O semiárido ganha um zoneamento agrícola para melhorar o plantio da palma forrageira
A palma forrageira é uma das espécies de maior relevância para a produção agropecuária no Semiárido, com área plantada estimada em 600 mil hectares. A resistência à seca e sua característica nutricional são aspectos relevantes que permitem ao produtor produzir alimento para os animais em períodos de seca prolongada.Por esta razão, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) aprovou o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) para cultura da palma forrageira nos estados da região Nordeste, além de Minas Gerais e Espírito Santo, conforme portarias publicadas no Diário Oficial da União.
Estudo realizado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o zoneamento é elaborado com o objetivo de minimizar os riscos relacionados a fenômenos climáticos adversos e permite a cada município identificar a melhor época de plantio da cultura nos diferentes tipos de solo e ciclos de cultivares.
Conforme normas aprovadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), o produtor que enquadrar operações de crédito de custeio no Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro), precisa necessariamente seguir as recomendações das portarias de Zarc. Caso ocorra algum tipo de perda em função de intempéries climáticas, seca, por exemplo, o produtor que contratou uma apólice do Proagro estará amparado conforme valor enquadrado na operação. Caso ele não siga as recomendações indicadas no zoneamento, o Proagro não pagará o valor da indenização ao agricultor.
MAPA
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