Milho
Milho: melhora o poder de compra do produtor de frangos
Baixa de preços do milho combinada com a valorização do frango vem fazendo com que suba o poder de compra do produtor em relação ao grão
A baixa de preços
do milho combinada com a valorização do frango vem fazendo com que suba o
poder de compra do produtor em relação ao grão. Mas esse poder de
compra continua aquém do registrado há pouco mais de um ano. O menor
poder de compra dos últimos 24 meses foi registrado no trimestre
março/maio de 2018, período em que uma tonelada de frango vivo adquiria
não mais que três toneladas de milho, um terço a menos que em idêntico
trimestre de 2017.
Embora despercebida na ocasião, a reversão começou no decorrer de maio, mas só se tornou significativa no segundo semestre. Não porque os preços do milho se tornassem mais adequados ao momento e, sim, porque – forçado pelo mercado recessivo – o setor começou a readequar a produção.
Foi graças a isso que, em menos de seis meses, o frango vivo obteve valorização superior a 50%. No mesmo espaço de tempo os preços do milho recuaram menos de 10%. Também graças a isso é que, neste mês, o volume de milho adquirível com uma tonelada de frango vivo aproxima-se novamente das 5 toneladas, cerca de 60% a mais que o permitido em abril passado.
Embora despercebida na ocasião, a reversão começou no decorrer de maio, mas só se tornou significativa no segundo semestre. Não porque os preços do milho se tornassem mais adequados ao momento e, sim, porque – forçado pelo mercado recessivo – o setor começou a readequar a produção.
Foi graças a isso que, em menos de seis meses, o frango vivo obteve valorização superior a 50%. No mesmo espaço de tempo os preços do milho recuaram menos de 10%. Também graças a isso é que, neste mês, o volume de milho adquirível com uma tonelada de frango vivo aproxima-se novamente das 5 toneladas, cerca de 60% a mais que o permitido em abril passado.
Porém – não custa citar – se está apenas
retornando aos mesmos níveis de um ano atrás (cerca de 4,9 toneladas em
outubro de 2017). Sem contar que o poder de compra atual permanece ainda
aquém das 5,5 toneladas de agosto do ano passado.
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