| CONTAG em Marcha e na Defesa dos Direitos Previdenciários dos Agricultores e Agricultoras Familiares | 
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Reunidos(as)
 até esta terça-feira (05), no Centro de Formação da CONTAG, presidentes
 e secretários(as) de Políticas Sociais das Federações que fazem o 
Sistema CONTAG, debatem e apresentam suas opiniões sobre as primeiras 
medidas tomadas pelo Governo Bolsonaro, a exemplo da Medida Provisória 
871/2019; o papel da Marcha das Margaridas 2019 e; o posicionamento da 
CONTAG na defesa das pautas dos povos do campo. 
Publicada
 no Diário Oficial da União, no dia 18 de janeiro, a Medida Provisória 
871/2019 que muda as regras de concessão dos benefícios pagos pelo INSS 
penaliza principalmente os trabalhadores e trabalhadores rurais. 
Sobre a negociação das pautas do campo com o governo federal, o presidente da CONTAG, destaca:      
“A
 CONTAG é uma organização Sindical e é assim que ela vai trabalhar. 
Ainda na eleição entregamos nossa plataforma aos presidenciáveis. 
Seguindo os mesmos passos, passamos à equipe de transição do governo 
Bolsonaro também nossa plataforma com as demandas dos trabalhadores(as) 
rurais. Buscamos uma relação com o governo federal firmada no debate e 
no respeito, para assim mantermos os direitos da classe trabalhadora”, 
ressalta o presidente da CONTAG Aristides Santos, deixando claro que o 
Sistema CONTAG cumprirá sua agenda de negociação e articulação.  
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Presidente da CONTAG, Aristides Santos, fala sobre as primeiras medidas do governo Bolsonaro 
Opinião também defendida pelos presidentes das Federações dos estados do Ceará e do Mato Grosso.  
“Temos
 que pegar os pontos fortes principais que são prejudiciais para os 
trabalhadores(as) rurais  e dialogarmos com governo, a exemplo da MP 
871. Preparar um plano de mobilizações e brigar pelos  nossos direitos”,
 defende o  presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do 
Estado de Mato Grosso (Fetagri-MT), Nilton José de Macedo. 
“Em
 governos de projetos conservadores como o Bolsonaro, nós tivemos 
importantes conquistas históricas, como na Constituição de 88, quando 
saímos do Funrural e fomos para o regime geral da previdência. Em 95, 
conquistamos o Pronaf no governo Fernando Henrique Cardoso.  Portanto, 
não vamos desanimar. É momento de resignificarmos a nossa luta enquanto 
Movimento Sindical.  Vamos negociar, vamos avançar!” afirma o presidente
 da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras 
Familiares do Estado do Ceará,  Raimundo Martins Pereira (Raimundinho). 
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Secretária de Políticas Sociais da CONTAG, Edjane Rodrigues, apresenta pontos da MP 871 
Mesmo
 caminho de conquistas e defesas dos interesses da classe trabalhadora 
que devem ser mantidos nos dias atuais. Como compartilham os presidentes
 das Federações do Espírito Santo e do Paraná. 
Nossa
 posição é impedir que a MP 871 avance no Congresso Nacional, pois 
entendemos que a Medida  não beneficia o trabalhador(a) rural, pelo 
contrário, ela acaba tirando os direitos previdenciários e a assistência
 social dos povos do campo”, pontua o presidente da Federação dos 
Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado do
 Espírito Santo (Fetaes), Julio Cezar Mendel.  
“É
 preciso que o governo federal tenha cautela para não generalizar como 
se tivesse fraude em todos os processos da aposentadoria rural. Por isso
 estamos preocupados e vamos batalhar muito para mostrar que a CONTAG, 
suas 27 federações e seus mais de 4 mil Sindicatos têm uma mobilização 
forte e atuante para impedir que os parlamentares aprovem a Medida”,   
compartilha o presidente da Federação dos Trabalhadores Rurais 
Agricultores Familiares do Estado do Paraná (Fetaep), Ademir Mueller. 
Diante
 de uma agenda de desmonte de direitos e das políticas públicas 
conquistados ao longo dos 55 anos da CONTAG, os presidentes apontam a 
Marcha das Margaridas 2019, como uma importante ação estratégica. 
“A
 Marcha das Margaridas tem esse papel de mobilização das pessoas, de 
avanço da nossa pauta e construção de um diálogo para que a sociedade 
compreenda o papel da Agricultura Familiar nas questões política, 
econômicas e sociais. Na visão da Federação de Pernambuco, a Marcha deve
 ser uma ação de unidade da classe trabalhadora, agregando variadas 
organizações sindicais e movimentos sociais que lutam por políticas 
públicas para as mulheres e os homens do campo”, ressalta a presidenta 
da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Pernambuco 
(Fetape), Cícera Nunes. 
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Secretária de Mulheres da CONTAG, Mazé Morais, compartilha sobre o papel estratégico da Marcha das Margaridas  
“Diante
 das várias ameaças e retirada dos nossos direitos afirmamos a 6ª edição
 da Marcha das Margaridas como ação estratégica de negociação, pressão 
popular e defesa dos interesses das trabalhadoras rurais. Em 2019, a 
Marcha é uma ação fundamental das Margaridas que lutam por um Brasil com
 soberania popular, democracia, justiça, igualdade e livre de 
violência”, afirma a presidenta da Federação dos Trabalhadores e 
Trabalhadoras Rurais de Roraima (Fetagri-RR), Maria Silva. 
Todas
 as contribuições dos(as) presidentes(as), dos secretários(as) de 
Políticas Sociais das 27 Federações e de todos que defendem os 
interesses do trabalhadores(as) do campo são fundamentais para 
fortalecer a agenda de luta do Movimento Sindical. 
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| FONTE: Comunicação CONTAG | 




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