Embrapa integra esforços governamentais para aplicação de energia nuclear na agricultura
Comitiva visitou o Irradiador Multipropósito de Cobalto-60, tecnologia
nacional projetada por pesquisadores e engenheiros do IPEN
No
último dia 7 de agosto, o pesquisador da Embrapa Agroindústria de
Alimentos, Murillo Freire, participou de reunião técnica no IPEN
(Instituto de Energia Energéticas e Nucleares) para discutir ações que
possam dinamizar a aplicação de energia nuclear no setor agropecuário
brasileiro. O convite partiu do Gabinete de Segurança Institucional da
Presidência da República (GSI/PR), e integra agenda institucional
estratégica do Governo Brasileiro ligada à retomada do Programa Nuclear
Brasileiro.
A Embrapa iniciou pesquisas com a tecnologia de irradiação na década de 1980, e comprovou a eficácia do método para ampliação da vida útil dos alimentos e eliminação de pragas e doenças. “A irradiação de multipropósito é uma tecnologia limpa, que não deixa resíduos. Consegue desinfestar grãos, reduzir sintomas de doenças em frutas e hortaliças, e é utilizada há décadas por diversos países do mundo”, afirma Murillo Freire, pesquisador da Embrapa Agroindústria de Alimentos. A utilização da tecnologia irradiação de alimentos é aprovada em mais de 55 países para mais de 35 alimentos. Atualmente, cerca de 26 países utilizam a técnica em escala comercial. Anualmente, são 500 mil toneladas de alimentos irradiados, sendo 40% na China, 20% nos Estados Unidos, 13% no Vietnã, 8% no México e 19% no restante do mundo. Segundo dados do Órgão das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO/ONU), os alimentos irradiados mantêm suas propriedades nutricionais e não apresentam qualquer risco toxicológico, radiológico ou microbiológico para o consumo humano.
O Governo Brasileiro quer estimular o setor privado a implantar plantas de irradiação de alimentos pelo território nacional no formato de Parceria-Público-Privada (PPP). “Receberemos até o final desse ano uma missão internacional com técnicos da Agência Internacional de Energia Nuclear para nos ajudar a estabelecer um plano de negócios nacional e, principalmente, avaliar onde e quantas plantas devem ser implantadas no Brasil a fim de guiar os empresários”, explicou Tiago Russin, assessor da Presidência da República.
Programa Nuclear Brasileiro
O Comitê de Desenvolvimento do Programa Nuclear Brasileiro (CDPNB) foi recriado pelo Decreto nº 9.828, em 10 de junho de 2019, coordenado pelo Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI/PR). Tem como missão assessorar o Presidente da República no estabelecimento de diretrizes e metas para o desenvolvimento e o acompanhamento do Programa Nuclear Brasileiro, por meio de um colegiado de alto nível integrado por especialistas de vários ministérios e instituições públicas como a Embrapa.
A Embrapa iniciou pesquisas com a tecnologia de irradiação na década de 1980, e comprovou a eficácia do método para ampliação da vida útil dos alimentos e eliminação de pragas e doenças. “A irradiação de multipropósito é uma tecnologia limpa, que não deixa resíduos. Consegue desinfestar grãos, reduzir sintomas de doenças em frutas e hortaliças, e é utilizada há décadas por diversos países do mundo”, afirma Murillo Freire, pesquisador da Embrapa Agroindústria de Alimentos. A utilização da tecnologia irradiação de alimentos é aprovada em mais de 55 países para mais de 35 alimentos. Atualmente, cerca de 26 países utilizam a técnica em escala comercial. Anualmente, são 500 mil toneladas de alimentos irradiados, sendo 40% na China, 20% nos Estados Unidos, 13% no Vietnã, 8% no México e 19% no restante do mundo. Segundo dados do Órgão das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO/ONU), os alimentos irradiados mantêm suas propriedades nutricionais e não apresentam qualquer risco toxicológico, radiológico ou microbiológico para o consumo humano.
O Governo Brasileiro quer estimular o setor privado a implantar plantas de irradiação de alimentos pelo território nacional no formato de Parceria-Público-Privada (PPP). “Receberemos até o final desse ano uma missão internacional com técnicos da Agência Internacional de Energia Nuclear para nos ajudar a estabelecer um plano de negócios nacional e, principalmente, avaliar onde e quantas plantas devem ser implantadas no Brasil a fim de guiar os empresários”, explicou Tiago Russin, assessor da Presidência da República.
Programa Nuclear Brasileiro
O Comitê de Desenvolvimento do Programa Nuclear Brasileiro (CDPNB) foi recriado pelo Decreto nº 9.828, em 10 de junho de 2019, coordenado pelo Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI/PR). Tem como missão assessorar o Presidente da República no estabelecimento de diretrizes e metas para o desenvolvimento e o acompanhamento do Programa Nuclear Brasileiro, por meio de um colegiado de alto nível integrado por especialistas de vários ministérios e instituições públicas como a Embrapa.
Embrapa Agroindústria de Alimentos
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