Meu rincão na capital
Congratulo todo dia,
O sertão de nunca mais
Versejo com maestria,
Seja numa seca triste
Que é verdade mas existe
Ou nas águas da invernia.
Congratulo todo dia,
O sertão de nunca mais
Versejo com maestria,
Seja numa seca triste
Que é verdade mas existe
Ou nas águas da invernia.
Meu sertão é natureza
Nordestino homem marcado
Na seca a mata cinzenta
Sertanejo abençoado
O meu rincão de homem forte
Pois é preciso ter sorte
Nesse meu torrão sagrado.
Nordestino homem marcado
Na seca a mata cinzenta
Sertanejo abençoado
O meu rincão de homem forte
Pois é preciso ter sorte
Nesse meu torrão sagrado.
E quando chove no inverno
Vê-se a água cristalina
A mata fica verdinha
Troca a roupa da campina
Feliz enquanto chovia
Feijão, milho e melancia
A natureza divina.
Vê-se a água cristalina
A mata fica verdinha
Troca a roupa da campina
Feliz enquanto chovia
Feijão, milho e melancia
A natureza divina.
Saudade da minha terra
Bela vivenda extasia
No sertão do meu lugar
Que no meu peito irradia
É bonita a invernada
Tem leite, queijo e coalhada
No meu chão é alegria.
Bela vivenda extasia
No sertão do meu lugar
Que no meu peito irradia
É bonita a invernada
Tem leite, queijo e coalhada
No meu chão é alegria.
Marcos Calaça é professor e cordelista.
Calaça é apaixonado pelo sertão nordestino.
Calaça é apaixonado pelo sertão nordestino.
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