quinta-feira, 19 de dezembro de 2019


Empresas de alimentos ainda precisam reforçar seu sistema de apoio ao bem estar animal, diz relatório 
O setor de alimentação em escala global vem aumentando sua preocupação com o bem-estar dos animais que integram suas cadeias produtivas, mas há empresas que precisam melhorar seus sistemas de gerenciamento e divulgação de suas informações a respeito das boas práticas na produção. É a conclusão da edição deste ano do relatório The Business Benchmark on Farm Animal Welfare (Referencial das Empresas em Bem-estar Animal, em tradução livre).
O trabalho é feito em parceria das Organizações Não-governamentais Compassion in World Farming e World Animal Protection com a empresa em investimentos Collus Capital, com sede em Londres. A edição deste ano estabeleceu um ranking de 90 empresas entre produtores de alimentos, bares e restaurantes e varejistas.
Foi a quarta edição do levantamento, que é anual. O trabalho, feito com base nos dados de 2015, incluiu companhias sediadas em 11 países. A maioria, 23, é dos Estados Unidos. Depois aparecem Reino Unido, com 19, França e Alemanha, com 8 empresas cada. O Brasil participa com três. Com base em uma pontuação, todas foram classificadas em seis níveis, sendo “Liderança” a melhor posição e “Não há evidência do assunto na agenda de negócios” a pior.                                                 
De um modo geral, a pesquisa indica uma relativa melhora do posicionamento do setor alimentício. A relação de empresas foi maior que a do ano passado nos quatro primeiros níveis de classificação, que apontam maior preocupação com o bem-estar animal. De outro lado, esse número foi menor nas duas posições que apontam os piores níveis de relação com o assunto.               

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