Alerta aos produtores para os sinais da circovirose Suína
A Circovirose Suína é catalogada como um dos maiores desafios enfrentados mundialmente pela suinocultura industrial. A doença tem como agente o Circovírus Suínos do tipo 2 (PCV2), da família circoviridae. Altamente contagioso e resistente, o vírus é responsável por uma série de prejuízos produtivos.A doença ataca o sistema imunológico dos animais e atinge suínos de várias idades, do desmame até o setor de terminação. Entre os sinais clínicos mais comuns estão retardo no crescimento, anemia, icterícia e refugagem, que é a síndrome de definhamento progressivo. Dados recentes indicam que o PCV2 aumenta a taxa de mortalidade em animais de maternidade, creche e até em fase final de produção.
“A Circovirose atinge os suínos em diversas fases de criação, o que aumenta as taxas de mortalidade dentro da granja e gera uma série de prejuízos econômicos, associados às perdas zootécnicas, piora na conversão alimentar e gastos com tratamento”, afirma o Diretor da Unidade de Suínos da Ceva Saúde Animal, Júlio Acosta.
O PCV2 é responsável por um complexo de doenças, entre elas a Síndrome de Refugagem (PMWS) e a Síndrome de Dermatite e Nefropatia (PDNS). Além disso, por conta da imunossupressão, os suínos ficam sujeitos à ação de outros agentes oportunistas, que podem estimular o surgimento de uma série patologias entéricas e respiratórias. Atualmente, o sequenciamento genômico do PCV2 apresenta cinco genótipos, PCV2a, PCV2b, PCV2c, PCV2d, e PCV2e.
O controle da patologia envolve uma série de ações, entre elas, investimentos em biosseguridade, manejo, nutrição, e principalmente, na imunização dos suínos, através da vacinação.
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