Banco do Brasil pretende lançar estratégia de pré-custeio nesta semana
Segundo o vice-presidente de Agronegócios, haverá uma linha com taxas controladas e outra com juros livres
“No ano passado, fizemos R$ 10 bilhões nesse período de pré-custeio. Neste ano, será mais ou menos desse tamanho. Nos anos anteriores, tínhamos feito alguma coisa entre R$ 7 bilhões e R$ 10 bilhões”, afirma.
Rabelo não antecipa detalhes das condições dos financiamentos. Diz apenas que, nos juros controlados, a referência ainda serão as taxas adotadas no Plano Safra 2019/2020. Já na linha com recursos livres, o custo para o tomador final já terá por base a nova Selic, reduzida para 4,25% ao ano no início do mês.
Mais flexibilidade
Com esse formato de pré-custeio, explica o executivo, o Banco do Brasil visa atender uma base mais ampla na sua carteira rural em um período mais longo do ano. O crédito a taxas livres pode ser contratado de imediato pelo produtor, o que, a depender da situação, ele não poderia fazer no caso dos juros controlados, por conta das normas do crédito rural no Brasil.“O Manual de Crédito Rural só permite operações de crédito controlado por 12 meses e tem algumas culturas e regiões em que o prazo de 12 meses expira em agosto ou setembro. Não dá para fazer o controlado agora. Vamos lançar uma linha livre para, se for do interesse, o produtor ter a liberdade de tomar crédito com taxas e prazos adequados ao ciclo de plantio”, explica Rabelo.
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