Desempenho de forrageiras em caatinga manipulada em região semiárida.
Resumo: A
produção de alimentos para os rebanhos constitui, provavelmente, o
maior desafio que enfrenta a pecuária nas regiões semiáridas. Isto
porque a variabilidade e incertezas climáticas tornam as culturas das
forrageiras uma operação de alto risco, além de ser competitiva com a
agricultura tradicional. Assim, as pastagens nativas dessas regiões
tornam-se a fonte de alimentação mais importante para os animais. Nos
sertões nordestino, as condições adversas do meio, fazem com que a
oferta de forragem fique, muitas vezes, aquém das necessidades dos
rebanhos, tanto do ponto de vista quantitativo, quanto qualitativo.
Pesquisas têm mostrado que o enriquecimento da caatinga com gramíneas e
leguminosas exóticas, adaptadas às condições de semiaridez, eleva a
produção de fitomassa e consequentemente um vigoroso aumento da
capacidade de suporte Esse aspecto é importante porque atualmente, a
degradação das pastagens nativas encontra-se presente em toda a região
da caatinga. Com isso, o processo de desertificação avança pelo
Semiárido nordestino.Diante do contexto, o objetivo da pesquisa foi
avaliar espécies forrageiras, sendo 12 cultivares de gramíneas, 3
espécies de leguminosas e 4 culturas anuais, para o enriquecimento da
Caatinga raleada. São apresentados informações de desempenho produtivo
de forragem em sistema integrado de lavoura e pecuária na Caatinga
raleada, sob condições de sequeiro no norte do Ceará.
Unidade: Embrapa Caprinos e Ovinos
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