Mogno-africano: livro destaca crescimento significativo da espécie no Brasil e detalha produção e perspectivas
A
Embrapa Florestas lança, durante o XXV Congresso Mundial da União
Internacional das Organizações de Pesquisa Florestal, o livro “Mogno-africano – atualidades e perspectivas do cultivo no Brasil”.
A publicação tem coordenação técnica dos pesquisadores Cristiane
Fioravante Reis, Edilson Batista de Oliveira e Alisson Moura Santos.
Destinado a empresas, produtores florestais, técnicos, instituições e estudantes, o livro tem por objetivo sintetizar e disponibilizar informações importantes a respeito do mogno-africano, por conta do crescente incremento de plantio dessas espécies no Brasil e de seu potencial econômico, para balizar o planejamento dos cultivos e as tomadas de decisão.
Segundo Edson Tadeu Iede, chefe-geral da Embrapa Florestas, a madeira nativa do mogno-africano tem sido mundialmente reconhecida como nobre, justamente por ter diferentes aplicações, já que pode ser utilizada na fabricação de móveis de luxo, adornos, entalhes, instrumentos musicais, faqueados, laminados, na construção civil e naval e em revestimentos internos e decorativos. Ele destaca, ainda, que os cultivos dessa espécie têm crescido de forma significativa nos últimos anos: estima-se que a área plantada em território brasileiro já tenha ultrapassado 37 mil hectares em 2018, o que torna o país o maior plantador desse gênero, seguido da Austrália, que tem 14 mil hectares.
“Os principais aspectos que justificam e têm embasado o investimento em plantios de mogno-africano em áreas tropicais mundiais são: madeira com propriedades físicas e mecânicas, aparência e trabalhabilidade similares ao mogno-brasileiro; rápido crescimento; madeira com uso consolidado e elevada cotação no mercado internacional, desde que colhida em idade adequada, com elevada porcentagem de cerne e devidamente beneficiada; considerável redução de exemplares nativos e/ou proibição de corte dos mognos, seja o brasileiro e/ou africano”, destaca.
Para aguçar a curiosidade dos leitores, os autores destacam que o livro aborda diversos temas, como caracterização das espécies pertencentes ao gênero Khaya de interesse ao Brasil; usos e importância econômica dos produtos madeireiros e não madeireiros e suas perspectivas de mercado; aspectos legais quanto aos plantios de mogno-africano na propriedade agrícola; políticas públicas voltadas para seu cultivo; zoneamento edafoclimático em território brasileiro; aspectos silviculturais em plantios puros e em sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta; crescimento e produção de madeira do mogno-africano em várias regiões brasileiras; doenças e insetos com potencial para causar danos econômicos; softwares para manejo de precisão e análise econômica de mogno-africano em plantios puros e em sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta; caracterização das propriedades tecnológicas da madeira; e importância da certificação em plantios comerciais.
“A abordagem do livro é ampla, envolvendo desde a escolha da espécie até a comercialização do produto obtido. Essa gama de informações detalhadas certamente vai ajudar a desenvolver a cadeia produtiva do mogno-africano em nível mundial e, especialmente, aqui no Brasil, o que fortalece o setor florestal como um todo”, garante.
O livro “Mogno-africano – atualidades e perspectivas do cultivo no Brasil” está disponível para download gratuito no site da Embrapa.
Pré lançamentos
Aproveitando a presença de pesquisadores de todo o mundo no Congresso da IUFRO, a Embrapa Florestas também faz o pré-lançamento de outras duas publicações: “O eucalipto e a Embrapa: 40 anos de pesquisa e desenvolvimento” e “Araucária: pesquisa e desenvolvimento no sistema cooperativo e integrado da Embrapa”.
A publicação sobre eucalipto é organizada pelos pesquisadores Edilson Batista de Oliveira e José Elidney Pinto Júnior e relata os 40 anos de esforços da Embrapa Florestas no processo de construção e oferta de conhecimento sobre o uso de espécies de eucaliptos e corímbias em plantios para fins comerciais e ambientais, além de seus benefícios sociais.
Já a outra publicação reúne as múltiplas frentes de pesquisas básicas e aplicadas sobre a araucária, com informações técnicas sobre a espécie, características genéticas, ecológicas, anatômicas, fisiológicas, além de outros aspectos
De acordo com Jarbas Yukio Shimizu, um dos autores da publicação, o nível de conhecimento conquistado ao longo dos anos representa um instrumental valioso no esforço para reverter o status da Araucária de espécie ameaçada de extinção, o que ajuda a recolocá-la na lista de produtos de destaque na economia florestal e no desenvolvimento socioeconômico rural.
Destinado a empresas, produtores florestais, técnicos, instituições e estudantes, o livro tem por objetivo sintetizar e disponibilizar informações importantes a respeito do mogno-africano, por conta do crescente incremento de plantio dessas espécies no Brasil e de seu potencial econômico, para balizar o planejamento dos cultivos e as tomadas de decisão.
Segundo Edson Tadeu Iede, chefe-geral da Embrapa Florestas, a madeira nativa do mogno-africano tem sido mundialmente reconhecida como nobre, justamente por ter diferentes aplicações, já que pode ser utilizada na fabricação de móveis de luxo, adornos, entalhes, instrumentos musicais, faqueados, laminados, na construção civil e naval e em revestimentos internos e decorativos. Ele destaca, ainda, que os cultivos dessa espécie têm crescido de forma significativa nos últimos anos: estima-se que a área plantada em território brasileiro já tenha ultrapassado 37 mil hectares em 2018, o que torna o país o maior plantador desse gênero, seguido da Austrália, que tem 14 mil hectares.
“Os principais aspectos que justificam e têm embasado o investimento em plantios de mogno-africano em áreas tropicais mundiais são: madeira com propriedades físicas e mecânicas, aparência e trabalhabilidade similares ao mogno-brasileiro; rápido crescimento; madeira com uso consolidado e elevada cotação no mercado internacional, desde que colhida em idade adequada, com elevada porcentagem de cerne e devidamente beneficiada; considerável redução de exemplares nativos e/ou proibição de corte dos mognos, seja o brasileiro e/ou africano”, destaca.
Para aguçar a curiosidade dos leitores, os autores destacam que o livro aborda diversos temas, como caracterização das espécies pertencentes ao gênero Khaya de interesse ao Brasil; usos e importância econômica dos produtos madeireiros e não madeireiros e suas perspectivas de mercado; aspectos legais quanto aos plantios de mogno-africano na propriedade agrícola; políticas públicas voltadas para seu cultivo; zoneamento edafoclimático em território brasileiro; aspectos silviculturais em plantios puros e em sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta; crescimento e produção de madeira do mogno-africano em várias regiões brasileiras; doenças e insetos com potencial para causar danos econômicos; softwares para manejo de precisão e análise econômica de mogno-africano em plantios puros e em sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta; caracterização das propriedades tecnológicas da madeira; e importância da certificação em plantios comerciais.
“A abordagem do livro é ampla, envolvendo desde a escolha da espécie até a comercialização do produto obtido. Essa gama de informações detalhadas certamente vai ajudar a desenvolver a cadeia produtiva do mogno-africano em nível mundial e, especialmente, aqui no Brasil, o que fortalece o setor florestal como um todo”, garante.
O livro “Mogno-africano – atualidades e perspectivas do cultivo no Brasil” está disponível para download gratuito no site da Embrapa.
Pré lançamentos
Aproveitando a presença de pesquisadores de todo o mundo no Congresso da IUFRO, a Embrapa Florestas também faz o pré-lançamento de outras duas publicações: “O eucalipto e a Embrapa: 40 anos de pesquisa e desenvolvimento” e “Araucária: pesquisa e desenvolvimento no sistema cooperativo e integrado da Embrapa”.
A publicação sobre eucalipto é organizada pelos pesquisadores Edilson Batista de Oliveira e José Elidney Pinto Júnior e relata os 40 anos de esforços da Embrapa Florestas no processo de construção e oferta de conhecimento sobre o uso de espécies de eucaliptos e corímbias em plantios para fins comerciais e ambientais, além de seus benefícios sociais.
Já a outra publicação reúne as múltiplas frentes de pesquisas básicas e aplicadas sobre a araucária, com informações técnicas sobre a espécie, características genéticas, ecológicas, anatômicas, fisiológicas, além de outros aspectos
De acordo com Jarbas Yukio Shimizu, um dos autores da publicação, o nível de conhecimento conquistado ao longo dos anos representa um instrumental valioso no esforço para reverter o status da Araucária de espécie ameaçada de extinção, o que ajuda a recolocá-la na lista de produtos de destaque na economia florestal e no desenvolvimento socioeconômico rural.
Embrapa Florestas
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