os diálogos previstos para acontecer em outubro deste ano, durante a próxima reunião dos órgãos subsidiários da Convenção SB52.
Para Mozzer, a participação da Embrapa na elaboração das contribuições brasileiras enviadas e aprovadas pela ONU reafirma o reconhecimento à expertise da Empresa em mudanças do clima. “Este é um tema que tem mobilizado pesquisadores de praticamente todas as Unidades e, sob a coordenação do Portfólio de Mudanças do Clima, tem consolidado a Embrapa como uma instituição de referência”, diz ele. “Toda a bagagem científica gerada por décadas de pesquisa na área de agricultura tropical é subsídio para o trabalho na área de mudança do clima, para avaliação de riscos e proposição de soluções tecnológicas adequadas ao cenário atual e prospecção de cenários futuros”.
Para o pesquisador, a Embrapa tem contribuído ativamente para o avanço da agricultura brasileira, por meio de estudos científicos capazes de propor estratégias de enfrentamento aos desafios impostos pela mudança do clima, com potencial de adoção em outros países. A submissão de documentos no âmbito da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (UNFCCC), na sua opinião, é uma ferramenta eficiente para divulgar o potencial e a sustentabilidade do modelo e da tecnologia agrícola tropical desenvolvida no Brasil.
A contribuição brasileira sobre o tema foi resultado da articulação entre a Embrapa e o Mapa, por meio do Departamento de Produção Sustentável e Irrigação (Depros) da Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação (SDI), da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI), da Assessoria de Assuntos Socioambientais do gabinete da ministra e da Comissão de Desenvolvimento Sustentável da Agricultura (CDSA).
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