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Duas plantas que produzem grãos que podem ampliar a variedade de oferta de alimento saudável
O cultivo da quinoa e do amaranto têm um ciclo curto, manejo simples, colheita fácil, apresentam elevado rendimento e podem ser produzidas em qualquer época do ano. O pesquisador da Embrapa Cerrados, Carlos Roberto Sphear, afirma que é fácil para o pequeno agricultor incorporar o cultivo dessas plantas: “A gente acredita que uma forma da quinoa e do amaranto entrar na agricultura brasileira seria através da agricultura familiar que já tem uma diversidade natural”.
Para quem não conhece, a quinoa e o amaranto são plantas produtoras de cereal que não contêm glúten, podendo ser incluídas na dieta de pacientes celíacos, aquelas pessoas que não podem consumir glutén.
Os grãos da quinoa e do amaranto podem ser consumidos de várias formas: cozidos em água e depois temperados como salada ou da mesma forma que se prepara o arroz e ainda em sopas e molhos. A farinha pode ser usada no preparo de mingaus para a alimentação infantil e também de pudins, pão enriquecido, panquecas, biscoitos e bebidas achocolatadas. Essas plantas podem servir ainda como forragem para alimentar animais domésticos.
O pesquisador explica ainda que essas plantas acrescentam diversidade à vegetação e às lavouras do cerrado, auxiliando na quebra do ciclo de pragas quando introduzidas em áreas utilizadas tradicionalmente para as culturas do milho e da soja, por exemplo. “A nossa idéia, introduzindo a quinoa e o amaranto é que elas sejam novas opções para aumentar a diversidade, tentando imitar o que a natureza mostra pra gente”, explica Sphear
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