terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Crédito agropecuário será, no mínimo, o valor do ano passado

Financiamento

Tereza Cristina adiantou o assunto em reunião com diretores da Contag, quando afirmou também que a titulação de assentamentos é prioridade de sua gestão

A ministra disse estar aberta a sugestões sobre a destinação de recursos, a fim de atender prioridades
A ministra disse estar aberta a sugestões sobre a destinação de recursos, a fim de atender prioridades

A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, em reunião com representantes da diretoria da Contag, adiantou que o valor a ser destinado ao financiamento agropecuário na safra 2019/2020 será, no mínimo, o mesmo do ano passado. Nas negociações que tem feito com a equipe econômica do governo, o montante da safra de 2018/2019 é base para as conversas, afirmou.
Em junho do ano passado, foram anunciados R$ 194,37 bilhões para financiar e apoiar a comercialização da produção agropecuária brasileira de médios e grandes produtores e R$ 31 bilhões para a agricultura familiar. “É o mínimo, não pode diminuir disso. Queremos aumentar, mas vamos partir dessa base”. Disse ainda que “a ideia do governo é privilegiar o pequeno e o médio produtor”.
Tereza Cristina reafirmou sua disposição para o diálogo. Observou que está aberta a sugestões para priorizar a destinação dos recursos disponíveis. “Vamos ter que priorizar e centralizar algumas linhas que sejam as mais importantes, as que a gente vai dar conta. Faz de conta não é bom para ninguém, não é o meu estilo. Então vamos trabalhar, se há 19 ações e com o orçamento dá para fazer dez, vamos discutir o que que é mais importante para o segmento”.
Titulação
A ministra garantiu que a entrega dos títulos de propriedade a assentados da reforma agrária é prioridade zero de sua gestão, além do georreferenciamento dessas áreas. A afirmação foi nesta segunda-feira (11). “Quem já pode ter títulos vai ter. Acabei de falar isso na Casa Civil. Nós temos que ver como é que nós vamos arrumar recurso para fazer o georreferenciamento e ter o registro. Isso porque muitas vezes você faz o georreferenciamento e, muitas vezes, as pessoas não têm como registrar a propriedade”, explicou.

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