Leite
Setor lácteo e governo irão traçar plano de desenvolvimento para a cadeia produtiva do leite
Objetivo é tornar o setor mais competitivo e previsível em termos de negócio
O Sindicato da
Indústrias de Laticínios e Derivados do Estado do Rio Grande do Sul
(Sindilat-RS) e outras entidades da cadeia produtiva do leite assinaram
um documento para que, juntamente com o governo federal, possam
construir as bases e diretrizes de uma política nacional para o leite. O
objetivo, traçado em reunião realizada no Ministério da Agricultura, em
Brasília, nesta quinta-feira (17/01), é trabalhar uma pauta única entre
produtores e indústria, via Câmara Setorial do Leite, para tornar o
setor mais competitivo e previsível em termos de negócio.
Segundo o presidente do Sindilat-RS
Alexandre Guerra, os representantes da cadeia produtiva do leite
propuseram à ministra da Agricultura, Tereza Cristina, uma agenda
positiva para promover o leite, tanto no mercado interno, como externo.
“Ela está dando uma importância muito grande ao leite, o que nos
entusiasma para que, juntos, possamos encontrar a solução para a
modernização do setor”, destaca. Em sua participação no encontro, o
dirigente solicitou compras governamentais e ressaltou a importância do
projeto leite saudável para desenvolvimento da produção no campo. Também
mencionou a necessidade de retomada do PEP e a urgência da
implementação da isonomia tributária e da simplificação tributária. O
vice-presidente do Sindilat-RS, Caio Vianna, que também participou da
reunião, salientou que o documento ganha maior importância por ter sido
harmonizado por todas as entidades de representação de produtores e
indústrias.
A agenda positiva proposta pelo setor será norteada pelos seguintes eixos:
- Defesa comercial contra importações desleais;
- Competitividade (desoneração tributária, política agrícola, isonomia competitiva, infraestrutura, assistência técnica, qualidade e sanidade, dentre outros);
- Inovação tecnológica;
- Promoção do consumo e imagem do setor;
- Estímulo às exportações.
- Competitividade (desoneração tributária, política agrícola, isonomia competitiva, infraestrutura, assistência técnica, qualidade e sanidade, dentre outros);
- Inovação tecnológica;
- Promoção do consumo e imagem do setor;
- Estímulo às exportações.
Também assinaram o documento o presidente
do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas; o presidente da Câmara Setorial
da Cadeia Produtiva do Leite e Derivados e da Comissão Nacional de
Pecuária de Leite da CNA, Rodrigo Sant´Anna Alvim; o diretor executivo
da Viva Lácteos, Marcelo Martins; o presidente da ABIQ, Fábio
Scarcelli; o chefe-geral da Embrapa Gado de Leite, Paulo do Carmo
Martins; o presidente da Abraleite, Geraldo Borges, e o presidente do
G100, Vasco Praça Filho.
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