Experiência da Embrapa é destaque em Plataforma ODS da ONU
Boas
práticas desenvolvidas pela Embrapa e suas Unidades acabam de ser
publicadas e estão prontas para serem consultadas e reproduzidas em
qualquer parte do mundo. O acesso às experiências bem sucedidas, todas
relacionadas aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS),
é resultado da chamada promovida pelo Departamento de Assuntos
Econômicos e Sociais da Organização das Nações Unidas (ONU), com o
objetivo de divulgar boas práticas, histórias de sucesso e lições
aprendidas na implementação da Agenda 2030.
Participaram governos, entidades da ONU, organizações internacionais e regionais e instituições que têm trabalhado alinhadas às metas de sustentabilidade, segurança alimentar, igualdade social, econômica e de gênero. Mais de 400 submissões foram adicionadas ao novo banco de dados.
A ONU lançou a chamada em novembro de 2018 e até fevereiro deste ano recebeu as contribuições, que foram analisadas por uma equipe interministerial destinada a avaliar o potencial de cada uma delas, no que diz respeito ao impacto e alcance e às características favoráveis à reprodução das experiências. As Unidades foram incentivadas a participar, e 14 tiveram suas contribuições aprovadas.
As boas práticas selecionadas estão disponíveis online e podem servir como insumos para os preparativos temáticos do Fórum Político de Alto Nível sobre Desenvolvimento Sustentável (HLPF - 2019 ) no próximo dia 15 de julho.
“Essa é uma oportunidade muito importante para a Embrapa divulgar o que está sendo feito em benefício do alcance das metas e das contribuições brasileiras no cenário estabelecido pelos ODS”, comenta a pesquisadora da Secretaria de Inteligência e Relações Estratégicas (Sire) Valéria Hammes. Segundo ela, a presença de uma instituição como a Embrapa, que colabora com avanços que podem inspirar outras ações, indica que a ciência está mobilizada para suprir lacunas que precisam ser solucionadas.
Reconhecimento e protagonismo
A Embrapa Trigo aprovou quatro boas práticas: programa de controle biológico de pulgões; produtos à base de trigo, especialmente pães, bolos e biscoitos; incremento do Sistema de Integração Lavoura-pecuária com trigo de duplo propósito na agricultura familiar e sistema plantio direto em regiões subtropicais do Brasil. A Unidade pretende reunir as práticas selecionadas numa publicação em português e inglês para divulgação.
Para o coordenador do grupo de trabalho dos ODS da Embrapa Trigo, o pesquisador Genei Antonio Dalmago, a seleção destas ações pela ONU, como práticas sustentáveis, é uma forma de reconhecimento ao protagonismo do trabalho feito pela Unidade em benefício da triticultura brasileira ao longo de sua história como Centro Nacional de Pesquisa de Trigo.
Também entre as iniciativas aprovadas e disponíveis na Plataforma da ONU está a Coleção de e-books “Objetivos de Desenvolvimento Sustentável” (Coleção ODS), composta por 18 títulos sobre as pesquisas relacionadas a cada um dos Objetivos, com algumas das contribuições da Embrapa e parceiros a todos os 17 ODS. Participaram mais de 300 autores e 70 editores.
O Projeto Balde Cheio, da Embrapa Pecuária Sudeste, foi outra boa prática selecionada. Segundo o pesquisador André Novo, líder do projeto, a aprovação indica a relevância do trabalho. “Há um forte impacto para vários agentes do setor produtivo do leite, desde as famílias dos produtores, técnicos de extensão rural, indústrias e prefeituras, que se beneficiam da geração de renda obtida pela aplicação do projeto”, explica. “Sem dúvida que a presença de um grande número de parceiros institucionais fortes viabiliza a capilaridade dos trabalhos contribuindo para o desenvolvimento sustentável previsto na Agenda 2030 e nos próprios ODS”
Da Embrapa Cocais, a experiência inovadora foi a do BabaçuTec, que teve a participação das quebradeiras e a partir da qual foram construídas iniciativas em benefício da cadeia do babaçu. “Tudo começou como um evento para debates de uma temática estritamente técnico-científico para se tornar um espaço de diálogo e troca de conhecimentos, destinado ao planejamento, avaliação e validação de projetos em comunidades agroextrativistas”, explica a pesquisadora Guilhermina Cayres.
Boas práticas para redução de perda de alimentos e resíduos, desenvolvidas pela Embrapa Agroindústria de Alimentos, também receberam a aprovação na plataforma da ONU. De acordo com o pesquisador da Unidade, Marcos Fonseca, o objetivo da submissão foi apresentar as ações da Unidade desde 1998 até hoje, com o tema da redução de perdas. “Trata-se de uma experiência que pode ser reproduzida a partir da proposição e aprovação de novos projetos de pesquisa e fechamento de contratos de cooperação técnica com Centrais de Abastecimento, atacadistas e varejistas, na área de qualidade e tecnologia pós-colheita e de redução de perdas”, explica.
Da mesma Unidade, também foi aprovada a prática de biofortificação de alimentos, coordenada pelo pesquisador José Luiz Viana. “Iniciada em 2005 e sempre coordenada pela Embrapa nos diversos centros que compõem o projeto, faz parte de uma grande aliança mundial denominada HarvestPlus, e está sendo reproduzida em todo o mundo”, destaca. “Atualmente, uma equipe de cerca de 200 técnicos estão envolvidos e atuam nas diferentes atividades dentro da prática”.
A Embrapa Florestas submeteu e aprovou duas iniciativas: Estradas com Araucárias e Sistemas agroflorestais para a conservação.
Participaram governos, entidades da ONU, organizações internacionais e regionais e instituições que têm trabalhado alinhadas às metas de sustentabilidade, segurança alimentar, igualdade social, econômica e de gênero. Mais de 400 submissões foram adicionadas ao novo banco de dados.
A ONU lançou a chamada em novembro de 2018 e até fevereiro deste ano recebeu as contribuições, que foram analisadas por uma equipe interministerial destinada a avaliar o potencial de cada uma delas, no que diz respeito ao impacto e alcance e às características favoráveis à reprodução das experiências. As Unidades foram incentivadas a participar, e 14 tiveram suas contribuições aprovadas.
As boas práticas selecionadas estão disponíveis online e podem servir como insumos para os preparativos temáticos do Fórum Político de Alto Nível sobre Desenvolvimento Sustentável (HLPF - 2019 ) no próximo dia 15 de julho.
“Essa é uma oportunidade muito importante para a Embrapa divulgar o que está sendo feito em benefício do alcance das metas e das contribuições brasileiras no cenário estabelecido pelos ODS”, comenta a pesquisadora da Secretaria de Inteligência e Relações Estratégicas (Sire) Valéria Hammes. Segundo ela, a presença de uma instituição como a Embrapa, que colabora com avanços que podem inspirar outras ações, indica que a ciência está mobilizada para suprir lacunas que precisam ser solucionadas.
Reconhecimento e protagonismo
A Embrapa Trigo aprovou quatro boas práticas: programa de controle biológico de pulgões; produtos à base de trigo, especialmente pães, bolos e biscoitos; incremento do Sistema de Integração Lavoura-pecuária com trigo de duplo propósito na agricultura familiar e sistema plantio direto em regiões subtropicais do Brasil. A Unidade pretende reunir as práticas selecionadas numa publicação em português e inglês para divulgação.
Para o coordenador do grupo de trabalho dos ODS da Embrapa Trigo, o pesquisador Genei Antonio Dalmago, a seleção destas ações pela ONU, como práticas sustentáveis, é uma forma de reconhecimento ao protagonismo do trabalho feito pela Unidade em benefício da triticultura brasileira ao longo de sua história como Centro Nacional de Pesquisa de Trigo.
Também entre as iniciativas aprovadas e disponíveis na Plataforma da ONU está a Coleção de e-books “Objetivos de Desenvolvimento Sustentável” (Coleção ODS), composta por 18 títulos sobre as pesquisas relacionadas a cada um dos Objetivos, com algumas das contribuições da Embrapa e parceiros a todos os 17 ODS. Participaram mais de 300 autores e 70 editores.
O Projeto Balde Cheio, da Embrapa Pecuária Sudeste, foi outra boa prática selecionada. Segundo o pesquisador André Novo, líder do projeto, a aprovação indica a relevância do trabalho. “Há um forte impacto para vários agentes do setor produtivo do leite, desde as famílias dos produtores, técnicos de extensão rural, indústrias e prefeituras, que se beneficiam da geração de renda obtida pela aplicação do projeto”, explica. “Sem dúvida que a presença de um grande número de parceiros institucionais fortes viabiliza a capilaridade dos trabalhos contribuindo para o desenvolvimento sustentável previsto na Agenda 2030 e nos próprios ODS”
Da Embrapa Cocais, a experiência inovadora foi a do BabaçuTec, que teve a participação das quebradeiras e a partir da qual foram construídas iniciativas em benefício da cadeia do babaçu. “Tudo começou como um evento para debates de uma temática estritamente técnico-científico para se tornar um espaço de diálogo e troca de conhecimentos, destinado ao planejamento, avaliação e validação de projetos em comunidades agroextrativistas”, explica a pesquisadora Guilhermina Cayres.
Boas práticas para redução de perda de alimentos e resíduos, desenvolvidas pela Embrapa Agroindústria de Alimentos, também receberam a aprovação na plataforma da ONU. De acordo com o pesquisador da Unidade, Marcos Fonseca, o objetivo da submissão foi apresentar as ações da Unidade desde 1998 até hoje, com o tema da redução de perdas. “Trata-se de uma experiência que pode ser reproduzida a partir da proposição e aprovação de novos projetos de pesquisa e fechamento de contratos de cooperação técnica com Centrais de Abastecimento, atacadistas e varejistas, na área de qualidade e tecnologia pós-colheita e de redução de perdas”, explica.
Da mesma Unidade, também foi aprovada a prática de biofortificação de alimentos, coordenada pelo pesquisador José Luiz Viana. “Iniciada em 2005 e sempre coordenada pela Embrapa nos diversos centros que compõem o projeto, faz parte de uma grande aliança mundial denominada HarvestPlus, e está sendo reproduzida em todo o mundo”, destaca. “Atualmente, uma equipe de cerca de 200 técnicos estão envolvidos e atuam nas diferentes atividades dentro da prática”.
A Embrapa Florestas submeteu e aprovou duas iniciativas: Estradas com Araucárias e Sistemas agroflorestais para a conservação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Ajude o nosso Blog.