A seca e os alimentos para os animais da caatinga
Nestas fotografias podemos observar plantas de imbuzeiros com frutos caídos ao chão sendo consumidos pelos animais da caatinga. As fotografias foram obtidas no município de Petrolina, PE.
Os fatos
A seca que vem castigando o Sertão de Pernambuco nos últimos anos tem causado danos severos para fauna e flora da região, principalmente para os animais silvestres que tem dificuldade para encontra água e alimentos na caatinga seca. De março de 2016 até março de 2017, choveu apenas 145,1 mm na região. A partir de março de 2016 as chuvas foram as seguintes: março – 33,5 mm, abril – 3,7 mm, maio – 15,6 mm, junho – 0, julho – 3,8 mm, agosto – 0, setembro – 0, outubro – 25,0 mm, novembro – 7,2 mm e dezembro com 9,5 mm, totalizando 106,3 mm no período. Este ano a distribuição foi a seguinte: janeiro – 0, fevereiro – 35,5 mm e março até hoje -3,3 mm. Assim, se levarmos em conta as chuvas de março de 2016 até março de 2017, temos um total de 145,1 mm. Este volume é semelhante ao ocorrido no ano de 2012 quando foram registrados somente 147,0 mm na região. Diante desse cenário, algumas plantas da caatinga destacam-se na produção de frutos, mesmo diante de uma irregularidade pluviométrica gravíssima, como o imbuzeiro. Embora sua produção também tenha sido afetada pela seca recorrente, elas ainda conseguem produzir bastantes frutos que vão alimentar muitos animais da fauna e flora da caatinga.
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