Moinhos brasileiros intensificam os trabalhos
Prateleiras dos supermercados estão sendo esvaziadas
A exemplo dos Estados Unidos, o Brasil
também está vendo os seus moinhos intensificarem a produção de farinha,
devido ao surto de coronavírus que está fazendo as pessoas limparem as
prateleiras. As informações foram divulgadas pela T&F Consultoria
Agroeconômica na manhã dessa sexta-feira.
“Nesta manhã às 7h00, minha filha foi ao supermercado e pode fazer
suas compras normalmente. Já às 9h30 outra pessoa foi e as prateleiras
estavam vazias. Falei com uma pessoa na Rússia e outra na Argentina e lá
acontece a mesma coisa. Há um excesso de compras (demanda) por conta do
coronavírus, que se refletirá em drástica redução da demanda dentro
de alguns dias, quando todos estiverem abastecidos e não irão mais aos
supermercados”, diz a Consultoria.
Segundo as informações, este movimento de sanfona deve estar
presente na mente dos diretores de moinhos para regular a torneira
de suas vendas e compras de matéria prima. “A procura maior por
sementes sinaliza a possibilidade de algum aumento de área, tanto no RS,
quanto no PR, nos informou hoje um grande produtor de semente gaúcho”,
completa.
Em relação aos preços, no Rio Grande do Sul eles mantiveram a alta
do dia anterior, em níveis elevados de R$ 925/930/935,00 FOB
interior, dependendo da localização equivalentes a R$ 1.000,00/t nos
moinhos. Já em Santa Catarina, o preço de lotes em Campos Novos manteve
os R$ 55,80/saca do dia anterior, assim como em Chapecó e Mafra os
mesmos R$ 57,00/saca. O preço para os agricultores subiu cinquenta
centavos para R$ 47,50/saca. EmConcórdia está a R$ 41,00/saca.
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