Pesquisa aponta que eucalipto não causa erosão do solo
Diferentemente
do que é divulgado há vários anos, pesquisadores concluem que a
eucaliptocultura, apesar de muitas controvérsias quanto ao seu impacto
no ambiente, não pode ser rotulada como causadora de grandes
desequilíbrios ambientais, especialmente na perda de solo por processos
erosivos.
A afirmação consta de uma publicação técnica da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP), que faz um relato dos aspectos físico-morfológicos e climáticos do eucalipto, denominados neste trabalho de geoambientais, contextualizando-os no cenário da região estudada: o Vale do Paraíba Paulista, no estado de São Paulo.
Com seis décadas de cultivo do eucalipto, sem que se tenha evidenciado, tecnicamente, desequilíbrios decorrentes de sua presença, seja regionalmente ou localmente, a eucaliptocultura faz parte da economia da região do Vale do Paraíba desde a década de 60.
Segundo os autores, pesquisadores e analistas da Embrapa Meio Ambiente, a observação e a análise da presença do eucalipto naquela região são apresentadas em duas escalas (macro e micro). “Na primeira escala, de caráter mais abrangente, são descritas as relações da cultura do eucalipto com o meio físico (paisagem), bem como sua grande importância no desenvolvimento regional. Na escala micro, ou local, é dada ênfase à relação do eucalipto com os componentes ambientais, cuja avaliação experimental em uma microbacia, envolvendo os compartimentos solo e água, evidenciou baixo impacto no ambiente, quando comparado às coberturas de mata nativa e de pastagem, em relação à degradação do solo”, explica o geólogo Marco Antonio Ferreira Gomes. De acordo com ele, “tal resultado foi comprovado pelo baixo transporte de sedimentos e pelo baixo volume de água escoada a partir dos solos cultivados com eucalipto, condição que evidencia taxas de erosão bastante reduzidas em toda a área da microbacia”, ressalta.
Os autores enfatizam, no entanto, que apesar desta conclusão, é necessária uma avaliação contínua, acompanhada por um monitoramento de médio e longo prazos dos principais compartimentos ambientais. “Isso é essencial para a geração de uma base de informações com registros mais longos, o que auxiliará em avaliações mais precisas dos impactos e benefícios da cultura”, salienta Gomes.
A publicação “Aspectos Geoambientais da Eucaliptocultura no Vale do Paraíba Paulista” de autoria de Marco Antonio Ferreira Gomes (geólogo), Lauro Charlet Pereira (agrônomo), Anderson Soares Pereira (agrônomo) e Ricardo Antonio Almeida Pazzianoto (matemático) pode ser baixada gratuitamente aqui.
Saiba mais sobre a cultura do eucalipto nos Sistemas de Produção Embrapa.
A afirmação consta de uma publicação técnica da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP), que faz um relato dos aspectos físico-morfológicos e climáticos do eucalipto, denominados neste trabalho de geoambientais, contextualizando-os no cenário da região estudada: o Vale do Paraíba Paulista, no estado de São Paulo.
Com seis décadas de cultivo do eucalipto, sem que se tenha evidenciado, tecnicamente, desequilíbrios decorrentes de sua presença, seja regionalmente ou localmente, a eucaliptocultura faz parte da economia da região do Vale do Paraíba desde a década de 60.
Segundo os autores, pesquisadores e analistas da Embrapa Meio Ambiente, a observação e a análise da presença do eucalipto naquela região são apresentadas em duas escalas (macro e micro). “Na primeira escala, de caráter mais abrangente, são descritas as relações da cultura do eucalipto com o meio físico (paisagem), bem como sua grande importância no desenvolvimento regional. Na escala micro, ou local, é dada ênfase à relação do eucalipto com os componentes ambientais, cuja avaliação experimental em uma microbacia, envolvendo os compartimentos solo e água, evidenciou baixo impacto no ambiente, quando comparado às coberturas de mata nativa e de pastagem, em relação à degradação do solo”, explica o geólogo Marco Antonio Ferreira Gomes. De acordo com ele, “tal resultado foi comprovado pelo baixo transporte de sedimentos e pelo baixo volume de água escoada a partir dos solos cultivados com eucalipto, condição que evidencia taxas de erosão bastante reduzidas em toda a área da microbacia”, ressalta.
Os autores enfatizam, no entanto, que apesar desta conclusão, é necessária uma avaliação contínua, acompanhada por um monitoramento de médio e longo prazos dos principais compartimentos ambientais. “Isso é essencial para a geração de uma base de informações com registros mais longos, o que auxiliará em avaliações mais precisas dos impactos e benefícios da cultura”, salienta Gomes.
A publicação “Aspectos Geoambientais da Eucaliptocultura no Vale do Paraíba Paulista” de autoria de Marco Antonio Ferreira Gomes (geólogo), Lauro Charlet Pereira (agrônomo), Anderson Soares Pereira (agrônomo) e Ricardo Antonio Almeida Pazzianoto (matemático) pode ser baixada gratuitamente aqui.
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