Como criar miniporco
A versão miniatura de suínos vive em ambiente doméstico e passeia por ruas e parques
Ao contrário do estereótipo que se tem dos porcos em geral, o miniporco é limpo e gosta de tomar banho. Curioso e brincalhão, convive bem com outros bichos. Não solta pelos e pode ser treinado para definir um local para realizar as necessidades. Com expectativa de vida de 25 anos, o porquinho não ultrapassa 40 centímetros de altura e o peso varia de 35 a 50 quilos.
Para criadores interessados em aumentar o orçamento mensal, o miniporco é uma ótima alternativa de diversificação em um segmento comercial que não para de crescer. Nos últimos anos, o mercado pet vem registrando expansão significativa mesmo em um período de crise severa para vários setores da economia.
Por ser resistente, o miniporco tem capacidade de se adaptar a
diferentes lugares e locais com condições climáticas variadas. De porte
pequeno, também não demanda muito espaço, permitindo o manejo até em
quintais de residências. Como cada exemplar equivale a 20% do tamanho de
um porco convencional, calcula-se que um total de seis minis possa
dividir uma área destinada a um suíno grande.
Se houver na propriedade uma instalação ociosa e que possa ser aproveitada, a opção contribui para reduzir os custos da lida com o animal. No entanto, gastos com a saúde do plantel não podem ser economizados. Tal qual seus pares maiores, o miniporco deve ser medicado por um veterinário profissional.
Para começar uma criação com um macho e seis fêmeas jovens, contando com terreno para recinto individual para o reprodutor, três maternidades e cercado para convívio, o investimento soma cerca de R$ 26 mil. Com vendas previstas para iniciar a partir do desmame dos leitões, que ocorre com 45 dias de vida, o retorno pode ser obtido em dois anos.
Conta-se que a origem dos miniporcos ocorreu em países do Hemisfério Norte, devido à possibilidade de seu uso na realização de análises da área de biomedicina. Dadas as similaridades de algumas partes dos suínos com os órgãos humanos, a miniatura do animal pode ser adotada como cobaia para estudos em laboratórios de institutos e empresas de pesquisa.
Mãos à obra
>>> INÍCIO Para evitar o risco de comprar exemplares comuns em vez de miniporcos, assegure-se sobre a procedência do plantel do fornecedor. Assim, para começar a atividade, dê preferência para adquirir animais de estabelecimentos idôneos e que tenham referências. A qualidade genética dos pequenos mamíferos é muito importante para a saúde da criação e o comércio do novo empreendimento.
>>> AMBIENTE A rusticidade dos suínos permite que os animais tolerem diferentes condições climáticas e apresentem bom desenvolvimento em qualquer região do país. Contudo, é indicado que haja boa ventilação natural em locais quentes e cortinas para barrar ventos em lugares frios. Também recomenda-se que a área de criação seja seca e iluminada. Para reduzir custos, espalhe pelo chão maravalha, palha e casca de arroz, mistura que substitui a necessidade de ter esterqueiras e lagoas para eliminação dos excrementos do plantel.
>>> INSTALAÇÃO Pode ser uma construção nova de alvenaria ou madeira, com telha de barro e piso de terra batida ou cimentado. Uma alternativa é usar alguma estrutura já existente na propriedade, fazendo adaptação em uma pocilga ou galpão. A posição mais adequada para o abrigo é a leste-oeste, porém, o mais necessário é que seja um espaço seco, limpo e plano ou levemente inclinado, com até 6% de declividade. Adote o mesmo modelo utilizado para a criação de suínos convencionais, com divisórias para as várias etapas de criação, como baias para matrizes, reprodução, maternidade e desmame das crias.
>>> CUIDADOS Com a higiene do local de criação são exigidos para manter os animais saudáveis. Lave calhas, fossa e todos os equipamentos envolvidos na rotina da atividade. O uso de lança-chamas é uma opção para desinfetar toda a infraestrutura envolvida no manejo. É obrigatório que os miniporcos sejam vacinados contra as principais doenças da espécie, de acordo com os órgãos da Secretaria de Agricultura do município ou da região.
>>> ALIMENTAÇÃO Deve ser balanceada, seguindo uma rotina de horários. Forneça ração própria para suínos três vezes ao dia e complemente com hortaliças e frutas.
>>> reprodução Só depois de um ano de idade, embora os miniporcos sejam considerados adultos ao atingirem o oitavo mês de vida. Após cerca de 115 dias de gestação, as pequenas mães chegam a gerar, em média, quatro filhotes, em dois partos por ano. Após 45 dias, as crias já podem ser desmamadas.
Se houver na propriedade uma instalação ociosa e que possa ser aproveitada, a opção contribui para reduzir os custos da lida com o animal. No entanto, gastos com a saúde do plantel não podem ser economizados. Tal qual seus pares maiores, o miniporco deve ser medicado por um veterinário profissional.
Para começar uma criação com um macho e seis fêmeas jovens, contando com terreno para recinto individual para o reprodutor, três maternidades e cercado para convívio, o investimento soma cerca de R$ 26 mil. Com vendas previstas para iniciar a partir do desmame dos leitões, que ocorre com 45 dias de vida, o retorno pode ser obtido em dois anos.
Conta-se que a origem dos miniporcos ocorreu em países do Hemisfério Norte, devido à possibilidade de seu uso na realização de análises da área de biomedicina. Dadas as similaridades de algumas partes dos suínos com os órgãos humanos, a miniatura do animal pode ser adotada como cobaia para estudos em laboratórios de institutos e empresas de pesquisa.
>>> INÍCIO Para evitar o risco de comprar exemplares comuns em vez de miniporcos, assegure-se sobre a procedência do plantel do fornecedor. Assim, para começar a atividade, dê preferência para adquirir animais de estabelecimentos idôneos e que tenham referências. A qualidade genética dos pequenos mamíferos é muito importante para a saúde da criação e o comércio do novo empreendimento.
>>> AMBIENTE A rusticidade dos suínos permite que os animais tolerem diferentes condições climáticas e apresentem bom desenvolvimento em qualquer região do país. Contudo, é indicado que haja boa ventilação natural em locais quentes e cortinas para barrar ventos em lugares frios. Também recomenda-se que a área de criação seja seca e iluminada. Para reduzir custos, espalhe pelo chão maravalha, palha e casca de arroz, mistura que substitui a necessidade de ter esterqueiras e lagoas para eliminação dos excrementos do plantel.
>>> INSTALAÇÃO Pode ser uma construção nova de alvenaria ou madeira, com telha de barro e piso de terra batida ou cimentado. Uma alternativa é usar alguma estrutura já existente na propriedade, fazendo adaptação em uma pocilga ou galpão. A posição mais adequada para o abrigo é a leste-oeste, porém, o mais necessário é que seja um espaço seco, limpo e plano ou levemente inclinado, com até 6% de declividade. Adote o mesmo modelo utilizado para a criação de suínos convencionais, com divisórias para as várias etapas de criação, como baias para matrizes, reprodução, maternidade e desmame das crias.
>>> CUIDADOS Com a higiene do local de criação são exigidos para manter os animais saudáveis. Lave calhas, fossa e todos os equipamentos envolvidos na rotina da atividade. O uso de lança-chamas é uma opção para desinfetar toda a infraestrutura envolvida no manejo. É obrigatório que os miniporcos sejam vacinados contra as principais doenças da espécie, de acordo com os órgãos da Secretaria de Agricultura do município ou da região.
>>> ALIMENTAÇÃO Deve ser balanceada, seguindo uma rotina de horários. Forneça ração própria para suínos três vezes ao dia e complemente com hortaliças e frutas.
>>> reprodução Só depois de um ano de idade, embora os miniporcos sejam considerados adultos ao atingirem o oitavo mês de vida. Após cerca de 115 dias de gestação, as pequenas mães chegam a gerar, em média, quatro filhotes, em dois partos por ano. Após 45 dias, as crias já podem ser desmamadas.
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