Litoral do RN não tem mais manchas de óleo, afirma ABIH
Associação diz que tanto as áreas de banho, como as de hotelaria e de turismo estão em bom estado de utilização
A Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio Grande do Norte (ABIH-RN) divulgou uma nota, nesta segunda-feira, 14, na qual afirma que não há mais evidências de manchas de óleo nas praias potiguares.
De acordo com a nota, tanto as áreas de banho, de hotelaria e de turismo estão em bom estado de utilização e podem ser testemunhados por banhistas, bugueiros e guias de turismo nos litorais Norte e Sul do estado.
Na semana passada, a Secretaria Estadual de Turismo (SETUR) já havia divulgado que as manchas não haviam afetado o turismo potiguar.
Nas redes sociais da ABIH-RN, vídeos e fotos retratam as principais praias do estado e, de acordo com relatório do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), as praias de Ponta Negra, Cotovelo, Praia do Forte e Barreta, o material não é mais observado desde 1° de outubro.
Em outras localidades, como Barra do Cunhaú, Barra do Rio, Muriú, Jucumã, Caraúbas, Cabo do Roque e Tibau do Sul, também não há mais evidência dos vestígios de petróleo.
Equipes do governo recolheram, em setembro, 133 toneladas de óleo em todo o Nordeste.
Em nota divulgada pelo Centro de Comunicação Social da Marinha do Brasil, o informe é de que o órgão tem tomado medidas em proteção as praias afetadas.
“A Marinha do Brasil informa que vem atuando, diuturnamente, desde a primeira ocorrência, em 2 de setembro, na contenção e neutralização dos efeitos danosos à natureza e à população, bem como na investigação quanto à origem e responsabilidades”.
O presidente da ABIH-RN, José Odécio, cobra das autoridades públicas medidas de providências e esclarecimento para que o turismo da região não seja prejudicado.
De acordo com dados do Ibama, em “Áreas com localidades oleadas no Nordeste brasileiro” de 11 de outubro, 39 áreas do litoral potiguar foram atingidas pelas manchas de óleo. Destas, 4 estão em processo de limpeza; 19 ainda apresentam vestígios de óleo; 14 o material não foi mais observado e duas não possuem dados atualizados. Ainda segundo o Ibama, o Rio Grande do Norte foi o estado do Nordeste com mais áreas atingidas pelo petróleo, no entanto, em menores quantidades de vestígios.
Fonte: Agora RN
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