Fertilizante natural e liberado para orgânicos na UE amplia produção em 20%
A
produção de alfafa, milho e capim braquiarão, monitorada em
experimentos da Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlos, SP), teve um
incremento médio de 20% após o uso da Polihalita. Trata-se de um
fertilizante natural, solúvel, composto por múltiplos nutrientes e
registrado na União Europeia como produto autorizado para culturas
orgânicas. Resultados de estudos com o uso dessa substância foram
mostrados no início do mês no sul da China, na cidade de Kunming, pelo
pesquisador Alberto Bernardi.
Ele explica que o fertilizante mais tradicional usado por produtores brasileiros é o cloreto de potássio. O Brasil importa 95% do potássio que utiliza e há uma relação de dependência de grandes fornecedores. Já a Polihalita é composta por uma mistura de sulfato de potássio, cálcio e magnésio. “É como uma rocha moída”, disse Alberto.
O fertilizante é feito na Inglaterra e a dependência externa será mantida. “Mas é uma alternativa e com vantagens”, afirmou. No caso do capim, a aplicação da Polihalita foi observada no sistema ILP (Integração Lavoura-Pecuária). É uma área em que são praticadas, simultaneamente, a criação de gado e o plantio agrícola.
Alberto explica que a Polihalita pode substituir parcialmente o cloreto de potássio. Embora seja um pouco mais cara, a relação custo-benefício compensa. O fertilizante já é vendido no Brasil e tem sido testado em soja, café, hortaliças e fruteiras.
Experimentos com fertilizantes a base de potássio começaram na Embrapa Pecuária Sudeste em 2001, com financiamento externo do IPI (International Potash Institute). Já foram realizadas aplicações em casa de vegetação e no campo. O instituto acaba de informar que manterá os repasses para pesquisa por, pelo menos, mais dois anos.
O IPI convidou Alberto para o simpósio internacional na China, promovido pelo instituto em parceria com a China Agricultural University e pelo Institute of Soil Science, vinculado à Chinese Academy of Science.
Estados Unidos
Na volta da China, Alberto esteve nos Estados Unidos, onde apresentou parte desses resultados em um evento da Sociedade Americana de Agronomia, da qual faz parte a Sociedade de Ciências do Solo da América. O “Embracing the Digital Environment” (Abraçando o Ambiente Digital) aconteceu de 10 a 14 de novembro em Santo Antonio, no Texas, e reuniu mais de 4.000 participantes.
O pesquisador disse que esse evento é bastante difundido e atrai pesquisadores do mundo todo. “Tinha muitos brasileiros lá e é uma oportunidade de fazer contatos e conhecer as novidades que estão sendo pesquisadas.” Segundo ele, estudos ligados à agricultura de precisão apareceram fortemente no evento, incluindo o uso de luzes e sensores. “Havia também várias sessões apresentando pesquisas sobre a dinâmica de carbono e o uso eficiente de nutrientes”, completou.
Ele explica que o fertilizante mais tradicional usado por produtores brasileiros é o cloreto de potássio. O Brasil importa 95% do potássio que utiliza e há uma relação de dependência de grandes fornecedores. Já a Polihalita é composta por uma mistura de sulfato de potássio, cálcio e magnésio. “É como uma rocha moída”, disse Alberto.
O fertilizante é feito na Inglaterra e a dependência externa será mantida. “Mas é uma alternativa e com vantagens”, afirmou. No caso do capim, a aplicação da Polihalita foi observada no sistema ILP (Integração Lavoura-Pecuária). É uma área em que são praticadas, simultaneamente, a criação de gado e o plantio agrícola.
Alberto explica que a Polihalita pode substituir parcialmente o cloreto de potássio. Embora seja um pouco mais cara, a relação custo-benefício compensa. O fertilizante já é vendido no Brasil e tem sido testado em soja, café, hortaliças e fruteiras.
Experimentos com fertilizantes a base de potássio começaram na Embrapa Pecuária Sudeste em 2001, com financiamento externo do IPI (International Potash Institute). Já foram realizadas aplicações em casa de vegetação e no campo. O instituto acaba de informar que manterá os repasses para pesquisa por, pelo menos, mais dois anos.
O IPI convidou Alberto para o simpósio internacional na China, promovido pelo instituto em parceria com a China Agricultural University e pelo Institute of Soil Science, vinculado à Chinese Academy of Science.
Estados Unidos
Na volta da China, Alberto esteve nos Estados Unidos, onde apresentou parte desses resultados em um evento da Sociedade Americana de Agronomia, da qual faz parte a Sociedade de Ciências do Solo da América. O “Embracing the Digital Environment” (Abraçando o Ambiente Digital) aconteceu de 10 a 14 de novembro em Santo Antonio, no Texas, e reuniu mais de 4.000 participantes.
O pesquisador disse que esse evento é bastante difundido e atrai pesquisadores do mundo todo. “Tinha muitos brasileiros lá e é uma oportunidade de fazer contatos e conhecer as novidades que estão sendo pesquisadas.” Segundo ele, estudos ligados à agricultura de precisão apareceram fortemente no evento, incluindo o uso de luzes e sensores. “Havia também várias sessões apresentando pesquisas sobre a dinâmica de carbono e o uso eficiente de nutrientes”, completou.
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